Texto base: Criança tem que ter nome Criança tem que ter lar Ter saúde e não ter fome Ter segurança e estudar. Fonte: ROCHA, Ruth. Os direitos das crianças segundo Ruth Rocha. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002. [Fragmento] Segundo a autora do poema, Ruth Rocha, dentre outros direitos, a criança tem o direito de estudar. E embora a educação seja um direito de todas as crianças, o gráfico abaixo tem muito a nos dizer:
Enunciado:
De acordo com as informações do gráfico, assinale qual região do Brasil em que há mais crianças de 6 a 14 anos fora da escola.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
A velha contrabandista
Stanislaw Ponte Preta
Diz que era uma velhinha que sabia andar
de lambreta. Todo dia ela passava pela
fronteira montada na lambreta, com um
[235] bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da
Alfândega – tudo malandro velho –
começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com
o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou
[240] ela parar. A velhinha parou e então o fiscal
perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa
por aqui todo dia, com esse saco aí atrás.
Que diabo a senhora leva nesse saco?
[245] A velhinha sorriu com os poucos dentes que
lhe restavam e mais os outros, que ela
adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não
[250] era areia nenhuma e mandou a velhinha
saltar da lambreta para examinar o saco. A
velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e
dentro só tinha areia. Muito encabulado,
ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela
[255] montou na lambreta e foi embora, com o
saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez
a velhinha passasse um dia com areia e no
outro com muamba, dentro daquele maldito
[260] saco. No dia seguinte, quando ela passou
na lambreta com o saco atrás, o fiscal
mandou outra vez. Perguntou o que é que
ela levava no saco e ela respondeu que era
areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo.
[265] Durante um mês seguido o fiscal
interceptou a velhinha e, todas as vezes, o
que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de
[270] alfândega com 40 anos de serviço. Manjo
essa coisa de contrabando pra burro.
Ninguém me tira da cabeça que a senhora é
contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a
[275] velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o
fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a
senhora passar. Não dou parte, não
apreendo, não conto nada a ninguém, mas
[280] a senhora vai me dizer: qual é o
contrabando que a senhora está passando
por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia”? –
quis saber a velhinha.
[285] - Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
PRETA, Stanislaw Ponte. Primo Altamirando e elas. São Paulo: Agir, Martins Fontes, 2008.
A expressão “uai!” (linha 264) e o termo “espaia” (linha 283), extraídos da fala da velhinha, revelam uma variedade linguística do português brasileiro específica de um grupo social que pode ser identificado em
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.08 Reportagem
Texto base: Leia os textos que seguem para responder à questão. Texto I A pequena grande Malala
Texto II
Enunciado:
A autora do texto I afirma que Malala “escapou da profecia do batismo” (l. 5-6). Ela quer dizer com isso que:
- Matemática - Fundamental | 13. Tabelas e Gráficos
Leia os gráficos e responda o que se pede.
28/12/2010 - 03h40
GOVERNO LULA PÕE PROPAGANDA EM 8.094 VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/poder/851643-governo-lula-poe-publicidade-em-8094-veiculos-de-comunicacao.shtml> Acesso em 28/12/2010
Para que o número de municípios que recebem propaganda do governo chegue a 3.000 em 2011 precisamos ter um aumento de:
- Língua Portuguesa | 1.3 Intenção do Texto
A busca por vida fora da Terra
Um sinal eletrônico é emitido pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, sigla em inglês) da NASA, em Pasadena, Califórnia, e viaja até um robô fixado na parte inferior da camada de gelo de 30 centímetros de espessura em um lago do extremo norte do Alasca. O holofote do robô começa a brilhar. “Funcionou!”, exclama John Leichty, um jovem engenheiro do JPL, que está em uma barraca perto do lago congelado. Embora não pareça uma grande façanha tecnológica, esse talvez seja o primeiro passo para a exploração de uma lua distante.
Mais de sete mil quilômetros ao sul do Alasca, no México, a geomicrobióloga Penelope Boston caminha por uma água turva que bate em seus tornozelos, em uma gruta, cerca de 15 metros abaixo da superfície. Como os outros cientistas que a acompanham, Penelope carrega umrespirador pesado, além do tanque adicional de ar, de modo que possa sobreviver em meio ao sulfeto de hidrogênio, monóxido de carbono e outros gases venenosos da caverna. Aos seus pés, a água corrente contém ácido sulfúrico. A lanterna no capacete ilumina a gotícula de uma gosma espessa e semitranslúcida que escorre da parede. “Não é incrível?”, exclama.
Esses dois locais (um lago congelado no ártico e uma gruta nos trópicos) talvez possam fornecer pistas para um dos mistérios mais antigos e instigantes: existe vida fora do nosso planeta? Criaturas em outros mundos, seja em nosso sistema solar, seja em órbita ao redor de estrelas distantes, poderiam muito bem ter de sobreviver em oceanos recobertos de gelo, como os que existem em um dos satélites de Júpiter, ou em grutas fechadas e repletas de gás, que talvez sejam comuns em Marte. Portanto, se for possível determinar um procedimento para isolar e identificar formas de vida em ambientes igualmente extremos aqui na Terra, então estaremos mais preparados para empreender a busca pela vida em outras partes do Universo.
(Adaptado de Michael D. Lemonick, A busca por vida fora da Terra. National Geographic, jul. 2014, p. 38-40.)
A partir da leitura do texto, pode-se afirmar que:
- Matemática - Fundamental | 15. O Nosso Dinheiro
Amanda visitou uma livraria e se encantou com um livro após ter lido um trecho dele. Ela viu que ele faz parte de uma coleção e decidiu poupar dinheiro para comprar a coleção inteira, que custa R$ 300. Veja as cédulas e moedas que representam o valor que Amanda já conseguiu poupar:
Quantos reais Amanda ainda precisará poupar para conseguir comprar a coleção de livros que deseja?