Enunciado:
- a) Caracterize o trabalho infantil no Brasil.
- b) Explique a necessidade da irradicação do trabalho infantil no Brasil e no mundo.
Questões relacionadas
- Matemática | 3.6 Exponencial
(FUVEST 2012 1a FASE) Uma substância radioativa sofre desintegração ao longo do tempo, de acordo com a relação m(t) = ca^-kt, em que a é um número real positivo, t é dado em anos, m(t) é a massa da substância em gramas e c, k são constantes positivas. Sabe-se que m0 gramas dessa substância foram reduzidos a 20% em 10 anos. A que porcentagem de m0 fi cará reduzida a massa da substância, em 20 anos?
- Matemática - Fundamental | 4.3 Equação do 1º Grau com Duas Incógnitas
O custo diário de produção de um artigo é C = 50 + 2 x, onde x é a quantidade diária produzida.
Cada unidade do produto é vendida a R$ 6,50. Calcule o valor de x para que não haja prejuízo.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
NARIZINHO ARREBITADO
Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:
— Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...
Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia da mais encantadora das netas - Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como todos dizem/. Narizinho tem sete anos, é morena como jambo, gosta muito de pipoca e já sabe fazer uns bolinhos de polvilho bem gostosos.
Na casa, ainda existem duas pessoas - tia Nastácia, negra de estimação que carregou Lúcia em pequena, e Emília, uma boneca de pano bastante desajeitada de corpo. Emília foi feita por tia Nastácia, com olhos de retrós preto e sobrancelhas tão lá em cima que é ver uma bruxa. Apesar disso Narizinho gosta muito dela; não almoça nem janta sem a ter ao lado, nem se deita sem primeiro acomodá-la numa redinha entre dois pés de cadeira.
Além da boneca, o outro encanto da menina é o ribeirão que passa pelos fundos do pomar. Suas águas, muito apressadinhas e mexeriqueiras, correm por entre pedras negras de limo, que Lúcia chama as “tias Nastácias do rio”.(...)
LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. Brasiliense, 2003.- ( Sítio do Picapau Amarelo)
Identifique o sentido da palavra mexeriqueiras de acordo com o texto.
- Geografia | 7.1 Ordem Geopolítica
O ALTO CUSTO DA ROUPA BARATA
"O barato que sai caro." Esse popular clichê fica nítido no documentário The true cost ("o verdadeiro custo"), do diretor Andrew Morgan, que investiga as práticas inconsequentes da indústria da moda ao inundar o mercado com roupas de baixo preço e quase descartáveis. O filme denuncia que alguém paga o preço para uma roupa custar muito barato, mostrando histórias chocantes, como um vilarejo em que há uma grande incidência de crianças nascidas com deficiências mentais e físicas devido aos resíduos da indústria têxtil que poluem as águas da região. Mas o documentário também traz uma contraposição: a ação de pessoas que estão trabalhando para mudar essa realidade, como a inglesa Safia Minney, uma das pioneiras do conceito de "comércio justo" no mundo.
RODRIGO V. CUNHA
Adaptado de revistatrip.uol.com.br, 29/01/2019.
O conceito de "comércio justo", mencionado no texto, engloba o compromisso de viabilizar que o preço pago por uma mercadoria resulte nas seguintes garantias:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Texto base: Texto para à questão.
O olho de vidro do meu avô
Dizem que ele viajou para São Paulo. Naquele tempo, São Paulo ficava quase em outro país. Foi comprar esse olho que não via. Ele jamais acreditou que, em terra de cego, quem tem um olho é rei. Venceu longos dias de estrada, poeira, lama, fantasiado de pirata, como se fosse Carnaval. Tudo para conquistar um olho. Meu avô era vaidoso, mesmo sem desejar ter reinado. Voltou com dois olhos, mas apreciando a paisagem apenas com o lado direito. Pelo olho esquerdo ele só adivinhava. Um olho era de mentira e o outro era de verdade. Mas isso não lhe trazia problemas. Cego é aquele que não quer ver. Ele via muito. Tudo no mundo é, em parte, uma verdade e, por outra parte, uma mentira. Com o olho direito meu avô via o Sol, a luz, o futuro, o meio-dia. Com o olho esquerdo ele via a Lua, o escuro, o passado, a meia-noite. Um dia me falaram que a alma tem dois olhos. Com um, ela olha para o tempo, com o outro, ela namora a eternidade. Um olho é do amor e o outro é do desamor. [...] Um dia eu virei meu avô. Minha mãe me vestiu de pirata. Eu nem sabia o que era Carnaval. Meu desejo era afastar a venda que cobria o meu olho e me impedia de ver melhor. Faltava luz para o meu olhar. Mas sem a venda eu deixaria de ser pirata e ainda mataria a alegria da minha mãe de me ver como seu pai. Com um olho eu via o baile, as máscaras, os disfarces. Com o outro eu invadia caravelas, assaltava navios, vencia mares, me assustava com os tesouros. Como meu avô, eu via o visível e me encantava com o invisível. Não ter um olho é ver duas vezes. Com um olho você vê o raso e com o outro mergulha no fundo. Bartolomeu Campos de Queirós. O olho de vidro do meu avô. São Paulo: Moderna, 2004. p. 13-14.
Releia.
“Naquele tempo, São Paulo ficava quase em outro país.”
Marque a alternativa que traz o sentido correto da frase.