Materiais necessários
- Folhas de canson – Gramatura alta – Para pintura.
- Uma ou mais penas de galinha ou de outra ave. (Pedir com antecedência para os alunos).
- Tinta guache diluída em água. Várias cores.
- Tinta guache ou nanquim preta.
- Potes para água.
- Panos de limpeza.
- Fita adesiva.
- Som e Cd com música instrumental erudita ou de relaxamento.
Procedimentos
1 º.Inicie o trabalho retomando o conceito de pintura primitiva. Fale sobre o que é primitivo dentro de todos nós, a espontaneidade, a simplicidade, a ingenuidade e pureza.
2 º.Ao som da música clássica, faça com que as crianças façam exercícios de relaxamento e soltura dos braços e mãos. Vá dizendo a eles que soltem os braços como se estivessem voando, nadando, acariciando um bichinho peludo, espalhando uma fumaça. Deixe-os bem relaxados e peça que se posicionem como quiserem para pintar. Sentados à mesa, no chão, com a folha presa à parede (nesse caso devendo colocar um jornal no chão para que a tinta não escorra e pingue na sala), deitados de barriga para baixo...
3 º.Peça às crianças para fazerem uma pintura intuitiva. O que vier à cabeça deverá ser colocado sutilmente no papel, usando a pena como pincel para a pintura. (Atenção, a quantidade de tinta deve ser pequena para não encharcar a pena). Elas deverão cobrir todo o fundo da folha com uma ou mais cores, colocadas com movimentos leves e sutis sobre o papel. Deixe a música tocando enquanto trabalham.
4 º.Esperem a secagem dos trabalhos e podem ou não fazer interferências com a tinta preta, unindo formas, dando formas aos espaços entre as “pinceladas” com a pena. Eles poderão usar a penugem da pena ou a pontinha mais dura para fazer as intervenções.
5 º.Após a secagem completa, exponha os trabalhos e em uma roda de conversa, deixe que falem sobre a pintura que fizeram e a sensação de dar liberdade à imaginação e aos seus movimentos e traços.