Leia o fragmento do texto Uma lição de bruxaria, de Giselda Laporta.
Meu nome é Gretel. Quem escolheu foi minha avó. Ela é uma bruxa famosa. Ela se chama Macrimeia e mora num velho castelo.
Certo dia, a vó me convidou pra passar o fim de semana com ela. Disse que preciso aprender a fazer bruxarias, porque já tenho onze anos, e com dezoito vou virar uma bruxa de verdade. Não posso perder tempo só brincando...
[...]
Então... A lição começou. Muito compenetrada, a vó começou a bruxaria: acendeu o fogo, pos o caldeirão novo sobre ele e, lendo aquele livro velho, todo cheio de teias de aranha, foi pondo os ingredientes no tal caldeirão e explicando para que servia cada um.
Logo aquilo tudo começou a borbulhar, a ferver, a levantar fumaça, a vó botando coisa... Aí eu perguntei:
− Será que vai dar certo?
− Quieta, menina, a bruxa aqui sou eu! – disse a avó.
NICOLELIS, Giselda Laporta. Uma lição de bruxaria. Petrópolis: Vozes, 1994. (Fragmento)
No penúltimo parágrafo, a menina se mostra preocupada porque