A constituição de 1988 ressaltou a ampliação das liberdades civis e dos direitos e das garantias individuais dos brasileiros.
O artigo apresentado contempla os povos indígenas e assegura-lhes
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 13. A Expansão do Islã e os Reinos Africanos
Leia o trecho do Corão a seguir e, depois, observe a imagem.
Versículo 712:
Em relação aos outros profetas, o nosso Profeta veio mais tarde no tempo, a fim de lhes completar a Mensagem e universalizar a Religião. E, decididamente, foi depois da era dele que o processo de unificação do mundo se iniciou. O processo ainda não está completo, mas está andando a passos largos.
Disponível em: www.ligaislamica.org.br/alcorao_sagrado.pdf. Acesso em: 28 out. 2018.
Ilustração do livro Maqamat Al-Hariri, de 1237
Disponível em: https://aventar.eu/tag/ibn-arrik/. Acesso em: 28 out. 2018.
Quais fatos históricos, presentes na história do Islã, são representados pelo trecho do Corão e pela imagem?
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Nunca mais que o cabriolé de Seu Lula enchesse as estradas com a música de suas campainhas. A família do Santa Fé não ia mais à missa aos domingos. A princípio correra que era doença no velho. Depois inventaram que o carro não podia mais rodar, de podre que estava. Os cavalos não aguentavam mais com o peso do corpo. Na casa-grande do engenho do capitão Tomás a tristeza e o desânimo haviam tomado conta até de D. Amélia. Não tinha coragem de sair de casa com aquela afronta, ali a dois passos, com um morador atrevido sem levar em conta as ordens do senhor de engenho. Todos na várzea se acovardavam com as ordens do cangaceiro. O governo mandava tropa que maltratava o povo, e a força do bandido não se abalava. Pobre de seu marido, que não pudera contar com a ajuda dos outros proprietários. Estivera no Santa Rosa e o conselho que lhe deram fora para que não tomasse providência nenhuma perante as autoridades. Todos temiam as represálias. Lula não lhe dizia nada, mas só aquilo de não querer mais botar a cabeça de fora, de fugir até das obrigações de sua devoção, dizia da mágoa que lhe andava na alma. Não lhe tocara no assunto, mas teve vontade de tomar o trem e ir valer-se do Presidente. Não faria isto para não humilhá-lo. Era o fim que ela não esperava que chegasse assim. O engenho se arrastava na safra de quase nada. Mas ainda moía. [...]
REGO, J. L. do. Fogo Morto. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1977.
No texto, os desdobramentos da narrativa conduzem o leitor a compreender o(a)
- Arte | 6.2 Vanguardas Artísticas
TEXTO I
RAUSCHENBERG, R. Cama. Óleo e lápisem travesseiro, colcha e folha em suporte de madeira. 191,1 x 80x 20,3 cm.
Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, 1995. Disponível em: www.moma.org. Acesso em: 08jun. 2017.
TEXTO II
No verão de 1954, o artista Robert Rauschenberg (n.1925) criou o termo combine para se referir a suas novas obras que possuíam aspectos tanto da pintura como da escultura.
Em 1958, Cama foi selecionada para ser incluída em uma exposição de jovens artistas americanos e italianos no Festival dos Dois Mundos em Spoleto, na Itália. Os responsáveis pelo festival, entretanto, se recusaram a expor a obra e a removeram para um depósito.
Embora o mundo da arte debatesse a inovação de se pendurar uma cama numa parede, Rauschenberg considerava sua obra “um dos quadros mais acolhedores que já pintei, mas sempre tive medo de que alguém quisesse se enfiar nela”.
DEMPSEY, A. Estilos, escolas e movimentos: guia enciclopédico da arte moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
A obra de Rauschenberg chocou o público na época em que foi feita, e recebeu forte influência de um movimento artístico que se caracterizava pela
- Matemática - Fundamental | 07. Ângulos e Retas
Em um paralelogramo, as medidas de dois ângulos internos consecutivos estão na razão de .
O menor ângulo desse paralelogramo mede:
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
Inconfiáveis cupins
Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo, foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo. Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a mesma coisa.
SCLIAR, M. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global Editora, 2001.
Em “Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh” (5º parágrafo), o cronista recorre à figura de linguagem denominada