Leia as informações a seguir.
A floresta Amazônica corresponde a uma cobertura vegetal equatorial que ocupa cerca de 40% do território brasileiro, classificada em mata de igapó, mata de várzea e mata de terra firme.
As Três matas apresentam características específicas, no que se refere às inundações, podemos afirmar que a
Questões relacionadas
- História | 3.4 Ditadura Militar
Em 31 de março de 1964, consuma-se o golpe militar no Brasil com a deposição do Presidente da República João Goulart. Inicia-se, no Brasil, o mais longo e duro período de Ditadura Militar conhecido como “anos de chumbo”, com a sucessão de cinco generais no poder, até 1985 com a eleição pelo Congresso Nacional de Tancredo Neves como Presidente da República e depois com a nova Constituição promulgada em 1988. Uma geração política foi suprida pela ditadura com efeitos nas instituições e nas diversas esferas socioculturais, com repercussões na produção artística do país.
(Adaptado de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-03/31-de-marco-militares-consumam-golpe-contra-jango-e-ademocracia. Acesso em: 11 abr. 2014.)
Cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
(Adaptado de: Cálice. Chico Buarque de Holanda.)
Sobre os efeitos do regime militar na vida sociocultural e artística do Brasil, assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.09 Textos do Dia a Dia: Receita
Leia o texto a seguir.
Ingredientes do ovo
350 g de chocolate amargo
2 formas de ovo de páscoa de 500 g
Modo de fazer
Prepare o chocolate amargo na bancada de sua cozinha e coloque nas formas 3 colheres de chocolate. Com uma colher de plástico espalhe o chocolate por toda a forma, puxando para a borda. Cubra a forma com papel alumínio e leve à geladeira por 5 minutos.
Desenforme e deixe secar em temperatura ambiente até o dia seguinte (12 horas). Recheie o ovo de Páscoa com bombons, embrulhe com papel alumínio e depois com outros papéis que você tiver em sua casa, a fim de que ele possua características caseiras.
Qual é o título que mais se aproxima ao conteúdo do texto?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.03 Crônica
Leia o texto seguinte.
Chovia, e eu a caminho do banco — ainda sou daquelas que vão ao banco pagar contas. Dobrei a esquina e, diante do botequim que em dias mais amenos acolhe os moradores da comunidade, vi o pombo. Um pombo escuro, todo molhado, as penas coladas no corpo magro. Visivelmente doente. Ciscava na calçada à cata de migalhas, mais prováveis naquele lugar onde há sempre gente comendo. Não parecia disposto a voar. “Coitado do pombo!” — comentei com um popular que tomava café de copo na porta do botequim — “Está doente e com fome. Pombos sadios não se molham na chuva”. O homem concordou olhando para ele, o bicho estava doente mesmo.
Fiquei alguns minutos observando aquela busca nos vãos entre as pedras portuguesas, modesta caçada para a qual só o bico era arma ou ferramenta. Depois fui no meu rumo, levando uma ponta de tristeza.
Poucos passos adiante passei pelo gazista que já me atendeu mais de uma vez, pessoa boníssima a quem dei alguns livros para os netos. Perguntou como eu estava, respondi que eu ia bem, mas o pombo da esquina parecia doente. Olhamos ambos a criatura. “E além do mais tem fome”, acrescentei. “A senhora é que tem bom coração” arrematou ele.
Bom coração coisa nenhuma, murmurei silenciosamente para mim mesma enquanto seguia caminho pisando nas poças como castigo embora calçasse galochas. Tivesse bom coração, continuou meu pensamento, comprava alguma coisa para o pombo comer.
Bolo parecia uma boa ideia, fácil de esfarelar. Mas eu estava com pressa, ia dar a hora do almoço. Fui em frente.
Fiz o que tinha que fazer no banco e vinha voltando, quando passei pela padaria. Um pão daria muita migalha. Entrei contente, comprei um pãozinho francês ainda morno. Mas quando cheguei à esquina o pombo não estava lá. Procurei por ele na rua, do outro lado, virando a esquina. Nem sinal. Havia sido espantado pela chuva ou pela fome.
Protegi com a mão o saquinho de papel, não fosse o pão murchar com a umidade. E pensava que utilidade lhe dar, quando vi se aproximando na calçada, em sentido contrário, um homem descalço, de bermuda, olhos grandes no rosto magro, que se abrigava debaixo de uma barraca de praia grande, colorida e gotejante. Quanto cruzamos caminho, ele me pediu, sem grande expectativa e continuando a caminhar, algo para comer. “Quer um pão?” perguntei virando-me, já dois passos à frente. “Tá fresquinho” acrescentei, como a dizer que não era coisa pouca. “Aceito”, ele respondeu com delicadeza, ”Deus lhe pague”. O saquinho de papel trocou de mãos, o pão tinha achado sua função.
Há sempre alguém com fome.
Atravessei a rua em direção ao meu prédio. Ia sorridente por ter conseguido atender pelo menos uma das duas necessidades.
Antes da entrada, mas já debaixo da marquise, fechei o guarda-chuva e o deixei longamente gotejar. Não queria molhar nem mármore nem elevador. Esperava as últimas gotas caírem, quando um porteiro do prédio se aproximou. “Dá licença, D. Marina?” disse já se apropriando do guarda-chuva. Fechou-o no punho, deu com ele duas ou três firmes chicotadas no ar expelindo toda a água, e o devolveu quase seco. “Que jeito ótimo de impedir poças indesejadas!”, exclamei à guisa de agradecimento. E redobrei o sorriso.
Há sempre alguém para nos ensinar alguma coisa.
Vocabulário
Ciscava - Mexia no solo buscando alimentos; ação comum a galinhas e pombos.
Gazista – Indivíduo que acende os candeeiros de gás, para iluminação pública.
À Guisa de – Ao jeito de; ao modo de.
COLASANTI, Marina. Há sempre alguém. In: Marina Manda Lembranças. Disponível em: https://www.marinacolasanti.com/2019/05/ha-sempre-alguem.html. Acesso: 11 jul.2019.
O texto anterior tem objetivo de
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Leia o texto a seguir.
Pronto! Bastou ler a pergunta do título para você imaginar uma piadinha do tipo: “O cravo virou para a rosa e disse: - Hoje foi um dia daqueles. Um estresse só!” Por mais que possa soar engraçado, saiba você que as plantas ficam estressadas mesmo. A razão pode ser o solo, o clima ou outros seres vivos. Mas vamos começar do começo. Você sabe de onde vem o estresse? Ele é causado por um fator externo que exerce alguma influência desvantajosa sobre o organismo. Tem gente que sofre de queda de cabelo, insônia, dor no estômago e outros sintomas quando vive situações estressantes. As plantas, embora não se queixem, têm reações que os estudiosos classificam como típicas de estresse. Como eles sabem disso? Ao observarem a tentativa delas de se adaptarem a situações extremas. Para aguentar o estresse de viver em um solo extremamente seco, por exemplo, plantas do deserto e da caatinga são capazes de armazenar, no caule e nas folhas, a pouca água que lhes chega na tentativa de se manterem vivas. Já as plantas que ocorrem em ambientes próximos ao mar ou manguezal, cujas raízes absorvem grande quantidade do sal presente no solo, desenvolvem meios de filtrar ou eliminar o excesso de sal para não se intoxicarem. Geadas também são situações causadoras de estresse, porque o frio pode fazer com que a água que circula dentro da planta congele, queime seu caule e suas folhas. Viu?! Assim como qualquer ser vivo, as plantas também enfrentam estresses ambientais que resultam em reações de seu organismo. [...] CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. Rio de Janeiro: SBPC, ano 25, no 238, set. 2012. p. 18. Fragmento.
Enunciado:
a) Qual é o assunto principal desse texto?
b) Releia o primeiro parágrafo do texto. Você deve ter percebido que o autor afirma que seu título foi formado por uma pergunta. Que pergunta seria essa, isto é, qual título seria adequado a esse texto? Registre-o no espaço acima do texto.
c) De acordo com o texto, quais as razões que levam as plantas a se estressarem?
- Biologia | 11.3 Sistema Circulatório
A imagem representa uma ilustração retirada do livro De Motu Cordis, de autoria do médico inglês Willian Harvey, que fez importantes contribuições para o entendimento do processo de circulação do sangue no corpo humano. No experimento ilustrado, Harvey, após aplicar um torniquete (A) no braço de um voluntário e esperar alguns vasos incharem, pressionava-os em um ponto (H). Mantendo o ponto pressionado, deslocava o conteúdo de sangue em direção ao cotovelo, percebendo que um trecho do vaso sanguíneo permanecia vazio após esse processo (H-O).
A demonstração de Harvey permite estabelecer a relação entre circulação sanguínea e: