Leia o texto. Em 1808, a Família Real portuguesa fugiu de Portugal para o Brasil, após a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte. Esse episódio foi extremamente importante para a Independência do Brasil, pois a presença dos membros da Família Real, comandada por D. João VI, mudou o cenário social e cultural do Rio de Janeiro, além de permitir a abertura econômica da colônia. [...] Essas mudanças foram criando uma necessidade e um sentimento de separação da metrópole portuguesa pois os membros da classe que dominava a colônia perceberam que poderiam se enriquecer ainda mais sem o controle que Portugal exercia sobre o Brasil. [...] Disponível em: <http://escolakids.uol.com.br/independencia-do-brasil-1.htm>. Acesso em: 04 dez. 2015
a) Quais foram as principais melhorias ocorridas no Rio de Janeiro com a instalação da família
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
(UERJ) A ARTE DE ENGANAR
Em seu livro Pernas pro ar, Eduardo Galeano recorda que, na era vitoriana, era proibido mencionar “calças” na presença de uma jovem. Hoje em dia, diz ele, não cai bem utilizar certas expressões perante a opinião pública: “O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado; imperialismo se chama globalização; suas vítimas se chamam países em via de desenvolvimento; oportunismo se chama pragmatismo; 1despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral” etc.
A lista é longa. Acrescento os inúmeros preconceitos que carregamos: ladrão é sonegador; lobista é consultor; 2fracasso é crise; especulação é derivativo; latifúndio é agronegócio; desmatamento é investimento rural; lavanderia de dinheiro escuso é paraíso fiscal; 3acumulação privada de riqueza é democracia; socialização de bens é ditadura; governar a favor da maioria é populismo; tortura é constrangimento ilegal; invasão é intervenção; 4peste é pandemia; 5magricela é anoréxica.
Eufemismo é a arte de dizer uma coisa e acreditar que o público escuta ou lê outra. É um jeitinho de escamotear significados. De tentar encobrir verdades e realidades.
Posso admitir que pertenço à terceira idade, embora esteja na cara: sou velho. 6Ora, poderia dizer que sou seminovo! Como carros em revendedoras de veículos. Todos velhos! Mas o adjetivo seminovo os torna mais vendáveis.
Coitadas das palavras! Elas 7são distorcidas para que a realidade, escamoteada, permaneça como está. Não conseguem, contudo, escapar da luta de classes: pobre é ladrão, 8rico é corrupto.
Pobre é viciado, rico é dependente químico.
Em suma, eufemismo é um truque semântico para tentar amenizar os fatos.
Frei Betto. Adaptado de O Dia, 21/03/2015.
Na produção do humor, traço típico da crônica, o autor combina eufemismos com outros recursos ou figuras de linguagem.
O exemplo em que o humor é produzido por meio da superposição entre um eufemismo e uma comparação entre elementos distintos é:
- Biologia | 4.2 Citoplasma
(UNICENTRO) Sobre as funções do retículo endoplasmático liso em uma célula eucariótica, é correto afirmar:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 7.07 Vozes Verbais
Texto base: 10674048
Leia a seguir um texto representativo do gênero artigo de opinião e responda à questão. Os porquinhos vão à praia As cestas de lixo nunca serão suficientes para os porquinhos Era só lixo. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon [...] . É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, mas o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Comlurb, a companhia municipal de limpeza. Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público? É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam de dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam na areia latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos. Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? Na Cidade Maravilhosa, o terceiro maior orçamento da prefeitura é o da Comlurb. Só perde para Educação e Saúde. Por ano, a prefeitura gasta R$ 1 bilhão coletando lixo dos prédios e das ruas. [...] [...] Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes [...] E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira. [...] Experimente responder a estas perguntas: Jogo lixo na rua? Já deixei lixo na praia? De carro, furo o sinal vermelho? Acelero no sinal amarelo para assustar o pedestre? Buzino sem parar e xingo no trânsito? [...] Deixo meu cachorro fazer cocô na rua sem recolher? Já fiz xixi publicamente? Corro de bicicleta na calçada, pondo em risco velhinhos e crianças? Abro a mala do carro estacionado para fazer ecoar meu som predileto? Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho no próximo ano? Os porquinhos vão à praia. AQUINO, Ruth de. Época. 29 dez. 2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/
Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao-praia.html>. Acesso em: 06 jun. 2017. Adaptado. Glossário
Comlurb – Companhia Municipal de Limpeza Urbana.
Enunciado:
Se no penúltimo parágrafo do texto o trecho “Experimente responder a estas perguntas” fosse trocado por “Pergunte-se”, qual seria a mudança realizada com relação às vozes verbais?
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Tribus urbanas de Medellín buscan convivencia en el Parque de los Deseos
'Metrojuventud, viene adelantando gestiones para que los jóvenes compartan el espacio sin agredirse y para que no se presenten disputas', señaló Jorge Ceballos, subsecretario de Orden Civil.
La moda y las expresiones culturales de los jóvenes son cada vez más difíciles de describir con una sola palabra. Antes era posible definirlos como emos, flogguers, punks, metaleros, tectónicos, etc. Ahora son un híbrido, una mezcla entre todos y lo definible deja de serlo cuando una nueva tendencia llega a la ciudad.
El que parece emo dice que no lo es y el que parece metalero prefiere el hard core, mientras otros montan en skate pero les gusta el punk o el hip-hop.
Una de las principales manifestaciones que determina la caracterización de los adolescentes es la música. Por ejemplo, la que está entrando ahora es el tecno, y aunque el término viene de los 80, se habla de un sonido electrónico actual que se puede bailar y es distinto a la tectónica, que estuvo de moda hasta hace poco.
Uno de los principales territorios donde se manifiestan estas expresiones es el Parque de Los Deseos, en el norte de la ciudad. Allí está Roxana N., conocida entre sus amigos como 'Gotita Mosh'. Tiene 15 años, su cabello es rubio y fucsia, usa ropa colorida.
"Lo que a mí me gusta me lo pongo y no me importa si me dicen emo o tectónica. Me gusta el rock, pop y punk. También me gustan los toques de tecno, pues me encuentro a muchos amigos y es bacano para escuchar y bailar. Es muy diferente a la tectónica, eso ya pasó de moda", explica.
En el Parque de los Deseos las expresiones de afecto, diversas y espontáneas, se mezclan con las manifestaciones culturales. Y aunque desde fuera pretendamos encasillar o etiquetar al otro, este Parque poco a poco se convierte en un territorio para que quien desee expresarse lo haga libremente.
Sin embargo, tal confluencia de subculturas ha generado algunos problemas de convivencia.
"Hace tiempo hubo una pelea en el Parque. Un grupo de muchachos apuñaló a una joven amiga de otro grupo. Desde ahí se mantienen los enfrentamientos", explica Leiden, un joven de una de las 'barras'.
Al respecto la Alcaldía de Medellín aclaró que viene trabajando para que hechos de ese tipo no se repitan en este lugar, que sin duda es el favorito de muchos jóvenes de la ciudad.
http://www.eltiempo.com/colombia/antioquia/tribus-urbanas-buscan-convivencia-en-el-parque-de-los-deseos_7769220-1 (fragmento)
La dificultad en definir la tribu a que un joven pertenece se debe a
- Língua Portuguesa | 1.1 Variações Linguísticas
Futebol: “A rebeldia é que muda o mundo”
Conheça a história de Afonsinho, o primeirojogador do futebol brasileiro a derrotar a cartolagem e aconquistar o Passe Livre, há exatos 40 anosPelé estava se aposentando pra valer pela primeira vez, então com a camisa do Santos (porque depois voltaria a atuar pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos), em 1972, quando foi questionado se, finalmente, sentia-se um homem livre. O Rei respondeu sem titubear:
— Homem livre no futebol só conheço um: o Afonsinho. Este sim pode dizer, usando as suas palavras, que deu o grito de independência ou morte. Ninguém mais. O resto é conversa.
Apesar de suas declarações serem motivo de chacota por parte da mídia futebolística e até dos torcedores brasileiros, o Atleta do Século acertou. E provavelmente acertaria novamente hoje.
Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano. Pelo reconhecimento do caráter e personalidade de um dos jogadores mais contestadores do futebol nacional. E principalmente em razão da história de luta — e vitória — de Afonsinho sobre os cartolas.
ANDREUCCI, R. Disponível em: http://carosamigos.terra.com.br. Acesso em: 19 ago. 2011.
O autor utiliza marcas linguísticas que dão ao texto um caráter informal. Uma dessas marcas é identificada em: