A turma do 5.° ano da professora Beatriz realizou uma pesquisa sobre o meio de transporte utilizado para os alunos irem à escola. Foram entrevistados 100 alunos.
Esses dados foram registrados na tabela abaixo.
Qual dos gráficos a seguir representa os dados da tabela?
Questões relacionadas
- Biologia | 6.4 Tecido Nervoso
Observe a ilustração a seguir.
Assinale a alternativa correta a respeito desta ilustração.
- Ciências - Fundamental | 05. Componentes Naturais
Analise a figura que apresenta os astros Terra e Sol. Eles se relacionam movimentando-se pelo espaço.
Assinale a alternativa correta.
- Matemática | 1.01 Quatro Operações Fundamentais e Expressões Numéricas
Segundo indicação de um veterinário, um cão de pequeno porte, nos dois primeiros meses de vida, deverá ser alimentado diariamente com 50 g de suplemento e tomar banho quatro vezes por mês. O dono de um cão de pequeno porte, seguindo orientações desse veterinário, utilizou no primeiro mês os produtos/serviços de um determinado pet shop, em que os preços estão apresentados no quadro.
Produtos/Serviços
Valor
Suplemento
R$ 8,00 (pacote de 500 g)
Banho
R$ 30,00 (preço unitário)
No mês subsequente, o fabricante reajustou o preço do suplemento, que, nesse pet shop, passou a custar R$ 9,00 cada pacote de 500 g. Visando manter o mesmo gasto mensal para o dono do cão, o gerente do pet shop decidiu reduzir o preço unitário do banho. Para efeito de cálculos, considere o mês comercial de 30 dias.
Disponível em: http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br. Acesso em: 20 jan. 2015 (adaptado).
Nessas condições, o valor unitário do banho, em real, passou a ser
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Texto 1
Felicidade clandestina
[1] Ela era gorda, baixa, sardenta e de
cabelos crespos, meio arruivados. Tinha
um busto enorme, enquanto nós todas
ainda éramos achatadas. Como se não
[5] bastasse, enchia os dois bolsos da blusa,
por cima do busto, com balas. Mas possuía
o que qualquer criança devoradora de
histórias gostaria de ter: um pai dono de
livraria.
[10] Pouco aproveitava. E nós menos ainda.
Mas que talento tinha para a crueldade.
Ela toda era pura vingança, chupando
balas com barulho. Como essa menina
devia nos odiar, nós que éramos
[15] imperdoavelmente bonitinhas, esguias,
altinhas, de cabelos livres. Comigo
exerceu com calma ferocidade o seu
sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem
notava as humilhações a que ela me
[20] submetia: continuava a implorar-lhe
emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de
começar a exercer sobre mim uma tortura
chinesa. Como casualmente, informou-me
[25] que possuía As reinações de Narizinho, de
Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um
livro para se ficar vivendo com ele,
comendo-o, dormindo-o. E completamente
[30] acima de minhas posses. Disse-me que eu
passasse pela sua casa no dia seguinte e
que ela o emprestaria.
No dia seguinte, fui à sua casa
literalmente correndo. Não me mandou
[35] entrar. Olhando bem para meus olhos,
disse-me que havia emprestado o livro a
outra menina, e que eu voltasse no outro
dia para buscá-lo.
Mas não ficou simplesmente nisso. O
[40] plano secreto da filha do dono da livraria
era tranquilo e diabólico. No dia seguinte
lá estava eu à porta de sua casa, com um
sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava
[45] em seu poder, que eu voltasse no dia
seguinte.
E assim continuou. Quanto tempo? Não
sei. Ela sabia que era tempo indefinido,
enquanto o fel não escorresse todo de seu
[50] corpo grosso. Eu já começara a adivinhar
que ela me escolhera para eu sofrer, às
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo,
às vezes aceito: como se quem quer me
fazer sofrer esteja precisando
[55] danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua
casa, sem faltar um dia sequer.
Até que um dia, quando eu estava à
porta de sua casa, ouvindo humilde e
[60] silenciosa a sua recusa, apareceu sua
mãe. Ela devia estar estranhando a
aparição muda e diária daquela menina à
porta de sua casa. Pediu explicações a nós
duas. Houve uma confusão silenciosa,
[65] entrecortada de palavras pouco
elucidativas. A senhora achava cada vez
mais estranho o fato de não estar
entendendo. Até que essa mãe boa
entendeu. Voltou-se para a filha e com
[70] enorme surpresa exclamou: mas este livro
nunca saiu daqui de casa e você nem quis
ler!
E o pior para essa mulher não era a
descoberta do que acontecia. Devia ser a
[75] descoberta horrorizada da filha que tinha.
Ela nos espiava em silêncio: a potência de
perversidade de sua filha desconhecida e a
menina loura em pé à porta, exausta, ao
vento das ruas de Recife. Foi então que,
[80] finalmente se refazendo, disse firme e
calma para a filha: você vai emprestar o
livro agora mesmo. E para mim: “E você
fica com o livro por quanto tempo quiser”.
Entendem? Valia mais do que me dar o
[85] livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo
o que uma pessoa, grande ou pequena,
pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu
estava estonteada, e assim recebi o livro
[90] na mão. Acho que eu não disse nada.
Peguei o livro. Não, não saí pulando como
sempre. Saí andando bem devagar. Sei
que segurava o livro grosso com as duas
mãos, comprimindo-o contra o peito.
[95] Quanto tempo levei até chegar em casa,
também pouco importa. Meu peito estava
quente. Meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler.
Fingia que não o tinha, só para depois ter
[100] o susto de o ter. Horas depois abri-o, li
algumas linhas maravilhosas, fechei-o de
novo, fui passear pela casa, adiei ainda
mais indo comer pão com manteiga, fingi
que não sabia onde guardara o livro,
[105] achava-o, abria-o por alguns instantes.
Criava as mais falsas dificuldades para
aquela coisa clandestina que era a
felicidade. A felicidade sempre iria ser
clandestina para mim. Parece que eu já
[110] pressentia. Como demorei! Eu vivia no
ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu
era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede,
balançando-me com o livro aberto no colo,
[115] sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um
livro: era uma mulher com o seu amante.
(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)
Assinale a opção cuja assertiva NÃO está de acordo com a lógica da narrativa.
- Geografia | 3.2 Estrutura da Terra e Relevo
[1] A figura acima mostra um recurso usado para conter
um processo natural agravado pelas ações antrópicas, no qual
a combinação da ação mecânica do ar, da temperatura e da
[4] água, juntamente com as ondas e as correntes marinhas,
envolvidas no transporte de sedimentos, atinge a praia do
Icaraí, no Ceará.
[7] Como o problema apresentado envolve os
moradores do local, a articulação de ações relativas à política
governamental com o conhecimento técnico não pode estar
[10]desvinculada da participação da comunidade, engajada em
sanar o problema.
Um tipo de engajamento político é o que ocorre por
[13] meio da cultura, em particular, por meio da arte. Diversos
diretores teatrais já abordaram o tema dos efeitos das ações
humanas sobre a natureza. Antunes Filho, renomado diretor
[16] teatral brasileiro, na montagem da peça Medeia, de 2001,
apresenta a personagem Medeia como símbolo de Gaia
(a Terra), que se revolta contra sua própria criação, devido
[19] aos abusos cometidos contra ela. Nessa peça, o
cenário compunha-se dos quatro elementos considerados
constitutivos da natureza na Antiguidade Grega.
Considerando a figura e o texto, julgue o item.
A superfície terrestre modifica-se continuamente no tempo geológico por meio de eventos endógenos, como a movimentação das placas tectônicas, os terremotos e o vulcanismo. Também é alterada por eventos exógenos, como a erosão, o intemperismo e a ação dos organismos vivos, que ocorrem na parte superior da crosta terrestre