Observe a imagem e leia o significado de recursos minerais. Disponível em: <https://linhaslivres.files.wordpress.com/2012/09/consumo-consciente1.jpg>. Acesso em: 24 abr. 2015. Recursos minerais são substâncias inorgânicas extraídas da Terra e que têm utilidade como matéria-prima. São os elementos ou compostos químicos encontrados naturalmente na crosta da terra, isto é, que fazem parte da sua própria formação. Não há, portanto, participação do ser humano no seu processo de criação. Existem, na crosta terrestre, milhares de recursos minerais. Disponível em: <http://www.significados.com.br/recursos-minerais/>. Acesso em: 24 abr. 2015.
Qual é a importância dos recursos minerais para os seres humanos?
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 06. Geometria
Ligue cada objeto à caixa onde ele deve ser guardado.
- Língua Portuguesa | 1.07 Coesão Textual
Texto 3
O texto 3 é um recorte de uma entrevista concedida pelo escritor Sérgio Vaz, para o site “Brasil de Fato”. Vaz faz parte de um grupo de escritores que produz o que chamam Literatura Periférica. É também idealizador e coordenador do Sarau da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia). Esse sarau realiza-se há dez anos, toda quarta-feira, no bairro Piraporinha, zona sul de São Paulo.
Brasil de Fato — Qual sua intenção com
[35] livro Literatura, pão e poesia?
Sérgio Vaz — É [uma expressão da minha]
relação cotidiana com o meu bairro e com as
pessoas [com] que eu convivo. [A ideia é]
levar um pouco de literatura, falando dessas
[40] pessoas, que eu conheço muito bem. [...] A
ideia sempre foi escrever sobre meu
cotidiano. Eu me considero um cronista do
meu bairro. Então escrevo sobre o lugar onde
vivo. Não acho que eu seja um escritor
[45] universal, escrevo sobre o que eu vejo na
minha realidade.
É difícil publicar e fazer circular livros
que tratam do marginalizado?
Eu acho que hoje o difícil é você escrever um
[50] livro. O difícil mesmo é a distribuição, a
circulação. E é difícil quem leia também. Esse
país não é um país de leitores e não só na
periferia, mas na classe média e na classe
alta. É um país que não lê. O grande desafio
[55] da Cooperifa é fazer a formação de público
para a leitura.
Num futuro próximo, você pensa na
transformação dessa periferia ou você
acha que ainda falta muito para essa
[60] realidade ser mudada?
Falta muito. Não será a literatura que vai
salvar a periferia, mas o poder público
atuante. A arte tem o poder de
transformação pessoal, que pode fazer com
[65] que essas pessoas cobrem do poder público
aquilo que é devido, aquilo que é pago em
imposto, para que esse imposto retorne em
benefícios. Não sou tolo de achar que a
literatura pode salvar alguém nesse ponto. Eu
[70] acho que a literatura, a música, a arte de
forma geral, ela transforma as pessoas em
cidadãos. E são esses cidadãos que cobram
do governo a postura para que ele faça com
que a gente tenha esse benefício.
[75] Qual sua opinião sobre o atual
movimento dos trabalhadores da cultura
que recentemente ocuparam a Funarte
(Fundação Nacional de Arte) e fizeram
uma grande manifestação contra a arte
[80] como mercadoria?
É isso mesmo. O artista é esse. O artista tem
que ser o cara que é incomodado, indignado.
Ele tem que protestar. A arte não embala os
adormecidos, ela desperta. Agora, se o
[85] artista não despertar, como ele vai despertar
a pessoa que vê sua arte?
[............................................................]
A periferia não era para protestar, não era
para ter arte. Alguma coisa deu errado, né?
Hoje tem mais de cinquenta saraus
[90] acontecendo. Nós temos três anos de Cinema
na Laje [...] passamos documentários [a] que
jamais a nossa população iria ter acesso. E
nesses mais de 50 saraus na periferia é onde
as pessoas se apropriaram da literatura. Ou
[95] seja, para o status quo, alguma coisa deu
errado. Era pra gente não ter boa literatura,
era pra gente não ter boa educação, era pra
gente não ter bom cinema. E a gente faz
cinema e não passa O homem Aranha, não
[100] passa nada de Hollywood. Alguma coisa deu
errado dentro da concepção do Estado, da
elite, né?
Na linha 95, o entrevistado usa a expressão latina status quo: Ou seja, para o status quo, alguma coisa deu errado.
Releia atentamente esse excerto e marque o item que melhor traduz a expressão dentro do texto em análise.
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Read the text and answer the question.
Bill Watterson
Enunciado:
Change the sentences from comic strip into the reported speech.
Calvin: For example, you might repeal mandatory school attendance. That alone could rocket you to the victory.
Calvin said ___________________________________________________________________________
- Geografia - Fundamental | 03. Descrevendo os Espaços
A história das ruas é um tema fascinante que envolve mudanças na paisagem urbana, tecnologia e evolução da sociedade. Através das transformações das ruas, podemos ver como as cidades mudaram e como as pessoas viviam e se deslocavam ao longo do tempo.
O que motivou as mudanças nas ruas ao longo do tempo?
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
O FUTURO ERA LINDO
A informação seria livre. Todo o saber do mundo seria compartilhado, bem como a música, o cinema, a literatura e a ciência. O custo seria zero. O espaço seria infinito. A velocidade, estonteante. A solidariedade e a colaboração seriam os valores supremos. A criatividade, o único poder verdadeiro. O bem triunfaria sobre os males do capitalismo. O sistema de representação se tornaria obsoleto. Todos os seres humanos teriam oportunidades iguais em qualquer lugar do planeta. Todos seriam empreendedores e inventivos. Todos poderiam se expressar livremente. Censura, nunca mais. As fronteiras deixariam de existir. As distâncias se tornariam irrelevantes. O inimaginável seria possível. O sonho, qualquer sonho, poderia se tornar realidade.
1Livre, grátis, inovador, coletivo, palavras-chave do novo mundo que a internet inaugurou. Por anos esquecemos que a internet foi uma invenção militar, criada para manter o poder de quem já o tinha. Por anos fingimos que transformar produtos físicos em produtos virtuais era algo ecologicamente correto, esquecendo que a fabricação de computadores e celulares, com a obsolescência embutida em seu DNA, demanda o consumo de quantidades vexatórias de combustíveis fósseis, de produtos químicos e de água, sem falar no volume assombroso de lixo não reciclado em que resultam, incluindo lixo tóxico.
2Ninguém imaginou que o poder e o dinheiro se tornariam tão concentrados em megahipercorporações norte-americanas como o Google, que iriam destruir para sempre tantas indústrias e atividades em tão pouco tempo. Ninguém previu que os mesmos Estados Unidos, graças às maravilhas da internet sempre tão aberta e juvenil, se consolidariam como os maiores espiões do mundo, humilhando potências como a Alemanha e também o Brasil, impondo os métodos de sua inteligência militar sobre a população mundial, e guiando ao arrepio da justiça os bebês engenheiros nota dez em matemática mas ignorantes completos em matéria de ética, política e em boas maneiras.
3Ninguém previu a febre das notícias inventadas, a civilização de perfis falsos, as enxurradas de vírus, os arrastões de números de cartão de crédito, a empulhação dos resultados numéricos falseados por robôs ou gerados por trabalhadores mal pagos em países do terceiro mundo, o fim da privacidade, o terrorismo eletrônico, inclusive de Estado.
Marion Strecker
Adaptado de Folha de São Paulo, 29/07/2014.
Ninguém imaginou que o poder e o dinheiro se tornariam tão concentrados em megahipercorporações norte-americanas como o Google, que iriam destruir para sempre tantas indústrias e atividades (ref. 2)
O vocábulo tão, associado ao conectivo que, estabelece uma relação coesiva de: