O termo agronegócio não se refere apenas à agricultura e à pecuária, pois as atividades ligadas a essa produção incluem fornecedores de equipamentos, serviços para a zona rural, industrialização e comercialização dos produtos.
O gráfico seguinte mostra a participação percentual do agronegócio no PIB brasileiro:
Esse gráfico foi usado em uma palestra na qual o orador ressaltou uma queda da participação do agronegócio no PIB brasileiro e a posterior recuperação dessa participação, em termos percentuais.
Segundo o gráfico, o período de queda ocorreu entre os anos de:
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- Arte - Fundamental | 07. Formas e Gêneros de Expressão Musical
Alguns cronistas do descobrimento do Brasil afirmaram que os Tupinambá e Tapuio possuíam santuários onde os "santos" eram maracás antropomorfos e que os seus rituais eram algazarras e macaquices. Apesar das insinuações contrárias aos nativos, uma coisa ficou clara: os silvícolas não só conheciam música, como guardavam certos instrumentos em estúdios.
Atualmente, constatou-se que a força coercitiva das sociedades indígenas emana daquele santuário denominado Casa das Flautas, localizado em amplo terreiro, onde os homens encontram-se diariamente para confraternizar, executar trabalhos manuais, resolver os diversos problemas da comunidade e ensinar aos jovens a arte de viverem harmonia com a natureza.
O surgimento desse estúdio não foi ao caso. Tem raízes mitológicas onde um ‘herói civilizador’ sempre aparece criando o ambiente ideal para orientar o homem no sentido de conviver socialmente, diitando as regras através de forças ocultas nos instrumentos musicais e nas músicas.
Como exemplo, há o uso das flautas do Jakuí pelos grupos xinguanos, para atrair o seu herói mítico Karytu, que se incorpora no pajé promovendo curas e a valorização do trabalho coletivo dos homens e garantindo a superioridade machista. Assim fica caracterizado que essa flauta é "perigosa" e precisa ser guardada em cabana própria. Contrapondo-se a esse ritual, as mulheres rebelaram-se, dando origem ao seu Iamuricumã, ritual que valoriza a mulher, que, assim, marca o seu espaço na sociedade.
Antes de entrarmos no mérito da questão, é conveniente demonstrar como os índios percebem o som.
Do movimento das coisas, nasce o som ihu; ele viaja no vento e chega às orelhas namí, penetra pelo canal auditivo iapyaikwat, no ouvido iapy, e ouve apy. Existem dois sons: o ihu (som qualquer) e o nheeng (linguagem). O Karnayurá utiliza o verbo anup (ouvir) para "aquele que simplesmente escuta" e o verbo apyap "aquele que ouve no sentido mais amplo”.
Entrevistando Menezes Bastos, que concluiu uma pesquisa sobre "o mundo acústico dos Kamayurá", aprendemos que existem cinco tipos de instrumentos: sopros, chocalhos, batedores, zunidores e canto. E o processo de geração instrumental conta com vinte e duas categorias terminais de marakatap (coisas de fazer música).
Temos que considerar ainda a parte até técnica de escolha do material: taboca, cabaças, madeiras, sementes, argilas e carapaças de certos animais. A confecção dos instrumentos, a acústica de acordo com o timbre do som, a afinação, etc. são coisas que só especialistas podem conseguir. E, finalmente, chega a vez do Mestre de Música apyap, que elabora as composições, levando em consideração a altura, freqüência e duração dos sons. É admirável que, sem partitura, eles consigam manter os seus rituais e composições desde épocas imemoriáveis.
Os aerótonos maiores que encontramos são a flauta uruá, feita de taboca com três metros de comprimento, composta de dois tubos atados lado a lado e embocadura (sopradas alternadamente, produzem sons semelhantes ao órgão); flauta do jakuí (Kamayurá); flauta milomakií (Yakuná); flauta jurupari (Tukano); flauta bu-bu (Tikuna); flauta surubi (Aruak); flauta kaduké (Munduruku); flauta carriçó (Maués); e flauta iauacanã (Skariana). Com exceção da última, todas elas. são de paxiúba (Iriartea exorriza) ou umbaúba (género Cecropia) - árvores originadas do "corpo" de certos "heróis míticos", que através de suas músicas maravilhosas conseguiam seduzir as mulheres. Essa crença é que levou os homens a construir a Casa das Flautas. Convém notar ainda que essas flautas contém um só tubo.
Flautas menores, sem "influências perigosas", são guardadas sem restrições: flauta bua-xinxin (Juruna), composta de cinco tubos do tipo "órgão?de boca"; flauta iapurutu (lanomama); flauta tsi-hali (Ariti); flauta naketi (Poari); flauta uapawá (Xavante); flauta tsidupu (Xavante); flauta nam-a-oã (Tukano); flauta mayci (Juruna); flauta akaty (Piratapuyo); flauta mahá (Wananá); flauta muka (Siwsí); e flauta aiary (Piratapuyo). Com exceção dajuruna, as outras são de um só tubo, com até trinta centímetros de comprimento, com embocadura, palheta e até cinco orifícios. Algumas chegam em semelhança de som aos clarinetes e aos flautins.
Flautas de ossos são feitas do rádio, da tíbia ou fêmur de certos animais (macaco, veado e onça), aves (gavião, urubu, jaburu e garças), predominando os instrumentos de um só tubo, similares aos de taboca antes mencionados, sendo bem menores.
Existem as flautas e apitos globulares, feitos de cabacinha, contendo embocadura lateral e dois orifícios (ostentam desenhos em pirogravura e são usados como colares). Outros, ainda, são de sementes, cocos, cerâmica, bainha de flores do coqueiro e madeira escavada.
Quanto às buzinas, elas são feitas de taboca, cabaça e porongo, como a apitimukô (Canela e Kayapó), de taboca com terminal de cauda de tatu-canastra (atualmente, também de chifre bovino); okóne (Kayapó), de taboca recoberta de plumas coloridas; paná (Bororo), composta de até cinco cabaças coladas verticalmente uma sobre a outra; mitaré (Erigpactsá), de madeira escavada em duas faces e coladas com resinas; namá-doxopoá (Tukano), de cabeça de veado contendo embocadura entre os chifres.
Os zunidores são instrumentos cujo som é conseguido pelo deslocamento da peça (um tipo de espátula) presa a um fio e acionada em círculo. Alguns têm formato de peixes e são decorados com pintura e plumas.
Os instrumentos de percussão são os mais variados. De início, o simples bater o pé marca o som e o ritmo nas danças. É a forma mais primitiva e natural. Aí, surgem os maracás, feitos geralmente de cabaças e que são decorados com ranhuras, pirogravuras, plumas e penas coloridas. Outros são feitos de caramujos, ovos de jacaré e ema, bem como de carapaças de tartaruguinhas. Existem, ainda, os maracás tubulares, feitos de taboca e recobertos de esteiras. Os chocalhos em fieira são confeccionados de sementes, cocos, cascos de veado, porco e anta, sendo também usados como cintos e ligas.
O bastão de ritmo - muruku-malacá (Galibí) - é constituído de uma longa vara com desenhos em relevo e um maracá na extremidade superior, escavado na própria madeira; a tapanauanã (Kamayurá) é um tubo de taboca que é batido num cepo; tutu (Tikuna), um tambor de embaúba (madeira oca) fechado com pele; o katukinaru (Katukina), um tambor de embaúba com pele; pin-pin (Kadwéu), chamado "tambor-de-água", é feito de madeira escavada onde colocam água e fecham com pele, utilizando baqueta de cabaça; o paka-i (Pakas-nova) é modelado com cerâmica e recoberto de látex em tiras de sernambi; o trokano (Tukano e Tikuna), tambor de grande porte, é feito com tronco de árvore bem decorado, ficando suspenso sobre cavaletes e sendo percutido com macetas.
As melodias que todos cantam surgem durante o "sono" dos pajés ou de guerreiros privilegiados. O pajé canta durante as invocações, enquanto vibra no ar o seu maracá, varinha mágica de penas longas, ou sopra baforadas de cachimbo sobre os enfermos.
Existem simpatias para "limpar a voz" que consistem em beber o suco de baxe enodoréu, de porodogeba ou do jowe e rubo. Para não esquecer as canções, basta colocar um raminho de enodoréu à guisa de brinco. Para aprender a cantar com perfeição, pintam uma linha com kiduguru do ouvido ao lábio superior.
Normalmente há uma oposição entre homens e mulheres sobre a execução de certas melodias: os homens cantam e dançam entrelaçados, formando uma coreografia; as mulheres também cantam e dançam entrelaçadas, formando outra coreografia. Raramente estão juntos. Observamos que os índios não fazem uma coisa sem a outra (cantar e dançar). Apenas os pajés têm os seus rituais isoladamente, devido à necessidade de entrar em transe para alcançar o mundo dos espíritos causadores das doenças e conseguir ajuda. Dessa maneira, também, interferem nos fenômenos atmosféricos.
Para os silvícolas a música instrumental e os cânticos representam a força mágica que é o suporte da sociedade. E através dos sons eles alcançarão os tempos mitológicos, onde está a fonte da sabedoria de viver em harmonia com a natureza.
Texto e fotografias de J. A. Peret
Extraído da Revista Geográfica Universal
Número 129 de Agosto de 1985
Maracá de cabaça (Karajá)
Compartilhe com a turma a reportagem acima e sugira que pesquisem a respeito do assunto em livros, revistas, jornais e sites da internet. Abra uma roda de discussão para trocarem as informações coletadas. A partir das pesquisas proponha aos alunos que façam pinturas que representem tudo que pesquisaram, retratando os rituais de música, os instrumentos musicais e as danças. Durante a execução do trabalho coloque para escutarem músicas indígenas interpretadas pela cantora e compositora Marlui Miranda, os álbuns Ihu e Ihu II são bem apropriados.
Depois combine com eles uma mostra dos trabalhos no espaço cultural da escola.
- Geografia | 3.7 Impactos Ambientais
A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar aí para sempre. Foi preciso alcançar toda essa taxa de desmatamento de quase 20 mil quilômetros quadrados ao ano, na última década do século XX, para que uma pequena parcela de brasileiros se desse conta de que o maior patrimônio natural do país está sendo torrado.
AB’SABER, A. Amazônia: do discurso à práxis. São Paulo: EdUSP, 1996.
Um processo econômico que tem contribuído na atualidade para acelerar o problema ambiental descrito é:
- Física
Os centros de quatro esferas idênticas, I, II, III e IV, com distribuições uniformes de carga,formam um quadrado. Um feixe de elétrons penetra na região delimitada por esse quadrado,pelo ponto equidistante dos centros das esferas III e IV, com velocidade inicial V na direção perpendicular à reta que une os centros de III e IV,conforme representado na figura.
A trajetória dos elétrons será retilínea, na direção de V e eles serão acelerados com velocidade crescente dentro da região plana delimitada pelo quadrado, se as esferas I, II,III e IV estiverem, respectivamente, eletrizadas com cargas
Note e adote:
Q é um número positivo.
- Geografia | 6.6 Politica Econômica
(Ufrgs) Considere as seguintes afirmações sobre acordos econômicos firmados na América Latina.
I. O principal acordo em volume de negócios e superfície territorial na América Latina é o Mercosul.
II. A Aliança Bolivariana para os “Povos de Nossa América” é composta por Cuba, Bolívia, Equador e Venezuela.
III. Chile, Peru e Colômbia firmaram o Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos.
Quais estão corretas? - Física | 1.1 Ferramentas Básicas
(UECE) Considere um tanque cilíndrico contendo água até uma altura h em metros. No fundo do tanque há uma torneira, através da qual passa um determinado volume (em m³) de água a cada segundo, resultando em uma vazão q (em m³/s). É possível escrever a altura em função da vazão q através da equação H= R.q onde a constante de proporcionalidade R pode ser entendida como uma resistência mecânica à passagem do fluido pela torneira. Assim, a unidade de medida dessa resistência é