O índio do Xingu, que ainda acredita em Tupã, assiste pela televisão a uma partida de futebol que acontece em Barcelona ou a um show dos Rolling Stones na praia de Copacabana. Não obstante, não há que se iludir: o índio não vive na mesma realidade em que um morador do Harlem ou de Hong Kong, uma vez que são distintas as relações dessas diferentes pessoas com a realidade do mundo moderno; isso porque o homem é um ser cultural, que se apoia nos valores da sua comunidade, que, de fato, são os seus.
GULLAR, F. Folha de S. Paulo. São Paulo: 19 out. 2008 (adaptado).
Ao comparar essas diferentes sociedades em seu contexto histórico, verifica-se que
Questões relacionadas
- Filosofia | 3. Medieval
Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.
AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).
Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque:
- História | 3.2 Era Vargas
Mesmo com a instalação da quarta emissora no Rio de Janeiro, a Rádio Educadora, em janeiro de 1927, a música popular ainda não desfrutava desse meio de comunicação para se tornar mais conhecida. Renato Murce, um dos maiores radialistas de todos os tempos, registrou, no seu livro Nos bastidores do rádio, que as emissoras veiculavam apenas “um certo tipo de cultura, com uma programação quase só da chamada música erudita, conferências maçantes e palestras destituídas de interesse”. E acrescentou: “Nada de música popular. Em samba, então, nem era bom falar”.
CABRAL, S. A MPB na Era do Rádio. São Paulo: Moderna, 1996.
A situação descrita no texto alterou-se durante o regime do Estado Novo, porque o meio de comunicação foi instrumentalizado para
- Língua Portuguesa | 1.2 Estratégias Empregadas na Construção do Texto
Os meus colegas jornalistas que me perdoem, mas não dá mais para ler uma notícia de jornal apenas pelo que está publicado. O nosso universo informativo ficou muito mais complexo depois do surgimento da avalanche informativa na internet. Não dá mais para tomar como verdade absoluta a representação de um dado, fato ou evento feita por um repórter, editor e dono de um veículo de comunicação jornalística.
Este fenômeno, inédito na história do jornalismo, está nos obrigando a tomar uma notícia de jornal apenas como um ponto de partida para uma análise que, necessariamente, envolve a preocupação em descobrir o contexto do que foi publicado. A notícia de jornal não é mais a verdade definitiva, mas a porta de entrada numa realidade desconhecida e inevitavelmente complexa, contraditória e diversa.
Uma notícia como por exemplo a alta do dólar pode ser lida como um fato positivo para quem é exportador, uma catástrofe para quem depende da importação, uma arma político/eleitoral para um candidato presidencial, uma manipulação cambial por especuladores ou um ajuste macroeconômico promovido por bancos multinacionais. É apenas uma amostra de diversas percepções possíveis para um mesmo dado numérico.
Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 28 out. 2021.
Nesse texto, busca-se defender uma ideia por meio da exploração de argumentos. O trecho que evidencia esse procedimento argumentativo é
- Língua Portuguesa | 1.02 Conhecimento Prévio
Texto 1
Disponível em: https://www.dancastipicas.com/wp-content/uploads/2019/05/dan%C3%A7as-ind%C3%ADgenas-brasileiras-678x381. pg
Texto 2
A dança indígena é realizada para celebrar rituais. Inúmeros são os motivos que levam os índios a praticarem esse ato, como: a homenagem aos mortos, a celebração a colheita, a pesca, dentre outros fatos.
Por que a dança indígena é única?
A dança é uma arte que abrange o movimento do corpo em um determinado ritmo. As expressões podem ser
acompanhadas de música ou não. É comum artistas realizarem apresentações de dança em locais como teatro ou rua.
Já a dança indígena possui um diferencial em relação às outras danças brasileiras: ela não é voltada para apresentação ao público. O objetivo dos índios é realizar movimentos relacionados a acontecimentos importantes, como a passagem de um jovem à fase adulta, o agradecimento da colheita, o ritual de espantar doenças, as saudações a quem chega à aldeia.
A dança indígena é praticada por mulheres e homens, e eles costumam utilizar algumas peças para realizarem esses rituais, como símbolos, amuletos, instrumentos musicais típicos da cultura. O uso dos artefatos pode variar a depender da finalidade do ritual.
Disponível em: https://www.guiaestudo.com.br/danca-indigena.
As danças folclóricas, sendo uma expressão das diferentes manifestações da dança, são contextuais, pois seus gestos e coreografias fazem referência a situações da vida cotidiana e expressam visões de mundo de uma comunidade. Essa contextualização
- Geografia | 5.1 População
Crescimento populacional mundial, 1700-2100
Disponível em: https://ourworldindata.org. Acesso em: 15 mar. 2022 (adaptado).
A análise do gráfico mostra que o período de