(ENEM 2011 2º APLICAÇÃO)
Texto I
Texto II
Em sentido antropológico, não falamos em Cultura, no singular, mas em culturas, no plural, pois a lei, os valores, as crenças, as práticas, as instituições variam de formação social para formação social. Além disso, uma mesma sociedade, por ser temporal e histórica, passa por transformações culturais amplas.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995 (fragmento).
A concepção que perpassa a imagem e o texto parte da premissa de que o respeito à diversidade cultural significa
Questões relacionadas
- Matemática | 04. Sequência e Progressão
(UERJ) Um fisioterapeuta elaborou o seguinte plano de treinos diários para o condicionamento de um maratonista que se recupera de uma contusão:
- primeiro dia – corrida de 6km
- dias subsequentes - acréscimo de 2km à corrida de cada dia imediatamente anterior.
- O último dia de treino será aquele em que o atleta correr 42km
O total percorrido pelo atleta nesse treinamento, do primeiro ao último dia, em quilômetros, corresponde a:
- Língua Portuguesa | 1.1 Linguagem Verbal e Não-Verbal
O cartaz aborda a questão do aquecimento global. A relação entre os recursos verbais e não verbais nessa propaganda revela que
- História | 1.5 Ciclo do Açúcar e Sociedade Colonial
Ñandeva ekuéry. “Todos os que somos nós”. É assim que os guaranis mbya se reconhecem coletivamente. Sua identidade é marcada pelo uso atual ou antepassado de tambeao (um tipo de veste de algodão), por seus hábitos alimentares e sua língua. Ser mbya é principalmente falar mbya. Estima-se que haja cerca de 7 mil falantes desta variação do guarani no país habitando comunidades na faixa litorânea que se estende do Espírito Santos ao Rio Grande do Sul. No final do ano passado, o mbya foi reconhecido pelo Iphan como Referência Cultural Brasileira, junto com o talina (idioma de imigração falado no Sul) e o asurini do trocará (oriundo de povos às margens do rio Tocantins).
Brasil de todas as línguas. Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 10, nº 112, jan. 2015. VOT2022.
Quando os portugueses chegaram no Brasil, aos poucos, foram percebendo a diversidade étnica e cultural dos nativos. A colonização estabeleceu uma cultura predominante, no entanto o texto acima mostra a
- Biologia | 15.1 Ideias Evolutivas
(Uftm) Os ovos de alguns grupos de vertebrados apresentam os anexos embrionários âmnio, cório e alantoide, que foram fundamentais para a conquista do ambiente terrestre. De acordo com a teoria evolutiva proposta por Charles Darwin, pode-se afirmar que:
- Língua Portuguesa | 1.04 Inferência, Dedução ou Conclusão
A língua tupi no Brasil
Há 300 anos, morar na vila de São Paulo de Piratininga (peixe seco, em tupi) era quase sinônimo de falar língua de índio. Em cada cinco habitantes da cidade, só dois conheciam o português. Por isso, em 1698, o governador da província, Artur de Sá e Meneses, implorou a Portugal que só mandasse padres que soubessem “a língua geral dos índios”, pois “aquela gente não se explica em outro idioma”.
Derivado do dialeto de São Vicente, o tupi de São Paulo se desenvolveu e se espalhou no século XVII, graças ao isolamento geográfico da cidade e à atividade pouco cristã dos mamelucos paulistas: as bandeiras, expedições ao sertão em busca de escravos índios. Muitos bandeirantes nem sequer falavam o português ou se expressavam mal. Domingos Jorge Velho, o paulista que destruiu o Quilombo dos Palmares em 1694, foi descrito pelo bispo de Pernambuco como “um bárbaro que nem falar sabe”. Em suas andanças, essa gente batizou lugares como Avanhandava (lugar onde o índio corre), Pindamonhangaba (lugar de fazer anzol) e Itu (cachoeira). E acabou inventando uma nova língua.
“Os escravos dos bandeirantes vinham de mais de 100 tribos diferentes”, conta o historiador e antropólogo John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Isso mudou o tupi paulista, que, além da influência do português, ainda recebia palavras de outros idiomas.” O resultado da mistura ficou conhecido como língua geral do sul, uma espécie de tupi facilitado.
ANGELO. C. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 8 ago. 2012 (adaptado).
O texto trata de aspectos sócio-históricos da formação linguística nacional. Quanto ao papel do tupi na formação do português brasileiro, depreende-se que essa língua indígena: