O planeta Terra é dinâmico e passa por constantes mudanças, fenômenos naturais que ocorrem em diferentes escalas de tempo e espaço. Desde a sua formação, há cerca de 4,5 bilhões de anos, diversos eventos moldaram a superfície e a atmosfera do planeta, como a atividade vulcânica, os movimentos tectônicos, as glaciações e as mudanças climáticas. Compreender essas mudanças é fundamental para entendermos a história do nosso planeta e como ações humanas podem afetá-lo.
As geleiras são importantes reservatórios de água doce, que mantêm os ecossistemas e abastecem populações ao redor do mundo. No entanto, com as mudanças climáticas, as geleiras estão derretendo mais rapidamente do que se formam. O fenômeno que causa isso é o(a):
Questões relacionadas
- Sociologia | 1. Introdução à Sociologia e Teóricos Clássicos
É exemplar a resposta que recebi de mulher sofrida, em São Francisco, Califórnia, numa instituição católica de assistência aos pobres. Falava com dificuldade do problema que a afligia e eu, quase sem ter o que dizer, afirmei indagando: Você é norte-americana, não é? "Não. Sou pobre", respondeu como se estivesse pedindo desculpas à "norte-americanidade" por seu insucesso na vida. Me lembro de seus olhos azuis marejados de lágrimas expressando seu sofrimento e a assunção da cultura pelo seu "fracasso" no mundo. Pessoas assim fazem parte das legiões de ofendidos que não percebem a razão de ser de sua dor na perversidade do sistema social, econômico, político em que vivem, mas na sua incompetência. Enquanto sentirem assim, pensarem assim e agirem assim, reforçam o poder do sistema. Se tornam coniventes da ordem desumanizante.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 1996, p. 50. Disponível em: Acesso em 31 jan. 2014.
O tipo de sentimento de fracasso vivido pela mulher em questão, segundo Marx, é um efeito da:
- Língua Portuguesa | 1.09 Recursos Expressivos e Recursos Estilísticos
Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.
Sobre a importância da ciência
Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo.
Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?
Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.
Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.
Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.
Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.
A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.
A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada.
Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.
A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos.
Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas.
Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?
A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?
A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente.
Nosso futuro depende disso.
Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).
Fonte: www.ufrgs.br /blogdabc/sobre-importancia-da-ciencia/ (postado em 18/10/2010). Acesso em 5 de abril de 2020.
Na frase “A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade”, a palavra sublinhada, dentro do contexto, significa
- Física | 3.2 Dilatação
(UNIT) Um tubo de ensaio para experiências tem volume de 20,0 cm³ e contém um volume inicial V0 de mercúrio. Quando o conjunto sofre uma variação de temperatura, ΔT, igual a 50°C, o mercúrio passa a ocupar todo o volume disponível do tubo.
Sendo o coeficiente de dilatação volumétrica do vidro e do mercúrio, respectivamente, iguais a 25.10-6 °C-1 e 180.10-6 °C-1, o volume inicial de mercúrio no tubo, em cm³, é igual a
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto base: Observe o infográfico abaixo e responda a questão: (Galileu, novembro de 2009, nº. 220, p. 26)
Breve história da Volkswagen Kombi Perua Conservada No final dos anos 40, na Europa, casas, estradas e cidades inteiras foram destruídas pela guerra. E com tanto tijolo, areia e cimento ser transportados, várias pessoas tentaram bolar um veículo de carga leve e versátil. Um holandês a serviço da Volkswagen chegou lá e, num rascunho em sua agenda, concebeu a Kombi, o mais longevo carro ainda em produção. No Brasil, ela é montada desde 1957. 1947 – O importador holandês Bem Pon, que trabalhava para Volkswagen alemã, rascunha o modelo da Kombi em sua agenda. 1950 – Começa a ser produzida na Alemanha, com o nome de Kombinationfahrzeug, do alemão “veículo combinado”, ou “multiuso”. 1953 – A VW se instala no Brasil, em um armazém no bairro paulistano do Ipiranga. 1957 – A fábrica da Volks, em São Bernardo do Campo (SP), ainda estava em construção, mas a Kombi já era produzida em galpões provisórios, o que faz dela o primeiro carro feito no Brasil. Foi usada na construção de Brasília. 1969 – A Kombi carregou o movimento hippie. O modo de vida nômade e em comunidade era facilitado pelo veículo, visto em praças, camping e festivais, inclusive no de Woodstock. 1975 – Um modelo adaptado para ambulância é feito para comemorar a marca dos 3 milhões de unidades produzidas no mundo. 1979 – É um problema caracterizar a Kombi, Van? Station wagon? Para os americanos é vanagon. No Brasil, monovolume. 1985 – Modelo ganha cinto de segurança de três pontos e encosto para a cabeça nos bancos dianteiros. 1997 – Seguindo tendência mundial, o carro ganha porta corrediça e surge a versão Carat, mais luxuosa, com capacidade para sete pessoas. 1998 – É lançada a primeira versão da Kombi Ecológica, protótipo que foi evoluindo e hoje se chama Solar Power. 2005 – O modelo 1.4 flex passa a ser comercializado. Já foram vendidas cerca de 90 mil unidades dele. 2006 – Vira personagem do filme Pequena Miss Sunshine. Em uma Kombi, família viaja do Novo México à Califórnia. 2007 – Em seu cinqüentenário no Brasil, a Kombi atinge a marca de 1.383.557 unidades produzidas e de 1.290.502 vendidas. 2009 – Às vésperas de celebrar 60 anos, segue em produção ― só no Brasil ― e é imbatível quando o assunto é “a tonelada transportada mais barata do mercado”.
Enunciado:
No canto direito do infográfico a Breve história da volkswagen Kombi, há a seguinte boxe:
Na informação que aparece nesse recorte, tem-se:
- Língua Portuguesa | C. Concordância
(PUC-CAMPINAS) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Versos da canção Irônico, da compositora e cantora Clarice Falcão.
Queria te dizer que esse amor todo por você
Ele é irônico, é só irônico
A cada “eu te amo” que eu te mando, eu tô pensando:
Isso é irônico, e é irônico.
Só de pensar que cê pensou que era sério
Falando sério, eu quero rir
Que você acha que quando eu me descabelo
Ao som de um cello, eu tô aí.
Eu gosto de você como quem gosta
De um vídeo do Youtube de alguém cantando mal
Eu gosto de você como quem gosta
De uma celebridade “B”.
(www.vagalume.com.br)
Poema de Manuel Bandeira
Pousa a mão na minha testa
Não te doas do meu silêncio:
Estou cansado de todas as palavras.
Não sabes que te amo?
Pousa a mão na minha testa:
Captarás numa palpitação inefável
O sentido da única palavra essencial
− Amor.
(Lira dos cinquent'anos, 1940)
É correto considerar