Texto para a questão.
CAVALEIRO: Ora bolas, é apenas um livro. Presentinho chinfrim. Um livro, para o Imperador? IMPERADOR: Deixe-me ver. CAVALEIRO: (relutante) Ora, Imperador, por que perder tempo lendo um livro? Nem sabemos do que se trata [...] IMPERADOR: Mas se não “lê-lo, como sabê-lo”? Passe-me o livro. (pega o livro) Interessante...(vai lendo) Muito curioso. Blá-blá-blá...Quem diria! CAVALEIRO: O que foi, majestade? O que há de tão interessante nesse livro? IMPERADOR: São relatos de viagem, de um viajante que esteve por aqui, explorando essas terras. E sabe o que ele descobriu? CAVALEIRO: A pólvora. IMPERADOR: Não! Ele descobriu o canto mais belo do mundo... É de um rouxinol. (suspira) Como eu gostaria de ouvi-lo. CAVALEIRO: E por acaso esse viajante disse onde vive esse rouxinol? IMPERADOR: O Rouxinol? Vive aqui, em minhas terras, e ninguém me avisou! CAVALEIRO: Pois deviam. Que absurdo, senhor! Ele vive por aqui? Onde exatamente? (Ele estica o olho para ver, mas o imperador fecha o livro). IMPERADOR: Não tem mapa algum. [...] CRISPUN, Denise. O Rouxinol e o Imperador. Adaptação da história de Hans Christian Andersen. Disponível em: https://cbtij.org.br/
wp-content/uploads/2014/04/cbtij-dramaturgia-denise-crispun-o-rouxinol-e-o-imperador-2012.pdf. Acesso em: 2 jun. 2019.
Na fala “Ora, Imperador, por que perder tempo lendo um livro? Nem sabemos do que se trata”, no terceiro parágrafo, é possível perceber que uma das funções do cavaleiro era a de