A questão refere-se ao texto a seguir, que diz respeito à maior festa popular do Brasil: o Carnaval. Leia-o e observe-o com bastante atenção.
O Carnaval é brasileiro?
O carnaval do Brasil é considerado o melhor do mundo e muitos até acreditam que ele nasceu por aqui. Mas a verdade é que o carnaval é uma das festas mais antigas que existe. Surgiu no Egito ou na Grécia há milhares de anos. Não tinha nada a ver com samba, desfile ou fantasias. Era uma grande e bonita festa que comemorava a colheita, na qual os escravos podiam brincar à vontade. Muito tempo depois, essa festa chegou a Portugal e recebeu o nome de Entrudo e foi com esse nome que chegou ao Brasil. [...] O carnaval de antigamente era muito diferente: as pessoas saíam para brincar nas ruas, adoravam jogar água, flores e papel picado. Também se divertiam em bailes em casas ou em clubes. A primeira escola de samba surgiu em 1929 e chamava-se Deixa Falar.
Fontes: Almanaque de Sabedoria Popular. Número 3. São Paulo: Vereda – Centro de Estudos em Educação. Junho/2003. http://www.colecaoeugosto.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=250 – 8/5/2010 – adaptado.
O Carnaval antigo, surgido há milhares de anos, era, principalmente,
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Observe a corda a seguir, onde está representada uma unidade da reta numérica (intervalo de 1 a 2).
A posição indicada pela flecha corresponde ao número racional
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Leia o grupo de palavras a seguir.
Enunciado:
Pinte de amarelo todas as letras C e de verde as letras Q. Depois, responda:
a) Quais são as letras que vêm logo após a letra C? ------------------------------------------------------------------------------------------
b) Em todas as palavras que têm a letra C, o som dessa letra é o mesmo? Explique. --------------------------------------------- -
c) Qual é a letra que vem logo após a letra Q? --------------------------------------------------------------------------------------------------
d) De acordo com as respostas das atividades anteriores, responda: quando a letra C tem o mesmo som da letra Q? ---
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Três capacitores
Três capacitores, de placas paralelas, estão ligados em paralelo. Cada um deles tem armaduras de área A, com espaçamento d entre elas. Assinale a alternativa que contém o valor da distância entre as armaduras, também de área A, de um único capacitor, de placas paralelas, equivalente à associação dos três.
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Texto base: .
Enunciado:
Definição
O termo arte naïf aparece no vocabulário artístico, em geral, como sinônimo de arte ingênua, original e/ou instintiva, produzida por autodidatas que não têm formação culta no campo das artes. Nesse sentido, a expressão se confunde freqüentemente com arte popular, arte primitiva e art brüt, por tentar descrever modos expressivos autênticos, originários da subjetividade e da imaginação criadora de pessoas estranhas à tradição e ao sistema artístico. A pintura naïf se caracteriza pela ausência das técnicas usuais de representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua do mundo. As cores brilhantes e alegres - fora dos padrões usuais -, a simplificação dos elementos decorativos, o gosto pela descrição minuciosa, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos do universo onírico são alguns dos traços considerados típicos dessa modalidade artística.
A história da pintura naïf liga-se ao Salon des Independents [Salão dos Independentes], de 1886, em Paris, com exibição de trabalhos de Henri Rousseau (1844 - 1910), conhecido como "Le Douanier", que se torna o mais célebre dos pintores naïfs. Com trajetória que passa por um período no Exército e um posto na Alfândega de Paris (1871-1893), de onde vem o apelido "Le Douanier" (funcionário da alfândega), Rousseau dedica-se à pintura como hobby. Pintor, à primeira vista, "ingênuo" e "inculto", pela falta de formação especializada, dos temas pueris e inocentes, é responsável por obras que mostram minuciosamente, de modo inédito, uma realidade ao mesmo tempo natural e fantasiosa, como em A Encantadora de Serpentes, 1907. Seu trabalho obtém reconhecimento imediato dos artistas de vanguarda do período - como Odilon Redon (1840 - 1916), Paul Gauguin (1848 - 1903), Robert Delaunay (1885 - 1941), Guillaume Apollinaire (1880 - 1918), Pablo Picasso (1881 - 1973), entre outros -, que vêem nele a expressão de um mundo exótico, símbolo do retorno às origens e das manifestações da vida psíquica livre e pura. Em 1928, o colecionador e teórico alemão Wilhelm Uhde (1874 - 1947) - um dos descobridores do artista - organiza a primeira exposição de arte naïf em Paris, reunindo obras de Rousseau, Luis Vivin (1861 - 1936), Séraphine de Senlis (1864 - 1942), André Bauchant (1837 - 1938) e Camille Bombois (1883 - 1910). Mais tarde, o Museu de Arte Moderna de Paris dedica uma de suas salas exclusivamente à produção naïf.
No século XX, a arte naïf é reconhecida como uma modalidade artística específica e se desenvolve no mundo todo, sobretudo nos Estados Unidos, na ex-Iugoslávia e no Haiti. Em solo norte-americano, as inúmeras cenas da vida rural pintadas por Anna Mary Robertson (1860 - 1961) - conhecida como Vovó Moses - adquirem notoriedade quando a artista, autodidata, descoberta por um colecionador, completa 80 anos. Oriunda da tradição de retratistas amadores, a arte naïf norte-americana encontra expressão nas obras de J. Frost (1852 - 1929), H. Poppin (1888 - 1947) e J. Kane (1860 - 1934). Na Inglaterra, o nome de Alfred Wallis (1855 - 1942) associa-se a navios à vela e paisagens. Descoberto em 1928 pelos artistas ingleses Ben Nicholson (1894 - 1982) e Christopher Wood (1901 - 1930), Wallis pinta com base na memória e na imaginação, em geral com tinta de navio sobre pedaços irregulares de papelão e madeira. Na ex-Iugoslávia, a arte naïf faz escola, na qual se destaca, por exemplo, Ivan Generalic (1914 - 1992).
Soluções da arte naïf são incorporadas a diversas tendências da arte moderna, seja pelo simbolismo (em busca da essência mística das cores), seja pelo pós-impressionismo de Paul Gauguin, que vai para o Taiti em 1891, e faz pesquisas em direção à cultura plástica das chamadas sociedades primitivas, o que se revela no uso de cores vibrantes e na simplificação do desenho como em Ta Ma Tete - Mulheres Taitianas Sentadas num Banco, 1892, e Te Tamari no Atua - Natividade, 1896. Os trabalhos realizados sob a égide do Blauer Reiter (O Cavaleiro Azul) - grupo do qual participam August Macke (1887 - 1914) e Paul Klee (1879 - 1940) - e a obra de Wassili Kandinsky (1866 - 1944), em defesa da orientação espiritual da arte, também se beneficiam de sugestões da arte naïf.
Se em sua origem essa modalidade é definida como aquela realizada por amadores ou autodidatas, o processo de reconhecimento e legitimação obtidos nos circuitos artísticos leva a que muitos pintores, com formação erudita, façam uso de procedimentos caros aos naïfs. Além disso, a arte naïf desenha um circuito próprio e conta com museus e galerias especializados em todo o mundo. No Brasil, especificamente, uma série de artistas aparece diretamente ligada à pintura naïf, como Cardosinho (1861 - 1947), Luís Soares (1875 - 1948), Heitor dos Prazeres (1898 - 1966), José Antônio da Silva (1909 - 1996) e muitos outros. Entre eles, ganham maior notoriedade: Chico da Silva (1910 - 1985) - menção honrosa na 33a Bienal de Veneza - e Djanira (1914 - 1979). Aluna do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, Djanira completa sua formação com aulas de Emeric Marcier (1916 - 1990) e Milton Dacosta (1915 - 1988), seus hóspedes na Pensão Mauá, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Nos anos 1950, ela é artista consagrada e uma das lideranças do Salão Preto e Branco. A arte popular do Nordeste brasileiro - as xilogravuras que acompanham a literatura de cordel e as esculturas de Mestre Vitalino (1909 - 1963) - figura em algumas fontes como exemplos da arte naïf nacional.
Converse com a turma sobre esse tipo de arte ingênua, sugira aos alunos que realizem pesquisa sobre a arte naïf, em livros, revistas, jornais e internet, e abra um espaço para os alunos compartilharem as informações coletadas, enfatize a necessidade de visualizarem as obras com espírito observador. Improvise a leitura de algumas das obras pesquisadas instigando os alunos a observarem as formas, cores, textura, a distribuição dos elementos dentro do espaço, linhas, pontos e linhas de contorno.
Utilizando lápis aquarela sobre papel canson tamanho A4, proponha aos alunos que façam uma arte naif no espaço do papel canson, delimitado pela medida de 21,5x21,5 cm, porém o desenho ocupará o espaço de 20x20 cm. Recorte o quadrado de 21,5x21,5 cm., e faça um pique de 1cm. em cada ponta do quadrado, ou até que chegue na linha que delimita o desenho, dobre as beiradas que estão em branco para colar com outro desenho, até que forme um cubo de arte naif.
Combine com a turma uma mostra dos trabalhos, onde as pessoas possam interagir e mudar a posição do cubo, de modo a ver todos os desenhos naif.
- Geografia | 6.5 Indústria
A estética relativamente estável do modernismo fordista cedeu lugar a todo o fermento, instabilidade e qualidades fugidias de uma estética pós-moderna que celebra a diferença, a efemeridade, o espetáculo, a moda e a mercadificação de formas culturais.
HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 2009.
No contexto descrito, as transformações estéticas impactam a produção de bens por meio da: