[...] Na escola especial que ele frequenta todos os dias, um paciente e talentoso professor de arte cria números surpreendentes de teatro com aquele grupo de crianças díspares. Uma das peças é uma versão simplificada da Comédia dos erros. Uma concepção original: em cena, as crianças dublam a própria voz, previamente gravada em trechos isolados que depois são montados na mesma sequência. Assim, cada uma das frases avulsas do texto, penosamente praticadas pelas crianças e depois gravadas em sequência, são o pano de fundo de uma deliciosa e ingênua pantomima, que elas levam a cabo com comovente dedicação e eficiência. As crianças jamais seriam capazes de memorizar aquelas falas mais longas – e alguns deles, como o seu menino, sequer conseguiriam dizer naturalmente uma frase completa com uma oração subordinada e uma coordenada em sequência (a única estrutura de que ele dá conta no seu dia é o conjunto básico sujeito-predicado, nessa ordem, e jamais em voz passiva.).

TEZZA, C. O filho eterno. Rio de Janeiro: Record, 2009.

O fragmento descreve o processo de organização das peças teatrais encenadas pelas crianças especiais. Nessa descrição, o narrador em terceira pessoa apresenta a cena empregando certo distanciamento da esfera emocional, que permite entrever uma abordagem que evidencia

Considere dois círculos concêntricos em um ponto O e de raios distintos; dois segmentos de reta  e  perpendiculares em O como na figura abaixo.

Sabendo que o ângulo  mede  e que o segmento  mede 12 pode-se afirmar que os diâmetros dos círculos medem:

(UNIT)

I. CO₂(aq) + H₂O(l) ↔ H₂CO₃(aq)

II. CaCO₃(s) + H₂CO₃(aq) ↔ Ca(HCO₃)₂(aq)

A ilhota de Bilang – Bilangan, nas Filipinas, é detentora de uma das maiores barreira de corais, do planeta, a de Danjon Bank. Todos os dias durante a maré baixa, mulheres e crianças vão ao mar em busca de alimentos. Coletam ovos de caramujos, ouriços, conchas e cavalos-marinhos, em um ambiente cuja beleza contrasta com a pobreza em que vivem seus habitantes, e com a ameaça de destruição ambiental. O cavalo-marinho, espécie de peixe coberto por carapaça calcária, símbolo da região, é abundante em Danajon, porém está ameaçado por traficantes ávidos pelos bons preços pagos no mercado asiático. Cerca de 500 milhões de pessoas no mundo tiram o sustento dos corais, organismos que vivem em águas quentes, tropicais, ameaçados pelo aumento da acidez e da temperatura dos mares, e estima-se que 30% deles já tenham sido destruídos. Como são fundamentais para a reprodução de peixes e de outras espécies marinhas de vegetais, os próprios pescadores estão ameaçados.

Considerando-se o aumento da acidez e da temperatura dos mares e as consequências sobre a vida das espécies marinhas e com base no sistema em equilíbrio formado pelas equações químicas I e II, é correto afirmar:

 Em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger propôs uma divisão regional do país em regiões geoeconômicas ou complexos regionais. Essa divisão baseia-se no processo histórico de formação do território brasileiro, levando em conta, especialmente, os efeitos da industrialização. Dessa forma, busca-se refletir a realidade do país e compreender seus mais profundos contrastes.

 Disponível em: http://educacao.uol.com.br. Acesso em: 23 ago. 2012 (adaptado).

A divisão em regiões geoeconômicas ou complexos regionais encontra-se na seguinte representação:

Uma pequena esfera de peso 6.10^-3N e carga elé­trica 10.10^-6 encontra-se suspensa verticalmente por um fio de seda, isolante elétrico e de massa des­prezível. A esfera está no interior de um campo elétri­co uniforme de 300N/C orientado na vertical e para baixo. Considerando que a carga elétrica da esfera é, inicialmente, positiva e, posteriormente, negativa, as forças detração no fio são, respectivamente,