Texto base:
A Via Láctea é composta por diferentes astros. Os astros luminosos, que estão presentes nas constelações, são denominados:
Questões relacionadas
- Geografia | 3.3 Solo
Estima-se que cerca de 80% da área cultivada do estado de São Paulo esteja sofrendo processo erosivo, causando uma perda de mais de 200 milhões de toneladas de solo por ano. 70% desse solo chegam aos mananciais, causando assoreamento e poluição.
ZOCCAL, J. C. Adequação de erosões: causas, consequências e controle da erosão rural.
Soluções cadernos de estudos em conservação do solo e água. Presidente Prudente:
Codasp, v. 1, n. 1, maio 2007 (adaptado).Como São Paulo, todo o Brasil sofre com o problema da deflagração e aceleração da erosão hídrica em áreas cultivadas, sendo que a perda de solos por esse tipo de erosão caracteriza-se por ser
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Ciência e Hollywood
Infelizmente, é verdade: explosões não fazem barulho algum no espaço. Não me lembro de um só filme que tenha retratado isso direito. Pode ser que existam alguns, mas se existirem não fizeram muito sucesso. Sempre vemos explosões gigantescas, estrondos fantásticos. Para existir ruído é necessário um meio material que transporte as perturbações que chamamos de ondas [5] sonoras. Na ausência de atmosfera, ou água, ou outro meio, as perturbações não têm onde se propagar. Para um produtor de cinema, a questão não passa pela ciência. Pelo menos não como prioridade. Seu interesse é tornar o filme emocionante, e explosões têm justamente este papel;
roubar o som de uma grande espaçonave explodindo torna a cena bem sem graça.
Recentemente, o debate sobre as liberdades científicas tomadas pelo cinema tem aquecido. O [10] sucesso do filme O dia depois de amanhã (The day after tomorrow), faturando mais de meio bilhão de dólares, e seu cenário de uma idade do gelo ocorrendo em uma semana, em vez de décadas ou, melhor ainda, centenas de anos, levantaram as sobrancelhas de cientistas mais rígidos que veem as distorções com desdém e esbugalharam os olhos dos espectadores (a maioria) que pouco ligam se a ciência está certa ou errada. Afinal, cinema é diversão.
[15] Até recentemente, defendia a posição mais rígida, que filmes devem tentar ao máximo ser fiéis à ciência que retratam. Claro, isso sempre é bom. Mas não acredito mais que seja absolutamente necessário. Existe uma diferença crucial entre um filme comercial e um documentário científico.
Óbvio, documentários devem retratar fielmente a ciência, educando e divertindo a população, mas filmes não têm necessariamente um compromisso pedagógico. As pessoas não vão ao [20] cinema para serem educadas, ao menos como via de regra.
Claro, filmes históricos ou mesmo aqueles fiéis à ciência têm enorme valor cultural.
Outros educam as emoções através da ficção. Mas, se existirem exageros, eles não deverão ser criticados como tal. Fantasmas não existem, mas filmes de terror sim. Pode-se argumentar que, no caso de filmes que versam sobre temas científicos, as pessoas vão ao cinema esperando uma [25] ciência crível. Isso pode ser verdade, mas elas não deveriam basear suas conclusões no que diz o filme. No mínimo, o cinema pode servir como mecanismo de alerta para questões científicas importantes: o aquecimento global, a inteligência artificial, a engenharia genética, as guerras nucleares, os riscos espaciais como cometas ou asteroides etc. Mas o conteúdo não deve ser levado ao pé da letra. A arte distorce para persuadir. E o cinema moderno, com efeitos especiais [30] absolutamente espetaculares, distorce com enorme facilidade e poder de persuasão.
O que os cientistas podem fazer, e isso está virando moda nas universidades norte-americanas, é usar filmes nas salas de aula para educar seus alunos sobre o que é cientificamente correto e o que é absurdo. Ou seja, usar o cinema como ferramenta pedagógica. Os alunos certamente prestarão muita atenção, muito mais do que em uma aula convencional. Com isso, será possível [35] educar a população para que, no futuro, um número cada vez maior de pessoas possa discernir o real do imaginário.
MARCELO GLEISER Adaptado de www1.folha.uol.com.br.
A oposição entre “ciência” e “Hollywood”, expressa no título do artigo de Gleiser, corresponde a outra oposição bastante estudada no campo da literatura, que se verifica entre:
- Biologia | 14. Biotecnologia
(UNEB) Os projetos de sequenciamento do genoma deram aos cientistas o conhecimento do propósito e funcionamento de milhares de genes, enquanto sua recém-descoberta capacidade de modificá-los e combiná-los por meio da biologia sintética está levando a projetos que lidam com alguns dos maiores problemas da humanidade, a exemplo de remédios contra malária e bloqueio tóxico, como os dois projetos a seguir.
- [...] A malária mata até 3 milhões de pessoas por ano. O tratamento mais eficiente é à base de artemisinina, extraída das folhas de Artemisia annua, uma planta parente do absinto, que cresce relativamente devagar. Pesquisadores da University of Califórnia modificaram o genoma de células de levedo para que ele produza grandes quantidades de uma substância que pode ser facilmente convertida em artemisinina. [...].
- [...] Bifenilas policloradas, PCBs, são substâncias cancerígenas altamente tóxicas produzidas pela indústria de equipamentos elétricos e eletrônicos. Apesar de seu banimento, na década de 70,grandes quantidades persistem na cadeia alimentar até hoje. Em dezembro de 2008, a suinocultura irlandesa foi devastada pela detecção de altos níveis de PCBs nos porcos.Algumas bactérias naturais conseguem decompor essas substâncias químicas, mas o processo é ineficiente.
(A MALÁRIA..., 2010, p. 22).
Considerando-se essa temática, que envolve o uso de biotecnologia e o combate ao flagelo provocado pela malária, é possível afirmar:
- Química | 3.6 Reações Orgânicas(FCMMG) No livro Tio Tungstênio, de Oliver Sacks, lê-se “Tínhamos uma pereira no quintal, e minha mãe fazia um néctar de pera bem consistente, no qual o aroma da fruta parecia mais intenso. Mas li que o aroma de pera também pode ser produzido artificialmente (como nas balas de pera), sem usar as frutas. Bastava começar um dos álcoois – etila, metila, amila ou outro – e destilá-lo com ácido acético para formar o éster correspondente. Surpreendi-me quando soube que algo tão simples como o acetato de etila podia ser responsável pelo complexo e delicioso aroma das peras”.A fórmula da substância responsável pelo aroma de pera e os reagentes que a produziram são:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.14 Anúncio Publicitário: Folheto
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Você é sempre o alvo
Certamente, sem a propaganda, o conhecimento dos produtos e seu consumo não aconteceriam. A briga pelo dinheiro do consumidor é muito grande. É uma verdadeira guerra, quase um vale-tudo. Na linha de frente, estão os comerciais veiculados pela televisão, seguidos por “outdoors” espalhados pela cidade, por anúncios de rádio e por folhetos distribuídos nas ruas. Crianças e jovens, principalmente, são o alvo mais visado pela propaganda. E a propaganda é bonita, gostosa, engraçada, deliciosa de ser vista. Sem perceber, acabamos nos deixando levar pela promessa de nos tornarmos superiores ao consumir este ou aquele produto. Curta a propaganda, mas não caia na armadilha de consumir sem pensar. Não saia por aí feito um louco comprando tudo. Troque ideias com os colegas, conheça preços e qualidade e, sobretudo, pense se você realmente precisa daquilo que está querendo comprar. Edson Gabriel Garcia, No mundo do consumo. São Paulo: FTD, 2001.
Quais são os principais alvos da propaganda, segundo o texto?