O mapa a seguir representa formas do relevo brasileiro.
Assinale a alternativa correta.
Questões relacionadas
- Geografia - Fundamental | 6.03 América do Sul e os Países Latino-americanos
O gráfico a seguir ilustra as quatro fases da transição demográfica. Observe-o:
Fases da transição demográfica
A partir da análise do gráfico, e considerando os países da América Latina, podemos afirmar que:
- Física | 5.2 Ondas Mecânicas
Duas ondas mecânicas transversais e idênticas, I e II, propagam-se em sentidos opostos por uma corda elástica tracionada. A figura 1 representa as deformações que a onda I, que se propaga para direita, provocaria em um trecho da corda nos instantes t = 0 e t = T/4, em que T é o período de oscilação das duas ondas. A figura 2 representa as deformações que a onda II, que se propaga para esquerda, provocaria no mesmo trecho da corda, nos mesmos instantes relacionados na figura 1. Ao se cruzarem, essas ondas produzem uma figura de interferência e, devido a esse fenômeno, estabelece-se uma onda estacionária na corda. A figura 3 representa a configuração da corda resultante da interferência dessas duas ondas, nos mesmos instantes t = 0 e 4 T/4,
A figura que melhor representa a configuração da corda nesse mesmo trecho devido à formação da onda estacionária, no instante 3T/4, está representada na alternativa:
- Química | 2.6 Eletroquímica
(UESC) Quase toda produção mineral da Amazônia é exportada de forma in natura, sem nenhum beneficiamento. A industrialização de minérios é um modo de criar alternativas de emprego e de renda para pessoas que vivem do desmatamento das florestas nos arredores de jazidas. Um exemplo dessas alternativas é a que ocorre em Barcarena, no Pará, onde duas empresas transformam parte da bauxita, Al2O3.xH2O, produzida no Estado, em alumínio, e são responsáveis por 6 000 empregos diretos, o dobro do criado na etapa de extração do minério.
Admitindo-se que os potenciais-padrão de redução do alumínio e do zinco são, respectivamente, iguais a −1,66V e −0,76V e considerando-se que o processo de produção de alumínio a partir de parte da bauxita, produzida no Pará, com o objetivo de criar alternativa de emprego e renda como forma de preservar a floresta do desmatamento, deve incluir:
- Física | 3.5 Gases
(UEFS) O austríaco Félix Baumgartner realizou a primeira queda livre supersônica e sem veículo motorizado da história, saltando de uma cápsula levada por um balão à estratosfera, no dia 14/10/2012. Com o salto, o piloto se tornou o primeiro ser humano a superar a velocidade do som em queda livre da estratosfera. As agências de notícia afirmam que ele chegou a pular de 39 mil metros. O tecido sintético do balão é muito delicado, de apenas 0,002 centímetros de espessura. Quando inflado, o balão chega a 213 metros de altura, e, para lançá-lo, é preciso que a velocidade do vento no topo do balão não passe de 3,3 km/h. A queda livre durou quatro minutos e 20 segundos. Depois disso, ele abriu o paraquedas e pousou com segurança. O visor do capacete do piloto tem uma película que protege da luz, porque Félix estava acima da camada de ozônio, sem proteção natural contra os raios ultravioleta. Também há um circuito de aquecimento, para evitar que o visor embace ou congele. (O AUSTRÍACO..., 2012).
No lançamento de um balão estratosférico semelhante àquele utilizado pelo piloto austríaco, o invólucro impermeável do balão é preenchido parcialmente, prevendo-se a expansão do gás a elevadas altitudes. Sabendo-se que um balão foi preenchido inicialmente com 300 mil litros de gás hélio, medidos no nível do mar, a temperatura de 27°C, quando o balão estiver a uma determinada altura, sob pressão de 1% da pressão no nível do mar e temperatura de -53°C, o volume ocupado pelo gás, em milhões de litros, será, aproximadamente, igual a
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos
O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida, mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.
Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).
Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1º no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8º país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.
A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.
O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.
A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.
Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.
A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.
O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.
A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).
LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br.
** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil.
FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-de-reabilitacao-de-criminosos/.
Acessado em 17 de março de 2017.Em dois momentos do texto, o redator cita Nietzsche, que teria afirmado: "a vingança é uma festa". A partir do que se depreende da leitura, essa "festa" significa: