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Alguns pensam que Protágoras de Abdera pertence também ao grupo daqueles que aboliram o critério, uma vez que ele afirma que todas as impressões dos sentidos e todas as opiniões são verdadeiras, e que a verdade é uma coisa relativa, uma vez que tudo o que aparece a alguém ou é opinado por alguém é imediatamente real para essa pessoa.
KERFERD, G. B. O movimento sofista. São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).
O grupo ao qual se associa o pensador mencionado no texto se caracteriza pelo objetivo de
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
A MÁQUINA MALUCA
Na nossa rua tinha um cientista, o professor Batista.
Vocês sabem o que é um cientista? Pois é uma pessoa que sabe muitas coisas. E as que não sabe, inventa.
O nosso cientista, professor Batista, sabia mil coisas. E as que ele não sabia, inventava. Pois o professor Batista, além de cientista, era inventor.
O professor Batista tinha um sobrinho, o Maneco. O Maneco adorava visitar o laboratório do tio.
Vocês sabem o que é um laboratório? Pois um laboratório é onde o cientista inventa suas invenções.
Maneco adorava espiar o laboratório do professor Batista. E era muito amigo do Waldisney, o assistente do cientista.
Naquele dia, quando o Maneco chegou ao laboratório, quem abriu a porta foi o Waldisney:
- Ih, Maneco, o professor hoje está muito ocupado. Ele está trabalhando num projeto muito importante.
- Puxa, Waldisney, será que eu posso dar uma espiada?
- Pode, sim, Maneco, mas não faça barulho. Não atrapalhe o seu tio.
O professor estava montando uma máquina enorme.
- Bom dia, titio. Pra que serve esta máquina enorme
- Esta é a máquina Faz-tudo, Maneco. Mas fique quietinho. O titio está trabalhando.
- Mas faz tudo mesmo?
- Faz, sim. Vou vender para o governo. Quando esta aparelhagem começar a funcionar, ninguém mais vai precisar trabalhar.
Vieram os homens do governo ver a máquina. O professor ligou a trapizonga. Que maravilha! A máquina fazia tudo mesmo!
Acendia e apagava as luzes da rua, fazia os ônibus andarem pra baixo e pra cima. Fazia pão e engarrafava o leite. Fazia os aviões subirem e descerem, controlava a água das casas e os elevadores dos prédios.
Os homens do governo adoraram:
- Vai ser uma nova Era para a humanidade, ninguém mais vai precisar trabalhar.
- Viva o professor Batista, o maior cientista!
E a máquina começou a trabalhar e todo o mundo começou a vadiar.
Os cinemas ficaram cheios e os parques de diversão também.
Mas a máquina começou a ficar exigente. Com sua voz rouca de máquina, ela dizia:
- Eu quero que me tragam 20.000 latas de goiabada.
(...)
- Eu quero 1.000 litros de perfume francês...
(...)
- Eu quero uma fantasia de carnaval...
(...)
Tantas coisas foi pedindo a máquina que a cidade inteira trabalhava para ela.
Filas de caminhões alinhavam-se em frente ao laboratório do professor, descarregando as coisas que a máquina pedia.
E, quando não atendiam logo, a máquina ficava furiosa e fazia uma porção de maluquices. Cortava a água das casas, atrapalhava o trânsito, parava de fazer pão. E todo mundo tinha que correr para atender às vontades, cada vez mais complicadas da máquina.
(...)
(Fonte: ROCHA, Ruth. A máquina maluca. São Paulo, Moderna, 2010.)
a) Qual era o projeto importante em que o professor Batista estava trabalhando?
b) No texto são dadas informações sobre esse projeto. ESCREVA um parágrafo, descrevendo-o. Conte quais eram os planos do professor Batista.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
TROCA DE CARTAS
- Mãe, você vai passar perto de alguma caixa de correio?
- Não sei. Por quê?
- Eu queria que você colocasse essas cartas na caixa.
- Deixa comigo. Quando passar perto de alguma caixa, eu coloco. Pra quem são as cartas?
- Não precisa saber...
- Mistérios... Você diz que odeia escrever...
- Carta pra amigo é diferente...
Até que era mesmo. Renatinho não gostava de escrever e isso era bem verdade, principalmente as tarefas da escola. Era tudo uma grande chatice, segundo ele. Mas escrever cartas para os amigos era coisa de que ele gostava. Principalmente para os amigos de Vila Nova, a cidade onde passava boa parte das férias, na casa de amigos de infância dos seus pais. Escrever para os amigos de Vila Nova permitia que ele fosse lembrando os bons momentos que vivia quando estava lá a passeio e que imaginasse as novas delícias das próximas férias. Então, lá vai carta para o Duda, para o Pé de Ferro, para o Wilsinho, para o Zé Louquinho. Era tudo amigo, amigo homem. Não escrevia para as meninas porque nenhuma delas dava o endereço nem perguntava se ele queria escrever. A única foi a Marília, justo ela, que havia dado o endereço e pedido que ele escrevesse.
As cartas que ele escrevera eram para o Duda e para a Marília.
A carta para a Marília ficara um pouco desajeitada. Ele não tinha costume de escrever para meninas, não sabia direito o que escrever, como puxar assunto, como falar certas coisas. Era a primeira carta que ele escrevia para uma menina. Claro, era para uma menina especial, uma menina que ele guardava no canto dos olhos, no fundo do coração, na ponta da língua. Só o Duda sabia que ele tinha umas coisas diferentes com a Marília. Umas coisas que ele também não sabia direito o que eram, mas que tinha, tinha. Então, escrever para ela fora uma mistura gostosa de saudade, lembranças, esperança. Tudo misturado, e não deu para escrever mais do que umas oito linhas, tipo “oi, tudo bem? Você passou de ano ou ficou de recuperação?”, e nada mais. Engraçado, tanta coisa na vontade de querer falar para ela, e tão pouca coisa no papel.
A carta para o Duda foi mais gorda, mais desengonçada, mais cheia de coisas para contar, perguntar, desejar... Na verdade, como o Duda era o seu amigo mais amigo de Vila Nova, acabava sendo o seu maior escutador. Então, a carta para o Duda foi escrita com as coisas que o Renatinho gostaria de ter escrito para a Marília, pensando em quantas vezes ele tinha visto e conversado com ela, lembrando das pequenas coisas que ela dera para ele, um papel de bala, um palito de sorvete com o nome dela escrito... De vez em quando saía alguma frase pequena para o Duda, como “Você é meu amigão e só você sabe dessas coisas...”, e nada mais que isso. Continuava falando dela, pensando nela, imaginando suas novas férias com ela por perto. Era só Marília, no começo, no meio e no fim. No fim, no meio, no começo. E encerrou a carta pedindo ao amigo que o ajudasse a ficar com ela durante as férias. Depois que ele escreveu a carta para o Duda, releu-a, suspirou e ficou pensando que logo estaria curtindo dias deliciosos.
O tempo passou um pouco mais e apenas dois dias o separavam da viagem para Vila Nova com os pais e as duas irmãs. Já era hora de arrumar as malas e preparar o espírito para o passeio. Arrumou, mexeu, separou, pegou, olhou. Coisa vai, coisa vem, as mãos do Renatinho encontraram no meio das suas coisas uma das cartas que havia escrito e pedido para a mãe colocar na caixa do correio. Era a carta escrita para o Duda.
Reclamou com a mãe.
- Pô, mãe, pedi para você colocar aquelas cartas no correio...
- E eu coloquei...
- Ué... uma carta ainda está aqui...
- Eu coloquei uma carta... não sabia que eram duas...
- Bom... agora também nem adianta mais.
Coisa vai, coisa vem, as mãos do Renatinho abriram o envelope para reler o que havia escrito para o amigo. Surpresa, raiva, susto, indecisão, vergonha. O coração quase saiu pela boca. Um suor frio percorreu seu corpo. Uma sensação de não-sei-o-quê tomou conta do seu pensamento. Tudo porque, inexplicavelmente, ele havia trocado as cartas ao colocá-las nos envelopes. A carta para o Duda, ali na sua mão, era a das poucas coisas banais que ele escrevera para a Marília. Na carta enviada para a Marília, que já devia estar com ela, estava tudo aquilo que ele escrevera sobre ela para o Duda.
Agora não dava para pensar em nada, a não ser sentir-se todo confuso. Dois dias depois, ele estaria chegando a Vila Nova, e então... então as coisas aconteceriam.
(Fonte: GARCIA, Edson Gabriel. Meninos e meninas- as alegrias, os prazeres e as atrapalhações das férias. São Paulo, Edições Loyola, 2001. p.15-18)
As cartas escritas por Renatinho não tiveram o destino que ele queria. Responda, de maneira bem completa:
a) Como ele percebeu que algo tinha dado errado? Em que momento isso ocorreu?
b) Em sua opinião, como e por que aconteceu esse engano? Escreva um parágrafo, contando com muitos detalhes, o momento em que aconteceu a troca das cartas. Escreva como se você fosse o Renatinho