Um médico está estudando um novo medicamento que combate um tipo de câncer em estágios avançados. Porém, devido ao forte efeito dos seus componentes, a cada dose administrada há uma chance de 10% de que o paciente sofra algum dos efeitos colaterais observados no estudo, tais como dores de cabeça, vômitos ou mesmo agravamento dos sintomas da doença. O médico oferece tratamentos compostos por 3, 4, 6, 8 ou 10 doses do medicamento, de acordo com o risco que o paciente pretende assumir.
Se um paciente considera aceitável um risco de até 35% de chances de que ocorra algum dos efeitos colaterais durante o tratamento, qual é o maior número admissível de doses para esse paciente?
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- Matemática | 3.2 Afim ou 1° Grau
Acompanhar a vida útil dos pneus é uma ação muito importante para garantir a segurança dos usuários de automóveis. Para isso, deve-se observar os sulcos esculpidos ao longo da banda de rodagem do pneu (região que fica em contato com o asfalto). A profundidade desses sulcos determina se o pneu ainda está seguro para rodar no veículo, pois, quando este transita sobre uma pista molhada, são os sulcos que ficam responsáveis por drenar a água e, assim, reduzir o risco de aquaplanagem. Porém, à medida que o pneu é utilizado, a borracha é desgastada, e os sulcos vão ficando menos profundos. Dessa maneira, o pneu começa a ter mais dificuldades para realizar o escoamento da água, e a frenagem do automóvel vai ficando comprometida. Considere que uma fabricante apresenta um modelo de pneu em que a profundidade máxima dos sulcos (pneu novo) é 10 mm, e a profundidade mínima para se rodar com segurança é 3 mm. A empresa afirma que, em condições ideais, a profundidade dos sulcos varia linearmente com a distância percorrida, conforme gráfico a seguir.
Em condições ideais, a distância máxima, em quilômetro, que um pneu desse modelo pode rodar com segurança é
- Biologia | 01. Introdução à Biologia
Um estudante observou que a luz da sala de aula se apagou e conjecturou que o mesmo deve ter acontecido pelo mal encaixe da lâmpada no bocal onde estava inserida. Para testar se esta hipótese estava correta, o estudante mudou a lâmpada de bocal. Levando-se em conta a metodologia científi ca, podemos afi rmar que:
- História | 6.10 Revolução Russa
(UNISC) O impacto da Revolução de Outubro de 1917 na Rússia foi largamente revisitado. Naquele contexto, John Reed descreveu este acontecimento como “os dez dias que abalaram o mundo”, mas, mais do que isso, talvez, a instauração do Socialismo, com a Revolução Russa, serviu como inspiração para outras revoluções que se desenrolaram ao longo do século XX, como a Revolução Chinesa e a Revolução Cubana – guardadas as devidas particularidades de cada uma naturalmente.
Sobre esse contexto na Rússia é correto afirmar que:
I. os Mencheviques (minoria) eram membros de um partido político russo de tendências revolucionárias moderadas que se contrapunha aos Bolcheviques; Os Bolcheviques (maioria) eram mais radicais do que os Mencheviques e defendiam a revolução socialista, a instalação da ditadura do proletariado, com a aliança de operários e camponeses.
II. o Narodnik foi um partido czarista que buscou um diálogo constante com os Mencheviques e Bolcheviques.
III. os Sovietes eram comitês que reuniam operários, camponeses e soldados.
IV. a Revolução de 1905 é considerada um ensaio geral para a Revolução de Outubro de 1917.
Assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa | E. Crase
(IFCE) O anjo Rafael
Machado de Assis
Cansado da vida, descrente dos homens, desconfiado das mulheres e aborrecido dos credores, 1o dr. Antero da Silva determinou um dia despedir-se deste mundo.
Era pena. O dr. Antero contava trinta anos, tinha saúde, e podia, se quisesse, fazer uma bonita carreira. Verdade é que para isso fora necessário proceder a uma completa reforma dos seus costumes. Entendia, porém, o nosso herói que o defeito não estava em si, mas nos outros; cada pedido de um credor inspirava-lhe uma apóstrofe contra a sociedade; julgava conhecer os homens, por ter tratado até então com alguns bonecos sem consciência; pretendia conhecer as mulheres, quando apenas havia praticado com meia dúzia de regateiras do amor.
O caso é que o nosso herói determinou matar-se, e para isso foi à casa da viúva Laport, comprou uma pistola e entrou em casa, que era à rua da Misericórdia.
Davam então quatro horas da tarde.
O dr. Antero disse ao criado que pusesse o jantar na mesa.
– A viagem é longa, disse ele consigo, e eu não sei se há hotéis no caminho.
Jantou com efeito, tão tranquilo como se tivesse de ir dormir a sesta e não o último sono. 2O próprio criado reparou que o amo estava nesse dia mais folgazão que nunca. Conversaram alegremente durante todo o jantar. No fim dele, quando o criado lhe trouxe o café, Antero proferiu paternalmente as seguintes palavras:
3– Pedro, tira de minha gaveta uns cinquenta mil-réis que lá estão, são teus. Vai passar a noite fora e não voltes antes da madrugada.
– Obrigado, meu senhor, respondeu Pedro.
– Vai.
Pedro apressou-se a executar a ordem do amo.
O dr. Antero foi para a sala, estendeu-se no divã, abriu um volume do Dicionário filosófico e começou a ler.
Já então declinava a tarde e aproximava-se a noite. A leitura do dr. Antero não podia ser longa. Efetivamente daí a algum tempo levantou-se o nosso herói e fechou o livro.
Uma fresca brisa penetrava na sala e anunciava uma agradável noite. Corria então o inverno, aquele benigno inverno que os fluminenses têm a ventura de conhecer e agradecer ao céu.
4O dr. Antero acendeu uma vela e sentou-se à mesa para escrever. 5Não tinha parentes, nem amigos a quem deixar carta; entretanto, não queria sair deste mundo sem dizer a respeito dele a sua última palavra. Travou da pena e escreveu as seguintes linhas:
Quando um homem, perdido no mato, vê-se cercado de animais ferozes e traiçoeiros, procura fugir se pode. De ordinário a fuga é impossível. Mas estes animais meus semelhantes tão traiçoeiros e ferozes como os outros, tiveram a inépcia de inventar uma arma, mediante a qual um transviado facilmente lhes escapa das unhas.
É justamente o que vou fazer.
Tenho ao pé de mim uma pistola, pólvora e bala; com estes três elementos reduzirei a minha vida ao nada. Não levo nem deixo saudades. Morro por estar enjoado da vida e por ter certa curiosidade da morte.
Provavelmente, quando a polícia descobrir o meu cadáver, os jornais escreverão a notícia do acontecimento, e um ou outro fará a esse respeito considerações filosóficas. Importam-me bem pouco as tais considerações.
Se me é lícito ter uma última vontade, quero que estas linhas sejam publicadas no Jornal do Commercio. Os rimadores de ocasião encontrarão assunto para algumas estrofes.
O dr. Antero releu o que tinha escrito, corrigiu em alguns lugares a pontuação, fechou o papel em forma de carta, e pôs-lhe este sobrescrito: Ao mundo.
Depois carregou a arma; e, para rematar a vida com um traço de impiedade, a bucha que meteu no cano da pistola foi uma folha do Evangelho de S. João.
Era noite fechada. O dr. Antero chegou-se à janela, respirou um pouco, olhou para o céu, e disse às estrelas:
– Até já.
E saindo da janela acrescentou mentalmente:
– Pobres estrelas! Eu bem quisera lá ir, mas com certeza hão de impedir-me os vermes da terra. Estou aqui, e estou feito um punhado de pó. É bem possível que no futuro século sirva este meu invólucro para macadamizar a rua do Ouvidor. Antes isso; ao menos terei o prazer de ser pisado por alguns pés bonitos.
Ao mesmo tempo que fazia estas reflexões, lançava mão da pistola, e olhava para ela com certo orgulho.
6– Aqui está a chave que me vai abrir a porta deste cárcere, disse ele.
7Depois sentou-se numa cadeira de braços, pôs as pernas sobre a mesa, à americana, firmou os cotovelos, e segurando a pistola com ambas as mãos, meteu o cano entre os dentes.
Já ia disparar o tiro, quando ouviu três pancadinhas à porta. Involuntariamente levantou a cabeça. Depois de um curto silêncio repetiram-se as pancadinhas. O rapaz não esperava ninguém, e era-lhe indiferente falar a quem quer que fosse. Contudo, por maior que seja a tranquilidade de um homem quando resolve abandonar a vida, é-lhe sempre agradável achar um pretexto para prolongá-la um pouco mais.
O dr. Antero pôs a pistola sobre a mesa e foi abrir a porta.
No fragmento “Depois sentou-se numa cadeira de braços, pôs as pernas sobre a mesa, à americana, firmou os cotovelos, e segurando a pistola com ambas as mãos, meteu o cano entre os dentes” (referência 7), na expressão em negrito deve-se usar crase porque:
- Matemática | 07. Sistemas Lineares
(IFSUL) Em uma equação química balanceada o número de átomos de cada elemento nos reagentes é igual ao número de átomos de cada elemento dos produtos, uma vez que os átomos não são criados nem destruídos. Ou seja, balancear uma equação química é o mesmo que acertar os coeficientes no 1º e no 2º membros da equação de maneira a igualar o número de átomos de cada elemento, como em NH4NO3 -> N2O + 2H2O. Um dos métodos de balanceamento é o algébrico, através de Sistemas Lineares. Nesse sentido, quais os valores inteiros de X, Y e Z respectivamente, para que a equação abaixo fique balanceada?
XC4H10O + 6O2 -> YCO2 + ZH2O