Leia o texto a seguir.
Dengue está relacionada à falta de saneamento básico
Uma casa tem saneamento adequado quando dispõe de rede de água, esgoto ou fossa séptica e coleta de lixo direta ou indireta feita por uma empresa. O Mapa da Dengue, do Ministério da Saúde, mostra que a ausência de saneamento facilita o surgimento de criadouros do mosquito. No Norte, 44,4% dos focos de transmissão estão no lixo e no Nordeste, 72,1% são relacionados ao abastecimento de água. O abastecimento irregular de água leva a população a usar caixas d'água, potes e barris. Mal tampados, esses pequenos reservatórios são ideais para o mosquito Aedes aegypti procriar devido à água parada, limpa e em pouca quantidade. No lixo, o problema são as garrafas plásticas, tampinhas, pneus e outros recipientes onde a água da chuva se acumula com rapidez.
Disponível: http://www.tratabrasil.org.br/detalhe.php?codigo=9515 Acesso em: 31 mar. 2013
A falta de saneamento básico nas cidades
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- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
A palavra história é de origem grega e significa “investigação, relato”. Por meio de narrativas míticas, muitos povos buscaram explicar os fenômenos da natureza ou alguns acontecimentos históricos. Esses mitos podem nos ajudar acompreender alguns elementos da sociedade que os criou. Veja um mito romano.
Diz a lenda que Roma foi fundada por Rômulo e Remo, filhos gêmeos do deus Marte e da mortal Rea Sílvia. Ao nascer, os dois irmãos foram jogados nas águas do rio Tibre e salvos por uma loba, que os amamentou e os protegeu, e depois foram criados e educados por um pastor.
Quando adultos, Rômulo e Remo retornaram para Alba Longa, mataram o tio-avô e devolveram o trono da cidade ao legítimo sucessor, seu avô Numitor. Receberam permissão para fundarem uma cidade. Assim, Rômulo fundou a cidade de Roma, sobre as sete colinas. Surgiu uma disputa entre os dois irmãos para saber quem reinaria em Roma. Rômulo matou Remo, passando a reinar sobre a cidade, fundada em 753 a.C.
Sobre esse mito, podemos concluir que:
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Texto 1
Pessoas habitadas
[1] Estava conversando com uma amiga, dia
desses. Ela comentava sobre uma terceira
pessoa, que eu não conhecia. Descreveu-a
como sendo boa gente, esforçada, ótimo
[5] caráter. "Só tem um probleminha: não é
habitada". Rimos. Uma expressão coloquial na
França - habité‚ - mas nunca tinha escutado
por estas paragens e com este sentido.
Lembrei-me de uma outra amiga que, de forma
[10] parecida, também costuma dizer "aquela ali
tem gente em casa" quando se refere a
pessoas que fazem diferença.
Uma pessoa pode ser altamente confiável,
gentil, carinhosa, simpática, mas, se não é
[15] habitada, rapidinho coloca os outros pra
dormir. Uma pessoa habitada é uma pessoa
possuída, não necessariamente pelo demo,
ainda que satanás esteja longe de ser má
referência. Clarice Lispector certa vez escreveu
[20] uma carta a Fernando Sabino dizendo que
faltava demônio em Berna, onde morava na
ocasião. A Suíça, de fato, é um país de contos
de fada onde tudo funciona, onde todos são
belos, onde a vida parece uma pintura, um
[25] rótulo de chocolate. Mas falta uma ebulição que
a salve do marasmo.
Retornando ao assunto: pessoas habitadas
são aquelas possuídas por si mesmas, em
diversas versões. Os habitados estão
[30] preenchidos de indagações, angústias,
incertezas, mas não são menos felizes por
causa disso. Não transformam suas
"inadequações" em doença, mas em força e
curiosidade. Não recuam diante de
[35] encruzilhadas, não se amedrontam com
transgressões, não adotam as opiniões dos
outros para facilitar o diálogo. São pessoas que
surpreendem com um gesto ou uma fala fora
do script, sem nenhuma disposição para serem
[40] bonecos de ventríloquos. Ao contrário,
encantam pela verdade pessoal que defendem.
Além disso, mantêm com a solidão uma relação
mais do que cordial.
Então são as criaturas mais incríveis do
[45] universo? Não necessariamente. Entre os
habitados há de tudo, gente fenomenal e
também assassinos, pervertidos e demais
malucos que não merecem abrandamento de
pena pelo fato de serem, em certos aspectos,
[50] bastante interessantes. Interessam, mas
assustam. Interessam, mas causam dano. Eu
não gostaria de repartir a mesa de um
restaurante com Hannibal Lecter, "The
Cannibal", ainda que eu não tenha dúvida de
[55] que o personagem imortalizado por Anthony
Hopkins renderia um papo mais estimulante do
que uma conversa com, sei lá, Britney Spears,
que só tem gente em casa porque está grávida.
Que tenhamos a sorte de esbarrar com
[60] seres habitados e ao mesmo tempo
inofensivos, cujo único mal que possam fazer
seja nos fascinar e nos manter acordados uma
madrugada inteira. Ou a vida inteira, o que é
melhor ainda.
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
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Considerando-se essas informações, é correto afirmar que:
Rodrigo: “A velocidade das ondas na região • I é maior que na região II.”
Bernardo: “A frequência das ondas na região • I é menor que na região II.”
Na figura, as linhas representam as cristas de onda dessas ondas. Dois dos alunos que assistem ao experimento fazem, então, estas observações:
No lado esquerdo da região I, o professor coloca uma régua a oscilar verticalmente, com frequência constante, de modo a produzir um trem de ondas. As ondas atravessam a região I e propagam-se pela região II, até atingirem o lado direito do recipiente.