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5. Dimensão
A representação da dimensão em formatos visuais bidimensionais também depende da ilusão. A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mas também vê-Ia, com o auxílio de nossa visão estereóptica e binocular. Mas em nenhuma das representações bidimensionais da realidade, como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema e a televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita. A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal artifício para simulá-la é a convenção técnica da perspectiva. Os efeitos produzidos pela perspectiva podem ser intensificados pela manipulação tonal, através do claro-escuro, a dramática.
A perspectiva tem fórmulas exatas, com regras múltiplas e complexas. Recorre à linha para criar efeitos, mas sua intenção final é produzir uma sensação de realidade. Há algumas regras e métodos bastante fáceis de demonstrar. Mostrar de que modo dois planos de um cubo aparecem aos nossos olhos depende, em primeiro lugar (como se vê na figura 3.39), de que se estabeleça o nível do olho. Só há um ponto de fuga no qual um plano desaparece.
O cubo de cima é visto do ponto de vista de uma minhoca, e o inferior, do ponto de vista do olho de um pássaro.
Na figura 3.40, dois pontos de fuga precisam ser usados para expressar a perspectiva de um cubo com três faces à mostra. Esses dois exemplos são demonstrações extremamente simples de como funciona a perspectiva. Apresentá-la adequadamente exigiria uma quantidade enorme de explicações.
O artista por certo não usa cegamente a perspectiva; ele a usa e a conhece. Em termos ideais, os aspectos técnicos da perspectiva estão presentes em sua mente graças a um estudo cuidadoso, e podem ser usados com grande liberdade.
A perspectiva predomina na fotografia. A lente compartilha com o olho algumas das propriedades deste, e simular a dimensão é uma de suas capacidades principais. Mas existem outras diferenças cruciais. O olho tem uma ampla visão periférica (fig. 3.41), algo que a câmera é incapaz de reproduzir.
A amplitude de campo da câmera é variável, ou seja, o que ela pode ver e registrar é determinado pelo alcance focal de sua lente. Mas ela não pode competir com o olho sem a enorme distorção de uma lente olho-de-peixe. A lente normal (fig. 3.43) não tem absolutamente a amplitude de campo do olho, mas o que ela vê se aproxima muito da perspectiva do olho. A teleobjetiva (fig. 3.42) pode registrar informações visuais de uma forma inacessível ao olho, contraindo o espaço como um acordeão. A grande angular aumenta a amplitude do campo, mas também não é de modo algum capaz de cobrir a área dos olhos (fig. 3.44). Mesmo sabendo que a câmera tem sua perspectiva específica e diferente da do olho humano, uma coisa é certa: a câmera pode reproduzir o ambiente com uma precisão extraordinária e uma grande riqueza de detalhes.
A dimensão real é o elemento dominante no desenho industrial, no artesanato, na escultura e na arquitetura, e em qualquer material visual em que se lida com o volume total e real. Esse é um problema de enorme complexidade, e requer capacidade de pré-visualizar e planejar em tamanho natural. A diferença entre o problema da representação do volume em duas dimensões e a construção de um objeto real em três dimensões pode ser bem ilustrada pela figura 3.45, onde se vê uma escultura como uma silhueta aumentada, com algum detalhamento. Na figura 3.46 temos cinco vistas (superior, frontal, posterior, direita, esquerda) de uma escultura. As cinco vistas representam apenas alguns dos milhares de silhuetas que essa escultura pode apresentar. O corte dessa escultura em pedaços da espessura de uma folha de papel resultaria em um número infinito de silhuetas.
É essa enorme complexidade de visualização dimensional que exige do criador uma imensa capacidade de apreensão do conjunto. Para a boa compreensão de um problema, a concepção e o planejamento de um material visual tridimensional exige sucessivas etapas, ao longo das quais se possa refletir e encontrar as soluções possíveis. Primeiro vem o esboço, geralmente em perspectiva. Pode haver um número infinito de esboços, flexíveis, inquiridores e descompromissados. Depois vêm os desenhos de produção, rígidos e mecânicos.
Os requisitos técnicos e de engenharia necessários à construção ou manufatura exigem que tudo seja feito com riqueza de pormenores. Por último, apesar dos altos custos que acarreta, a elaboração de urna maquete (fig. 3.47) talvez seja a única forma de fazer com que as pessoas de pouca sensibilidade para a visualização possam ver como uma determinada coisa vai ficar em sua forma definitiva.
Apesar de nossa experiência humana total estabelecer-se em um mundo dimensional, tendemos a conceber a visualização em termos de uma criação de marcas, ignorando os problemas especiais da questão visual que nos são colocados pela dimensão.
Retirado do livro: Sintaxe da linguagem visual – Donis A. Dondis.
Como podemos ver no texto retirado do livro de Donis A. Dondis, o volume não é um elemento de linguagem visual isolado, na visão do autor, é importante entender o que vemos e se alfabetizar visualmente, o volume, portanto, aparece inserido na dimensão, a qual outro elemento, a perspectiva também é parte essencial, intensificada pela manipulação tonal, a luz e sombra, o claro e escuro.
Converse com a turma sobre esse conceito de entender o volume de forma abrangente, como parte de um alfabetismo visual. Compartilhe o texto de Donis A. Dondis e discutam a respeito. Proponha aos alunos a adoção de um caderno de croquis. Peça a eles que providenciem um caderno tipo brochura com folhas brancas e sem pauta. Inicie o caderno com um desenho de observação e para tal, monte na sala uma composição com objetos como copos, jarros, flores, vasos, etc, posicione no centro da sala para que todos possam desenhar essa natureza morta cada qual do seu ângulo de visão. Dando continuidade, nesse caderno eles deverão elaborar croquis para exercitarem o olhar observador, marque um dia por mês, ou cada 15 dias, para recolher os cadernos e fazer observações pertinentes em relação à forma como cada aluno está resolvendo a grafia do volume em seus croquis, se está utilizando os recursos de luz e sombra como deveria, e como está utilizando, faça observações também em relação às soluções de perspectiva. Os temas devem ser os observados no cotidiano, alguns cantos da escola e de sua casa e objetos do seu entorno.
Estipule um prazo para o término do trabalho e após fechado esse tempo, e provavelmente todos com seus cadernos completos, abra um espaço para compartilharem a experiência, discutirem o desenvolvimento do trabalho e a evolução da percepção de cada um. Para fechar, leve para a sala de aula a mesma composição de natureza morta que iniciou o caderno e peça para desenharem, depois peça para comentarem sobre a comparação dos dois desenhos com o mesmo tema.