Forme frases usando as seguintes palavras:
AR GASES CAMADA
SOLO ROCHAS VULCÕES
ÁGUA NUVEM OCEANOS
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O processo de abolição da escravidão no Brasil ocorreu ao longo da 2ª metade do século XIX, de forma gradual. Muitas leis foram elaboradas até que a escravidão fosse realmente abolida. Em alguns momentos, o ritmo de elaboração das leis foi mais lento, em outros, mais intensos. Qual era o conteúdo de cada lei?
Nesse contexto, numere a segunda coluna de acordo com a primeira:
- Química | A. Modelos Atômicos
(PUC-RS) No modelo atômico atual, os elétrons
- Geografia - Fundamental | 06. O Espaço Industrial Brasileiro
(UFSBA) Que modelo de gestão começou a ser conhecido e aplicado após a Segunda Guerra Mundial, que visava a eliminação de desperdícios com a racionalização da força de trabalho, produção flexível e utilização do just in time?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.08 Reportagem
Leia o texto sobre o Rio Amazonas. Em seguida, responda à questão.
São Paulo, sábado, 2 de outubro de 2010
AVENIDA AMAZONAS
Na floresta amazônica, a vida dos ribeirinhos segue o ciclo das águas
GABRIELA ROMEU
ENVIADA ESPECIAL A SANTARÉM (PA)
Para ir à escola ou garantir o almoço, Ravel Marinho, 12, cruza a "avenida Amazonas". Essa "avenida", como o menino brinca de chamar, não fica numa grande cidade. É o imenso rio Amazonas, com uns 6.900 km de extensão.
Ravel mora no Paraná do Tapará, no interior de Santarém (PA). Habita a várzea, área que alaga no inverno, a época das chuvas. Vive por conta do ciclo das águas. "Enche tudo por aqui. Aí a gente fica sem pé, anda só de canoa."
Até o calendário escolar segue a cheia e a seca (no verão). As aulas vão de agosto a abril, quando os moradores da várzea aproveitam a terra para plantar. Depois chegam as férias, de maio a julho, justamente no inverno. É quando o Amazonas invade as casas dos ribeirinhos, que constroem marombas (passarelas de madeira sobre a água). Também se espalham cobras, jacarés e peixes - então, dá para pescar no próprio quintal!
Com a enchente, as galinhas vão morar no topo das árvores. Bois, vacas e cavalos são transportados de barco para regiões que não alagam. "Dá saudade de terra firme", conta Ravel. É por isso que, no verão, as crianças se juntam nos campinhos para jogar futebol ou pular macaca (amarelinha). Aproveitam o tempo de "pé no chão".
(COLABOROU BRUNO MOLINERO)
EXPEDIÇÃO PELAS ÁGUAS
POVO DO RIO
Ribeirinhos são aqueles que moram nas margens dos rios. Muitos termos usados na região vêm da forte relação que têm com as águas. Por exemplo, se alguém diz que está de "bubuia", quer dizer que está "boiando" (não entendendo nada do que acontece).
LÍNGUA DE PIRARUCU
Um dos maiores peixes de água doce, o pirarucu é um gigante que chega a medir três metros! Tem carne deliciosa. A língua do peixe é grandona e é usada como uma lixa perfeita. Os ribeirinhos usam essa língua-lixa para amaciar os piões feitos da goiabeira.
ÔNIBUS AQUÁTICO
É uma verdadeira aventura viajar pelos rios amazônicos nos recreios, que são embarcações que funcionam como ônibus. Vão parando de porto em porto. Os viajantes seguem o percurso balançando num emaranhado de redes coloridas.
RIO DENTRO DE CASA
Imagine ter um rio dentro de casa? É assim que vivem muitas famílias na época das chuvas. As águas dos rios vão se espalhando e invadem as casas sobre palafitas (estacas ou paus que sustentam as moradias sobre as águas).
VOU DE CANOA
Já bem pequenas, as crianças aprendem a pilotar canoas na Amazônia. Muitas remam quilômetros por rios para chegar à escola.
TUCUXI, O SALVA-VIDAS
Tucuxi é o nome do boto cinza que vive nas águas da Amazônia. Há muitas histórias sobre o boto. Os ribeirinhos contam que, quando há um naufrágio, os tucuxis empurram quem está se afogando para a superfície das águas. Será que é lenda?
BRINCAR DE FLECHAR
Crianças ribeirinhas não flecham só peixe: sabem flechar a água! Elas correm nos trapiches e se atiram na água como flecha. Outra brincadeira é a de se pendurar nos cipós das árvores e, depois, se jogar nas águas várias vezes, até cansar!
PLANTAS-BRINQUEDOS
Se canoas, recreios e bajarás (tipo de canoa com motor) são o principal meio de transporte pela Amazônia, eles também são presentes nas brincadeiras das crianças. Os meninos talham barquinhos em plantas que boiam, como a aninga.
(...)
Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhinha/dicas/di02101003.htm. Acesso em 01 jun. 2011
Compare a vida das crianças da região amazônica com a vida das crianças de sua cidade.
Escreva uma semelhança e uma diferença.
- Arte - Fundamental | 04.3. Arte em formas
MATERIAIS
- Papel Canson formato A3
- Lápis HB
- Lápis de cor
- Faixas de tecidos para tampar os olhos das crianças.
PROCEDIMENTOS
- Para esta atividade, o professor vai escolher uma história infantil para ser contada
para as crianças.
Sugestão: Os Músicos de Bremen - Irmãos Grimm
Disponível em: http://vouemboraparaparsagada.blogspot.com/2013/02/os-musicos-
https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_M%C3%BAsicos_de_Bremen
“Um homem tinha um burro que, há muito tempo, carregava sacos de milho para o
moinho. O burro, porém, já estava ficando velho e não podia mais trabalhar. Por
isso, o dono tencionava vendê-lo. O pobre animal, sabendo disso, ficou muito
preocupado, pois não podia imaginar como seria seu novo dono... e então, para
evitar qualquer surpresa desagradável, pôs-se a caminho da cidade de Bremen.
“ Certamente, poderei ser músico na cidade”, pensava ele. Depois de andar um pouco,
encontrou um cão deitado na estrada, arfando de cansaço.
- Por que estás assim tão fatigado? perguntou o burro.
- Amigo, já estou ficando velho e, a cada dia, vou ficando mais fraco. Não posso mais
caçar; por isso meu dono queria me entregar à carrocinha. Então, fugi, mas não sei
como ganhar a vida.
- Pois bem, lhe disse o burro. Minha história é bem semelhante à sua. Vou tentar a
vida como músico em Bremen. Venha comigo. Eu tocarei flauta e você poderá tocar
tambor.
O cão aceitou o convite e seguiu com o burro. Não tinham andado muito, quando
encontraram um gato, muito triste, sentado no meio do caminho.
- Que tristeza é essa, companheiro? Lhe perguntaram os dois.
- Como posso estar alegre, se minha vida está em perigo? Respondeu o gato. Estou
ficando velho e prefiro estar sentado junto ao fogo, em vez de caçar ratos. Por esse
motivo, minha dona quer me afogar.
- Ora, venha conosco a Bremen, propuseram os outros. Seremos músicos e
ganharemos muito dinheiro.
O gato, depois de pensar um pouco, aderiu e acompanhou-os. Foram andando até
que encontraram um galo, cantando tristemente, trepado numa cerca.
- Que foi que lhe aconteceu, amigo? Perguntaram os três.
- Imaginem, respondeu o galo, que amanhã a dona da casa vai ter visitas para o jantar.
Então, sem dó nem piedade, ordenou ao cozinheiro que me matasse para fazer uma
canja.
Os outros, então, lhe propuseram:
- Nós vamos a Bremen, onde nos tornaremos músicos. Você tem boa voz. Que tal se
nos reunissemos para formar um conjunto?
O galo gostou da idéia e juntando-se aos outros seguiram caminho.
A cidade de Bremen ficava muito distante e eles tiveram que parar numa floresta
para passar a noite. O burro e o cão deitaram-se em baixo de uma árvore grande. O
gato e o galo alojaram-se nos galhos da árvore. O galo, que se tinha colocado bem no
alto, olhando ao redor, avistou uma luzinha ao longe, sinal de que deveria haver
alguma casa por ali. Disse isso aos companheiros e todos acharam melhor andar até
lá, pois o abrigo ali não estava muito confortável.
Começaram a andar e, cada vez mais, a luz se aproximava. Afinal, chegaram à casa. O
burro, como era o maior, foi até a janela e espiou por uma fresta. À volta de uma
mesa, viu quatro ladrões que comiam e bebiam. Transmitiu aos amigos o que tinha
visto e ficaram todos imaginando um plano para afastar dali os homens. Por fim,
resolveram aproximar-se da janela. O burro colocou-se de maneira a alcançar a borda
da janela com uma das patas. O cão subiu nas costas do burro. O gato trepou nas
costas do cão e o galo voou até ficar em cima do gato.
Depois, a um sinal combinado, começaram a fazer sua música juntos: o burro zurrava,
o cão latia, o gato miava e o galo cacarejava. A seguir, quebrando os vidros da janela,
entraram pela casa a dentro, fazendo uma barulhada medonha. Os ladrões, pensando
que algum fantasma havia surgido ali, saíram correndo para a floresta.
Os quatro animais sentaram-se à mesa, serviram-se de tudo e procuraram um lugar
para dormir. O burro deitou-se num monte de palha, no quintal; o cão, junto da
porta, como a vigiar a casa; o gato, junto ao fogão, e o galo encarrapitou-se numa
viga do telhado. Como estavam muito cansados, logo adormeceram. Um pouco além
da meia noite, os ladrões, verificando que a luz não brilhava mais dentro da casa,
resolveram voltar. O chefe do bando disse aos demais:
-Não devemos ter medo!
E mandou que um entrasse primeiro para examinar a casa. Chegando à casa, o
homem dirigiu-se à cozinha para acender um vela. Tomando os olhos do gato, que
brilhavam no escuro, por brasas, tentou neles acender um fósforo. O gato, entretanto,
não gostou da brincadeira e avançou para ele, cuspindo-o e arranhando-o. Ele tomou
um grande susto e correu para a porta dos fundos, mas o cão, que lá estava deitado,
mordeu-lhe a perna. O ladrão saiu correndo para o quintal, mas, ao passar pelo burro,
levou um coice. O galo, que acordara com o barulho, cantou bem alto: - Có, có, ró,
có!!!!
Sempre a correr, o ladrão foi se reunir aos outros, a quem contou:
- Lá dentro há uma horrível bruxa que me arranhou com suas unhas afiadas e me
cuspiu no rosto. Perto da porta, há um homem mau que me passou um canivete na
perna. No quintal, há um monstro escuro, que me bateu com um pedaço de pau.
Além disso tudo, no telhado está sentado um juiz, que gritou bem alto:
“- Traga aqui o patife!!!”... Acho que não devemos voltar lá... é muito perigoso!!
Depois disso, nunca mais os ladrões voltaram à casa, e os quatro músicos de Bremen
sentiam-se muito bem lá, onde faziam suas músicas e viviam despreocupados. De vez
em quando alguém das redondezas os chamavam e lá iam eles, felizes e contentes,
tocar a sua música....”
- O professor vai entregar para as crianças o papel A3 e o lápis HB e dizer que seus
olhos serão vendados com uma faixa de tecido.
- Fixar com uma fita adesiva, na mesa da criança, a folha de papel A3;
- Explicar para as crianças que elas ouvirão uma história dos irmãos Grimm intitulada
“Os Músicos de Bremen”.
- Falar para as crianças que elas deverão, com os olhos vendados, desenhar no papel
canson e com lápis HB, as partes da história que acharem importantes.
- Vedar os olhos das crianças e contar a história (cuidar para que as entonações de
vozes dos animais e do locutor da história sejam diferenciadas, criando assim um
envolvimento imaginário das crianças com a história).
- Manter as crianças com os olhos vendados, após o término da narração da história, e
perguntar o que eles acharam da história, como imaginaram o galo, o gato, o cão, o
burro, a casa, o caminho e os ladrões.
- Ouvir as crianças e perguntar novamente, se elas acreditam que conseguiram
desenhar na folha de papel, as imagens dos personagens da história.
- Desvendar os olhos das crianças, convidando-as a observarem seus desenhos.
- Ouvir os relatos das crianças sobre suas impressões frente ao desenho realizado .
- Conversar com as crianças sobre a diferença entre a construção das imagens em sua
imaginação e seus registros (linhas e formas), com os olhos vendados.
- Distribuir pela sala de aula algumas imagens dos músicos de Bremen para apreciação
das crianças.
Disponível:
Estátua em Bremen, Alemanha http://experimentacoesnarrativas.blogspot.com/
Os músicos de Bremen http://cpjraand.educa.aragon.es/amparo/cuentomusicos.htm
http://vouemboraparaparsagada.blogspot.com/2013/02/os-musicos-de-bremen-irmaos-grimm.html
- O professor vai pedir para as crianças colorirem todos os desenhos que fizeram.
- Falar para os alunos colorirem os desenhos, preenchendo, com cor, toda a superfície
do papel;
- Expor os trabalhos na sala e discutir com as crianças a experiência de ouvir uma
história, de desenhá-la com os olhos vendados e colorir o desenho no qual os gestos,
os traços e as linhas registradas distanciam-se das imaginadas;
- Avaliar o produto final e pedir que cada criança faça uma auto - avaliação do
trabalho.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25387
CONHECENDO MAIS AS LINHAS E OS TRAÇOS