Observe a figura a seguir. Nela os planetas Júpiter e Saturno completam uma volta em torno do Sol em aproximadamente 12 e 30 anos terrestres, respectivamente.
Fonte: Adaptado de The Eyewitness Atlas the World. London, Dorling Kindersley 1994.
Supondo que, em certo momento, suas posições sejam como as apresentadas na figura, ou seja, os planetas estejam lado a lado, marque a opção CORRETA.
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- Geografia | 3.1 Movimentos da Terra
O horário brasileiro de verão consiste em adiantar em uma hora a hora legal (oficial) de determinados estados. Ele é adotado por iniciativa do Poder Executivo com vistas a limitar a máxima carga a que o sistema fica sujeito no período do ano de maior consumo, aumentando, assim, sua confiabilidade, constituída pelas linhas de transmissão e pelas usinas que atendem as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte da Região Norte.
Disponível em: www12.senado.gov.br. Acesso em: 29 jun. 2015 (adaptado).
A ação governamental descrita é possibilitada por meio da seguinte estratégia:
- História | 1.6 Crise do Sistema Colonial e Ciclo da Mineração
(ESPM) Das minas e seus moradores bastava dizer que é habitada de gente intratável. A terra parece que evapora tumultos; a água exala motins; o ouro toca desaforos; destilam liberdades os ares; vomitam insolências as nuvens; influem desordens os astros; o clima é tumba da paz e berço da rebelião; a natureza anda inquieta consigo, e amotinada lá por dentro é como no inferno.
Lilia Schwarcz e Heloisa Starling. Brasil: uma Biografia
O texto é parte do discurso histórico e político sobre a sublevação que nas minas houve no ano de 1720 e que o governador Pedro Miguel de Almeida e Portugal, o conde de Assumar, fez chegar às mãos das autoridades régias em Lisboa.
A respeito da sedição de Vila Rica, em 1720, é correto assinalar:
- Arte - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
O que é o haikai
Por: Alvaro Posselt
Diante de um haikai, o leitor que desconhece sua forma e suas regras de composição poderá achar muito fácil ou muito simples compor um. Por mais que a simplicidade seja uma das ferramentas do poema japonês, compor um haikai requer não só satisfazer as suas regras, mas também resgatar a vivência de seu autor, na qual estava o “momento do haikai”, e isso implica em adquirir experiência com a prática frequente (MARINS, 2007).
Segundo IURA (2007), para que um terceto (poema de três versos) possa ser chamado de haikai, é necessário atingir, em grau maior ou menor, uma ou mais características do haikai japonês, que são as seguintes: a forma, o corte e o kigo.
O corte (kire), que adiciona profundidade psicológica ao haikai, é a divisão do poema em duas partes, ou seja, dos três versos, o primeiro será a primeira parte e os dois últimos a outra, ou vice-versa. Estas partes deverão ter sentido completo. No ocidente, o corte pode ser representado por sinais de pontuação no final do primeiro ou do segundo verso. Porém, o uso de pontuação não é obrigatório (IURA, 2007). CLEMENT (2004), por sua vez, é mais enfática. Para ela, o uso da pontuação é realmente desnecessário, pois o haikai não é uma sentença.
Para MARINS (2004), independentemente do uso ou não, o que não pode ocorrer é o uso exagerado dos sinais de pontuação, a chamada poluição visual, pois o haikai é despojado, deve conter o mínimo de elementos. No máximo, o uso de um ponto de exclamação ou um ponto de interrogação (se for necessário), mas nunca os dois. Usa-se o travessão e evita-se o ponto-e-vírgula, a vírgula e as reticências.
Quanto às partes do haikai (MARINS, 2004), cada parte deve conter uma imagem que, quando justaposta uma com a outra, relacionam-se mentalmente, ou seja, que a conclusão fique por conta do leitor, pois quando isso não acontece o haikai se torna explicativo.
Para ilustrar essa característica, tomaremos como exemplo alguns haikais de autoria de José Marins, colhidos do seu livro – ainda a ser publicado - “Karumi”:
Voam andorinhas –
Na moldura da janela
uma tarde azul
Belas guabirobas
Andaria muito mais
para ir buscá-las
Observamos que no primeiro haikai há um corte representado pelo travessão no final do primeiro verso. Isso nos permite entender que as andorinhas não estão voando na moldura da janela, mas que simplesmente as andorinhas voam. Há nesse verso um sentido completo, há uma imagem mental, portanto esta é a primeira parte. A segunda parte é representada pelos dois últimos versos, que também apresentam uma imagem mental e há um sentido completo.
No segundo haikai, não há a presença de sinal de pontuação por não haver necessidade, uma vez que o primeiro verso é uma frase única e, sendo assim, observamos que nesse verso há sentido completo, assim como nos dois últimos versos. Concluímos assim que em ambos os haikais há a divisão em duas metades, formadas por duas imagens justapostas que mentalmente fazem relação.
Para CAMPOS (1977) o haikai relaciona dois elementos básicos conforme as lições de Matsuo Basho: o primeiro é o da “permanência”, a “condição geral”, que está relacionada às estações do ano, e o segundo é o de “transformação”, a “percepção momentânea”. “A natureza dos elementos varia, mas deve haver dois pólos elétricos, entre os quais salte a centelha, para que o haicai se torne efetivo”, afirma Donald Keene apud CAMPOS (1977).
Para VIEIRA (1975), deve haver no haikai um descobrimento, uma revelação, uma visão peculiar, sutil, que seja intrinsecamente expressiva e não uma comunicação explicitada, ostensivamente sonora.
A segunda característica, conforme IURA (2007) é o kigo, que significa “palavra-de-estação”, mas como o termo em japonês é usado frequentemente, opta-se por este. O kigo no haikai representa um termo ou palavra que indique a estação do ano em que este aconteceu e faça referência a ela. Há uma compreensão muito rica e muito sutil dos japoneses quanto à natureza, à passagem das estações. As plantas, os animais, as paisagens e algumas vivências humanas marcam essas transições das estações para o haicaísta.
Veremos em mais alguns haikais colhidos do livro de José Marins “Bico de João-de-barro”, este também ainda inédito, palavras ou termos que representam o kigo:
Com as boas novas
o carteiro e sua mochila
Os ipês floridos
Saudades e flores
no cemitério antigo
Dia de Finados
Podemos encontrar no haikai o kigo propriamente dito ou o referencial. Acima, nos dois haikais, temos dois kigo referenciais, ou seja, fazem referência à estação do ano. Conforme o clima do Brasil, os ipês florescem na primavera, portanto quando há no haikai a palavra “ipê”, sabemos que se trata de um haikai referente à primavera. “Dia de finados” (02/11), representa, para nós brasileiros, um kigo referente à primavera, pois neste dia estamos na referida estação.
Vejamos agora outros haikais do livro Bico de João-de-barro:
Calor de verão
A trabalheira que dá
ter essa preguiça
Vento de outono
Gari teima em varrer
folhas espalhadas
Como podemos observar, o kigo se apresenta nos haikais acima de forma explícita, através das palavras “verão” e “outono”.
- Masuda Goga, mestre do haikai no Brasil, escreveu um livro, que na verdade trata-se de um dicionário de termos sazonais (kigo), chamado Natureza – berço do haicai, publicado em 1996, em parceria com Teruko Oda, que visa o uso correto do termo de estação.
A terceira característica do haikai, conforme IURI (2007) é a forma (teikei), que corresponde à estrutura física do haikai, os três versos. No haikai japonês, a forma corresponde a dezessete sons. No haikai brasileiro, ela se refere a dezessete sílabas poéticas, distribuídas em cinco sílabas poéticas no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro, sem rimas e sem título. Vale ressaltar que na língua portuguesa as sílabas poéticas correspondem a sons na pronúncia das palavras.
Novamente tomamos como exemplo os haikais de Marins do já citado livro “Karumi”:
Um sereno lento
Algumas recordações
molham minha face
Um se-re-no len-to
1 2 3 4 5
Al-gu-mas re-cor-da- ções
1 2 3 4 5 6 7
mo-lham mi-nha fa-ce
1 2 3 4 5
A contagem de sílabas poéticas (escansão) difere da contagem de sílabas gramaticais (separação de sílabas das palavras). Na contagem poética, contamos os sons, ou seja, se houver um encontro vocálico de palavras diferentes (elisão), consideramos apenas uma sílaba, um som. A contagem de sílabas poéticas vai até a última sílaba tônica do verso, a de maior intensidade.
No haikai japonês, como já dissemos, são contados os sons até a última sílaba do poema. Se considerássemos essa contagem no haikai acima, teríamos o esquema 6-7-6. Mas observamos que este haikai está de acordo com a forma clássica do Brasil (consagrada nas gramáticas, no capítulo da Versificação).
http://meuartigo.brasilescola.com/poemas-poesias/o-que-haikai.htm
Converse com a turma sobre o assunto, e mostre aos alunos que dentro das poéticas visuais, cabem inúmeras formas e culturas diferentes. Sugira aos alunos que pesquisem sobre o haikai, uma forma de poema japonês aparentemente muito simples, visto que é pequeno. Sugira que pesquisem em livros, revistas e sites, sobre o que é o haikai, como é feito, o que representa em sua cultura de origem, suas características e como se situa nos tempos atuais.
Abra um espaço para compartilharem as informações pesquisadas e apreciarem os haikais. Incentive os alunos a observarem que muitos haikais possuem além das palavras uma imagem ilustrativa, aproveite para compartilhar o texto acima para complementar a pesquisa feita pelos alunos.
Proponha aos alunos que façam alguns haikais ilustrados, podendo usar desenhos ou pinturas, imagens prontas, recortes de revistas ou fotografias, lembrando que a ilustração do haikai deve seguir a simplicidade, que é uma das suas características mais marcantes.
Depois de prontos os trabalhos, peça aos alunos para selecionarem um de seus haikais para trocar com um colega, podendo ser feito por sorteio, e um para ser exposto em um painel montado no espaço cultural da escola.
- Matemática - Fundamental | 07. Razão e Proporção na Geometria
A imagem a seguir representa algumas ruas do Bairro Feliz. As ruas Alegria, Felicidade e Avenida dos Amores são paralelas e a alameda dos pássaros é perpendicular à Rua Alegria.
Como esse bairro é novo, apenas o trecho de 200 m da Alameda dos Pássaros entre a Avenida dos Amores e a Rua Felicidade é pavimentado. Os moradores do bairro estão reivindicando a pavimentação da Rua das Flores entre a Avenida dos Amores e a Rua Alegria e do trecho da Alameda dos Pássaros entre a Rua Felicidade e a Rua Alegria. Sabendo-se que o trecho da Rua das Flores compreendido entre as ruas Felicidade e Alegria é igual a 96 m e que a distância entre a Avenida dos Amores e a Rua Alegria é igual a 336 m, se a reivindicação dos moradores for aceita, o comprimento do trecho que será pavimentado é igual a
- Geografia - Fundamental | 07. Qualidade Ambiental e Cidadania
Texto base: .
Enunciado:
A sociedade do consumo contribui para degradar o planeta e comprometer os recursos naturais da Terra.
Explique o que é sociedade do consumo.