Relacione o significado da palavra independência com a independência do Brasil. A independência é um acontecimento importante para a História de um país porque
Questões relacionadas
- Geografia | A. Globalização
Não estou mais pensando como costumava pensar. Percebo isso de modo mais acentuado quando estou lendo. Mergulhar num livro, ou num longo artigo, costumava ser fácil. Isso raramente ocorre atualmente. Agora minha atenção começa a divagar depois de duas ou três páginas. Creio que sei o que está acontecendo. Por mais de uma década venho passando mais tempo on-line, procurando e surfando e algumas vezes acrescentando informação à grande biblioteca da internet. A internet tem sido uma dádiva para um escritor como eu. Pesquisas que antes exigiam dias de procura em jornais ou na biblioteca agora podem ser feitas em minutos. Como disse o teórico da comunicação Marshall McLuhan nos anos 60, a mídia não é apenas um canal passivo para o tráfego de informação. Ela fornece a matéria, mas também molda o processo de pensamento. E o que a net parece fazer é pulverizar minha capacidade de concentração e contemplação.
CARR. N. “Is Google making us stupid?”. Disponível em: www.theatlantic.com. Acesso em: 17 fev. 2013 (adaptado).
Em relação à internet, a perspectiva defendida pelo autor ressalta um paradoxo que se caracteriza por
- História | 1.5 Ciclo do Açúcar e Sociedade Colonial
A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras; convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e essa maneira vivem desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida.
GÂNGAVO, P M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil.
Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado)
A observação do cronista português Pero de Magalhães de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e R na língua mencionada demonstra a
- História
A arabização foi um fenômeno ligado à expansão muçulmana nos séculos VII e VIII. Sobre esse processo, é correto afirmar que
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Existiam escravos entre os astecas?
Havia a classe dos tlatlacotin, que era formada por prisioneiros de guerra, condenados pela justiça civil, pessoas com dívidas de jogo ou arruinadas pela bebida e estrangeiros, remanescentes de povos que foram conquistados ou dizimados pelos astecas. A palavra tlatlacotin costuma ser traduzida por "escravos", mas o termo é inexato. Para saldar uma dívida, eles podiam trabalhar para um senhor. Essa relação estava mais próxima da servidão do que da escravidão por dívidas, pois os tlatlacotin podiam morar em suas próprias residências, no caso dos homens, podiam se casar com mulheres livres, e seus filhos eram considerados livres.
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u56.jhtm. Acesso em 18/11/09
Partindo do texto, apresente um argumento que comprove que os tlatlacotin não podiam ser considerados trabalhadores livres.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Me dê motivos
Se você está bem com seu namorado, namorada, marido ou esposa, se acha que encontrou sua cara-metade e que nada pode abalar vossa paz, sugiro um teste: experimentem, juntos, forrar um quarto com papel de parede. Caso, meia hora após o início das hostilidades, digo, das atividades, ainda houver um vínculo afetivo entre os dois, pode crer: é amor de verdade, desses capazes de perdurar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, de sobreviver a shoppings em véspera de Natal e até – Deus lhes poupe – ao nascimento de trigêmeos.
Colar papel de parede, em casal, lembra muito estar perdido de carro, em casal: acusações mútuas, soluções antagônicas, ansiedade, desespero. A diferença é que, ao se perder de carro, você fareja o perigo [...].
Ao papel de parede, contudo, os amantes se entregam álacres, ternos e tenros como as criancinhas ao mar no filme Tubarão. Afinal, trata-se de uma melhoria para a casa, um gesto em nome da beleza, um desses bucólicos projetos dominicais que parecem trazer consigo a confirmação de nossa felicidade, tipo fazer pão, tomar banho de banheira, ir à Pinacoteca. Como desconfiar que a meiga estampa colorida é o forro da tumba em que será sepultado o casamento?
Você se lembra da época não tão remota em que colávamos adesivos no carro durante as eleições? Então deve se recordar que, por mais cuidado que tomássemos, sempre ficava uma ou outra bolha de ar. Agora, imagine 18 rolos adesivos de 1,20 m × 2 m sendo aplicados a quatro mãos – é esse o tamanho da encrenca.
Subindo em duas cadeiras, você e sua cara-metade colam a pontinha do primeiro rolo, lá no alto. O desafio é os dois irem puxando o papel vegetal por trás, desenrolando e colando o troço de cima pra baixo, SIMULTANEAMENTE. Um milímetro que um lado (i.e., um cônjuge) vá mais rápido que o outro, o papel engrouvinha [...].
Adiantando o lado retardatário, vocês tentam reparar o erro, mas só piora [...]. Aí, começam as acusações. Um diz que o outro foi lerdo, o outro diz que o um é que se apressou. [...] O mais afoito [...] sugere descolarem a parte que engrouvinhou e colar de novo. O mais cauteloso [...] discorda. O afoito, contudo, não quer nem saber e puxa o papel: as bolhas e estrias somem, assim como uma faixa de 1,20 m × 10 cm de tinta e massa corrida, arrancada pelo adesivo.
O afoito tenta colar de novo, mas o volume das cascas de tinta e massa corrida fica evidente – parece um tapete estendido sobre a areia da praia. Vocês olham a parede. Só 30 cm do primeiro rolo foi aplicado. Ainda faltam 35,7 m. Vocês se olham. Estão juntos há seis anos. Pensavam em ter filhos, [...] e quem sabe até, um dia, forrar aquele quarto com um belo papel de parede.
PRATA, Antonio. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2013/09/1349023-me-de-motivos.shtml>.
Acesso em: 17 fev. 2014. Adaptado.
No primeiro e no terceiro parágrafos, algumas palavras que aproximam a linguagem da crônica ao falar informal são