(A) Por que o governo português incentivou o desenvolvimento da atividade açucareira no Brasil?
(B) Descreva as etapas do processo de transformação da cana em açúcar.
Questões relacionadas
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
A Ágatha le gusta estar un poco más:
- Biologia | 4.4 Núcleo Interfásico e Divisão Celular
Em outubro de 2009, três pesquisadores ganharam o Prêmio Nobel de Medicina por terem começado a decifrar o segredo do envelhecimento de nossas células.
Esses estudiosos, utilizando um nematoide, Caenorhabditis elegans, identificaram os genes que regulam o desenvolvimento dos órgãos e a morte das células, reconhecendo o processo de morte celular programada, mecanismo necessário para as espécies serem aquilo que são.
O corpo humano, por exemplo, é constituído por vários tipos de células que se formam a partir do ovo fecundado. Durante o período embrionário e fetal, o número de células aumenta exponencialmente e, a certa altura, elas se diferenciam, gerando os vários tecidos e órgãos do corpo. Em alguns casos, no entanto, como, por exemplo, no caso das mãos, que são constituídas sem interrupção entre os dedos, o excesso tem de ser corrigido. Ocorre, então, a chamada morte celular, ou suicídio das células, para que os dedos sejam moldados.
SuperInteressante, fev./2010 (com adaptações).
Considerando o texto acima, julgue o item subsequente.
A diferenciação celular, a que o texto se refere, está relacionada à expressão diferencial dos genes nos diversos tipos celulares que formam um organismo.
- Biologia | 4.3 Metabolismo Energético
Muito se ouve falar do colesterol bom e ruim, mas pouco se explica sobre seu real significado. O colesterol — molécula presente em todas as células dos organismos animais — é essencial para a formação das membranas das células, a síntese de hormônios, como testosterona, estrogênio, cortisol e outros, a digestão de alimentos gordurosos, a formação da mielina e a metabolização de algumas vitaminas. Por ser uma molécula gordurosa, o colesterol não se dissolve no sangue. Portanto, para viajar pela corrente sanguínea e alcançar os tecidos, o colesterol precisa de transportadores, que são lipoproteínas produzidas no fígado, principalmente as VLDL (lipoproteínas de baixíssima densidade), as LDL (lipoproteínas de baixa densidade) e as HDL (lipoproteínas de alta densidade). As LDL e as VLDL levam colesterol para as células e facilitam a deposição de gordura nos vasos, e as HDL fazem o inverso, ou seja, promovem a retirada do excesso de colesterol, inclusive o das placas arteriais. Por isso, denomina-se HDL o colesterol bom e VLDL e LDL o colesterol ruim. O colesterol derivado de gorduras saturadas e o derivado de gordura trans favorecem a produção de LDL, ao passo que as gorduras insaturadas, presentes, por exemplo, em azeite, peixes e amêndoas, promovem a produção de HDL.
Correio Braziliense, 13/5/2012, p. 24 (com adaptações).
Tendo o texto como referência e considerando a estrutura química da molécula de colesterol mostrada na figura, julgue o item.
A dosagem dos valores das lipoproteínas transportadoras LDL, VLDL e HDL é uma avaliação direta da quantidade e da qualidade do colesterol que circula na corrente sanguínea humana.
- Matemática | 15.1 Ponto
Uma empresa de transporte escolar, após mapear o local onde vai atuar, analisa os possíveis trajetos buscando minimizar o percurso desde a garagem (G), pegando os alunos (A1, A2, ..., A5) em suas residências, levando-os à faculdade (F) e, depois das aulas, trazendo-os de volta para suas residências. O mapa abaixo mostra as ruas, os pontos onde se localizam a garagem, as esquinas com pontos de parada para pegar os alunos e a faculdade.
As ruas, perpendiculares e(ou) paralelas, com as paralelas a 400 metros uma da outra, permitem o tráfego nos dois sentidos. Saindo da garagem G, pegando os alunos, levando-os à faculdade F e fazendo o mesmo percurso na volta, o menor percurso total medirá:
- Língua Portuguesa | Habilidade 18
Intenso e original, Son of Saul retrata horror do holocausto
Centenas de filmes sobre o holocausto já foram produzidos em diversos países do mundo, mas nenhum é tão intenso como o húngaro Son of Saul, do estreante e, longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes.
Ao contrário da grande maioria das produções do gênero, que costuma oferecer uma variedade de informações didáticas e não raro cruza diferentes pontos de vista sobre o horror do campo de concentração, o filme acompanha apenas um personagem.
Ele é Saul (Géza Rohrig), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus como ele que, por um dia e meio, luta obsessivamente para que um menino já morto – que pode ou não ser seu filho – tenha um enterro digno e não seja simplesmente incinerado.
O acompanhamento da jornada desse prisioneiro é no sentido mais literal que o cinema pode proporcionar: a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre seus ombros, seja com um close em seu primeiro plano ou em sua visão subjetiva. O que se passa ao seu redor é secundário, muitas vezes desfocado.
Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança, e por isso pouco se envolve nos planos de fuga que os companheiros tramam e, quando o faz, geralmente atrapalha. “Você abandonou os vivos para cuidar de um morto”, acusa um deles.
Ver toda essa via crucis é por vezes duro e exige certa entrega do espectador, mas certamente é daquelas experiências cinematográficas que permanecem na cabeça por muito tempo.
O longa já está sendo apontado como o grande favorito ao Oscar de filme estrangeiro. Se levar a estatueta, certamente não faltará quem diga que a Academia tem uma preferência por quem aborda a 2ª Guerra. Por mais que exista uma dose de verdade na afirmação, premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Saul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes.
Carta Capital, n. 873, 22 out. 2015.
A resenha é, normalmente, um texto de base argumentativa. Na resenha do filme Son of Saul, o trecho da sequência argumentativa que se constitui como opinião implícita é