Apesar de certas mazelas, muita gente curte morar no Centro
A preferência por morar no movimentado hipercentro da capital, Belo Horizonte, apesar das diversas mazelas que afligem a região, não é tão rara. Regina Moura Pourri, de 80 anos, fincou raízes no Centro. Metade da vida da aposentada foi vivida na rua da Bahia, no condomínio que leva o nome de seu avô paterno. (...) “Nem passa pela minha cabeça sair daqui. Conheço muitas pessoas e tenho amigos. Tenho tudo que preciso bem ao lado: farmácia, supermercado, açougue, hospital, transporte...”, enumera, admitindo que o saudosismo pesa na decisão de ficar no Centro. “Guardo muitas lembranças, mas era tudo bem diferente da sujeira e das calçadas cheias de buracos de agora. É uma covardia o que fizeram com essa área. Uma região histórica que se perdeu no meio de tanto estrago”. (...) A estudante Ana Carolina Vieira Dias, de 19 anos, concorda. Vizinha do Shopping Cidade e de dezenas de lojas, ela pode voltar dos encontros com amigos a pé, em ônibus que passam na porta de casa ou numa corrida barata de táxi. “É muita comodidade”, disse. Teme apenas pela segurança. Mazela: problema, dificuldade, indisposição.
Disponível em: <http://www.hojeemdia.com.br/horizontes/apesar-de-certas-mazelas-muita-gente-curte-morar-no-centro-1.256744>. Fragmento. Acesso em: 12 nov. 2015.
1. Na reportagem, Regina e Ana Carolina falam sobre a escolha em morar no centro da cidade. Que vantagens elas apresentam?
2. Quais são as mazelas desta região citadas por elas?
3. Quais os serviços básicos que são oferecidos nesta região?