Disponível em: < https://pixabay.com/pt/illustrations/fazenda-celeiro-casa-feno-tractor-4217983/ >Acesso em 14 jun. 2019.
Após analise da imagem responda corretamente.
A) Quais aspectos da imagem revela um ambiente rural?
B) Quais são os modos de vida das pessoas que vivem no campo?
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- Arte - Fundamental | 03. A Arte Revela Questões Sociais
Sankofa: memória e resistência
Materiais
- Imprima ou projete o texto de Jéssica Cerqueira, "Memórias da África em ferro: A mensagem subliminar esculpida em antigos portões”.
Disponível em: <http://todosnegrosdomundo.com.br/memorias-da-africa-em-ferro-a-mensagem-subliminar-esculpida-em-antigos-portoes/>. Acesso em: 06 de jun. 2016.
- Máquinas fotográficas.
Atividade
1 - Faça uma leitura do texto indicado e, na sequência, um debate com a turma sobre os aspectos principais do texto.
2 - Se for possível, programe um passeio pelos arredores da escola, caso contrário, peça que façam essa parte fora do turno escolar. Nesta caminhada peça que observem as grades, janelas, portas e demais partes da arquitetura que compõem a arquitetura local.
3 - Para aprofundar, façam uma pesquisa na internet para verificar imagens antigas da sua cidade, nas quais apareçam estes elementos.
4 - Façam um painel desses elementos para ficar exposto na sala. Comentem sobre a riqueza dessa arte e como ela se transformou através dos tempos.
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
¿Cuál es el género de la serie y dónde se puede asistirla?
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
Texto 1
Felicidade clandestina
[1] Ela era gorda, baixa, sardenta e de
cabelos crespos, meio arruivados. Tinha
um busto enorme, enquanto nós todas
ainda éramos achatadas. Como se não
[5] bastasse, enchia os dois bolsos da blusa,
por cima do busto, com balas. Mas possuía
o que qualquer criança devoradora de
histórias gostaria de ter: um pai dono de
livraria.
[10] Pouco aproveitava. E nós menos ainda.
Mas que talento tinha para a crueldade.
Ela toda era pura vingança, chupando
balas com barulho. Como essa menina
devia nos odiar, nós que éramos
[15] imperdoavelmente bonitinhas, esguias,
altinhas, de cabelos livres. Comigo
exerceu com calma ferocidade o seu
sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem
notava as humilhações a que ela me
[20] submetia: continuava a implorar-lhe
emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de
começar a exercer sobre mim uma tortura
chinesa. Como casualmente, informou-me
[25] que possuía As reinações de Narizinho, de
Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um
livro para se ficar vivendo com ele,
comendo-o, dormindo-o. E completamente
[30] acima de minhas posses. Disse-me que eu
passasse pela sua casa no dia seguinte e
que ela o emprestaria.
No dia seguinte, fui à sua casa
literalmente correndo. Não me mandou
[35] entrar. Olhando bem para meus olhos,
disse-me que havia emprestado o livro a
outra menina, e que eu voltasse no outro
dia para buscá-lo.
Mas não ficou simplesmente nisso. O
[40] plano secreto da filha do dono da livraria
era tranquilo e diabólico. No dia seguinte
lá estava eu à porta de sua casa, com um
sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava
[45] em seu poder, que eu voltasse no dia
seguinte.
E assim continuou. Quanto tempo? Não
sei. Ela sabia que era tempo indefinido,
enquanto o fel não escorresse todo de seu
[50] corpo grosso. Eu já começara a adivinhar
que ela me escolhera para eu sofrer, às
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo,
às vezes aceito: como se quem quer me
fazer sofrer esteja precisando
[55] danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua
casa, sem faltar um dia sequer.
Até que um dia, quando eu estava à
porta de sua casa, ouvindo humilde e
[60] silenciosa a sua recusa, apareceu sua
mãe. Ela devia estar estranhando a
aparição muda e diária daquela menina à
porta de sua casa. Pediu explicações a nós
duas. Houve uma confusão silenciosa,
[65] entrecortada de palavras pouco
elucidativas. A senhora achava cada vez
mais estranho o fato de não estar
entendendo. Até que essa mãe boa
entendeu. Voltou-se para a filha e com
[70] enorme surpresa exclamou: mas este livro
nunca saiu daqui de casa e você nem quis
ler!
E o pior para essa mulher não era a
descoberta do que acontecia. Devia ser a
[75] descoberta horrorizada da filha que tinha.
Ela nos espiava em silêncio: a potência de
perversidade de sua filha desconhecida e a
menina loura em pé à porta, exausta, ao
vento das ruas de Recife. Foi então que,
[80] finalmente se refazendo, disse firme e
calma para a filha: você vai emprestar o
livro agora mesmo. E para mim: “E você
fica com o livro por quanto tempo quiser”.
Entendem? Valia mais do que me dar o
[85] livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo
o que uma pessoa, grande ou pequena,
pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu
estava estonteada, e assim recebi o livro
[90] na mão. Acho que eu não disse nada.
Peguei o livro. Não, não saí pulando como
sempre. Saí andando bem devagar. Sei
que segurava o livro grosso com as duas
mãos, comprimindo-o contra o peito.
[95] Quanto tempo levei até chegar em casa,
também pouco importa. Meu peito estava
quente. Meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler.
Fingia que não o tinha, só para depois ter
[100] o susto de o ter. Horas depois abri-o, li
algumas linhas maravilhosas, fechei-o de
novo, fui passear pela casa, adiei ainda
mais indo comer pão com manteiga, fingi
que não sabia onde guardara o livro,
[105] achava-o, abria-o por alguns instantes.
Criava as mais falsas dificuldades para
aquela coisa clandestina que era a
felicidade. A felicidade sempre iria ser
clandestina para mim. Parece que eu já
[110] pressentia. Como demorei! Eu vivia no
ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu
era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede,
balançando-me com o livro aberto no colo,
[115] sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um
livro: era uma mulher com o seu amante.
(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)
Considere o que é dito sobre a partícula quê empregada várias vezes no texto.
I - É morfologicamente igual nas duas ocorrências seguintes: “Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.” (linhas 30-32).
II - Tem função anafórica e catafórica ao mesmo tempo e serve de complemento verbal na frase a seguir: “Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.” (linhas 6-9).
III - É diferente nos dois enunciados que seguem: “Mas que talento tinha para a crueldade.” (linha 11); “o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte.” (linhas 44-46).
Está correto o que se afirma em
- Física | 4.4 Lentes e Visão
(BAHIANA)
A figura representa o esquema simplificado do princípio de funcionamento de um projetor. Com base na interpretação das trajetórias luminosas e nos conhecimentos da óptica geométrica, é correto afirmar:
- Biologia | 4.4 Núcleo Interfásico e Divisão Celular
(FCM) Para o paciente J.S.T., portador de um diagnóstico de câncer, foi prescrito um tratamento quimioterápico, após o qual não houve mais formação de células oncogênicas (cancerosas). Com base nessa informação, podemos atribuir que, nas células tumorais, a quimioterapia atuou em nível de: