Bruno estava feliz. E percebeu que estava adorando morar na nova casa. Já tinha feito uma amiga e descoberto uma biblioteca inteirinha só para ele. O que mais podia querer? Com o passar dos dias, quanto mais Bruno descobria os segredos da nova casa, mais gostava dela Certa noite, o sono tranquilo do menino foi interrompido por um barulhão vindo do porão. “Eu preciso saber o que está acontecendo lá embaixo! Mas como?”, pensou Bruno. “Será que devo ir lá sozinho? Será que devo chamar meu pai ou minha mãe?” Sentia medo só de pensar nas criaturas que moram em porões. Lembrou-se das histórias de fantasmas que o avô lhe contava nos finais de tarde de domingo e ficou todo arrepiado. Mas resolveu: naquela noite descobriria quem estava fazendo tanta bagunça. Criou coragem, vestiu sua capa e sua cartola de mágico e disse baixinho: — Vou usar todas as mágicas que aprendi no Manual dos Mágicos pra espantar o que está assombrando o porão! Posso até capturar e prender essa assombração na minha cartola, usando a varinha mágica! – o menino se animou com a ideia. Pé ante pé, desceu devagar a escada. A porta do porão estava entreaberta, deixando ver um facho de luz fraca. Da fresta da porta, dava pra ver uma sombra encurvada se mexendo de um lado para outro. Bruno decidiu entrar de uma só vez e surpreender a sombra. Empurrou a porta com o pé e gritou, apontando a varinha mágica: — Te peguei! Fabian Fortini Alenquer. Uma casa cheia de mistérios.
São Paulo: Formato, 2017.p. 28-29. Adaptado
Enunciado:
Releia os dois primeiros parágrafos do texto.
Bruno estava feliz. E percebeu que estava adorando morar na nova casa. Já tinha feito uma amiga e descoberto uma biblioteca inteirinha só para ele. O que mais podia querer?
Com o passar dos dias, quanto mais Bruno descobria os segredos da nova casa, mais gostava dela.
No trecho, a palavra em destaque refere-se à