Luís viajou durante 3 meses. Ele viajou durante:
Questões relacionadas
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base:
CLICK MAGAZINE. London: September/October, 2013. p15
Enunciado:
Which expression means the same as “goodbye!”?
- Arte - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
As nossas cavernas
Materiais
- Lápis e papel para anotação
- Caixas de sapato
- Papel Kraft
- Areia
- Cola branca
- Lápis sanguínea, guache ou pigmentos terrosos, como o xadrez
Atividade
- Esta atividade pode ser feita em pequenos grupos, de 3 a 4 alunos;
- Inicie a atividade perguntando aos alunos sobre seus conhecimentos acerca das pinturas rupestres. Conversem acerca dos possíveis objetivos daquelas pessoas em registrar imagens nas paredes das cavernas e pergunte-lhes sobre o que eles acham que desenharíamos atualmente, caso morássemos nas cavernas;
- Nesse ponto, peça que anotem esses desenhos, e esta será a atividade: eles devem criar pequenas cavernas utilizando as caixas de sapato e gravar ali esses registros;
- Os desenhos serão feitos no papel kraft com pigmentos terrosos misturados com cola e areia para dar a textura das cavernas;
- Após essa etapa, coloquem o papel kraft dentro da caixa de papelão, dando pequenas amassadas para simular a textura desigual das paredes das cavernas. O papel pode ser colado com cola ou fita adesiva;
- Façam uma exposição das caverninhas na sala de aula, ou nos corredores da escola, e uma roda de conversa sobre os processos e resultados.
- Física
Um objeto faz 3/5 de um percurso em linha reta com uma velocidade de 6m/s Sabe-se que o restante do percurso ele o faz com uma velocidade de 12m/s Qual foi a sua velocidade média durante todo o percurso em m/s?
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
. Observe atentamente a fotografia e responda a questão a seguir:
Apresente uma semelhança e uma diferença entre o modo de ensinar da escola de hoje e a escola do passado.
- Língua Portuguesa | F. Colocação Pronominal
(UERJ) Medo e vergonha
3O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, nos põe em xeque, paralisa alguns e atiça a criatividade de outros. Uma pessoa em estado de pavor é dona de uma energia extra capaz de feitos incríveis.
Um amigo nosso, quando era adolescente, aproveitou a viagem dos pais da namorada para ficar na casa dela. Os pais voltaram mais cedo e, pego em flagrante, nosso Romeu teve a brilhante ideia de pular, pelado, do segundo andar. Está vivo. Tem hoje essa incrível história pra contar, mas deve se lembrar muito bem da vergonha.
4Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, mas na qual também vi meu medo me deixar em maus lençóis.
Estava caminhando pelo bairro quando resolvi explorar umas ruas mais desertas. 5De repente, vejo um menino encostado num muro. Parecia um menino de rua, tinha seus 15, 16 anos e, quando me viu, fixou o olhar e apertou o passo na minha direção. Não pestanejei. Saí correndo. Correndo mesmo, na mais alta performance de minhas pernas.
No meio da corrida, comecei a pensar se ele iria mesmo me assaltar. Uma onda de vergonha foi me invadindo. O rapaz estava me vendo correr. E se eu tivesse me enganado? E se ele não fosse fazer nada? Mesmo que fosse. Ter sido flagrada no meu medo e preconceito daquela forma já me deixava numa desvantagem fulminante.
Não sou uma pessoa medrosa por excelência, mas, naquele dia, o olhar, o gesto, alguma coisa no rapaz acionou imediatamente o motor de minhas pernas e, quando me dei conta, já estava em disparada.
Fui chegando ofegante a uma esquina, os motoristas de um ponto de táxi me perguntaram o que tinha acontecido e eu, um tanto constrangida, disse que tinha ficado com medo. Me contaram que ele vivia por ali, tomando conta dos carros. Fervi de vergonha.
O menino passou do outro lado da rua e, percebendo que eu olhava, imitou minha corridinha, fazendo um gesto de desprezo. Tive vontade de sentar na 1guia e chorar. Ele só tinha me olhado, e o resto tinha sido produto legítimo do meu preconceito.
Fui atrás dele. Não consegui carregar tamanha 2bigorna pra casa. “Ei!” Ele demorou a virar. Se eu pensava que ele assaltava, 6ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. Insisti: “Desculpa!” Ele virou. 7Seu olhar agora não era mais de ladrão, e sim de professor. Me perdoou com um sinal de positivo ainda cheio de desprezo. Fui pra casa pelada, igual ao Romeu suicida.
Denise Fraga. folha.uol.com.br, 08/01/2013
1 guia − meio-fio da calçada
2 bigorna − bloco de ferro para confecção de instrumentos
A crônica é um gênero textual que frequentemente usa uma linguagem mais informal e próxima da oralidade, pouco preocupada com a rigidez da chamada norma culta.
Um exemplo claro dessa linguagem informal, presente no texto, está em: