Uma nova economia surgiu em escala global no último quartel do século XX. Chamo-a de informacional, global e em rede para identificar suas características fundamentais e diferenciadas e enfatizar sua interligação. É informacional porque depende basicamente de sua capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação baseada em conhecimentos. É global porque seus componentes estão organizados em escala global, diretamente ou mediante uma rede de conexões entre agentes econômicos. É rede porque é feita em uma rede global de interação entre redes empresariais.
CASTELLS, M. A sociedade em rede — a era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999 (adaptado).
Qual mudança estrutural é resultado da forma de organização econômica descrita no texto?
Questões relacionadas
- Biologia | 13.2 Primeira Lei de Mendel
(Uefs) Mendel propôs que as unidades responsáveis pela hereditariedade de características específicas estão presentes como discretas partículas que ocorrem em pares e se segregam uma da outra durante a formação dos gametas. De acordo com essa teoria da individualidade, as unidades da herança mantêm sua integridade na presença de outras unidades.
Os experimentos realizados por Mendel, que permitiram as conclusões expostas nesse texto, podem ser caracterizados conforme expresso em
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
Researchers studying 313 healthy Vietnam veterans have found that anger, depression and hostility may increase the risk for cardiovascular disease, diabetes and high blood pressure.
Over a period of tem years, the men had regular physical examinations involving a wide variety of medical tests. They also underwent psychological examinations using well-established questionnaires to determine their levels of hostility, anger and depression.
The researchers measured blood levels of a protein called C3, a marker for the inflammation that is a risk factor for cardiovascular illnesses. After controlling for other variables, the scientists found that those in the highest one-quarter in hostility, anger and depression showed a steady and significant increase in C3 levels, nwhile those in the lowest one-quarter had no increase.
www.nytimes.com, August 14, 2007. Adaptado.
(FUVEST 2008 1ª FASE) O estudo mencionado no texto
- Língua Portuguesa | 1.10 Semântica
Medo e vergonha
[1] O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, nos põe em xeque, paralisa alguns
e atiça a criatividade de outros. Uma pessoa em estado de pavor é dona de uma energia extra
capaz de feitos incríveis.
Um amigo nosso, quando era adolescente, aproveitou a viagem dos pais da namorada para ficar
[5] na casa dela. Os pais voltaram mais cedo e, pego em flagrante, nosso Romeu teve a brilhante
ideia de pular, pelado, do segundo andar. Está vivo. Tem hoje essa incrível história pra contar,
mas deve se lembrar muito bem da vergonha.
Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, mas na qual também vi
meu medo me deixar em maus lençóis.
[10] Estava caminhando pelo bairro quando resolvi explorar umas ruas mais desertas. De repente,
vejo um menino encostado num muro. Parecia um menino de rua, tinha seus 15, 16 anos e,
quando me viu, fixou o olhar e apertou o passo na minha direção. Não pestanejei. Saí correndo.
Correndo mesmo, na mais alta performance de minhas pernas.
No meio da corrida, comecei a pensar se ele iria mesmo me assaltar. Uma onda de vergonha foi
[15] me invadindo. O rapaz estava me vendo correr. E se eu tivesse me enganado? E se ele não fosse
fazer nada? Mesmo que fosse. Ter sido flagrada no meu medo e preconceito daquela forma já
me deixava numa desvantagem fulminante.
Não sou uma pessoa medrosa por excelência, mas, naquele dia, o olhar, o gesto, alguma coisa
no rapaz acionou imediatamente o motor de minhas pernas e, quando me dei conta, já estava
[20] em disparada.
Fui chegando ofegante a uma esquina, os motoristas de um ponto de táxi me perguntaram
o que tinha acontecido e eu, um tanto constrangida, disse que tinha ficado com medo. Me
contaram que ele vivia por ali, tomando conta dos carros. Fervi de vergonha.
O menino passou do outro lado da rua e, percebendo que eu olhava, imitou minha corridinha,
[25] fazendo um gesto de desprezo. Tive vontade de sentar na guia1 e chorar. Ele só tinha me
olhado, e o resto tinha sido produto legítimo do meu preconceito.
Fui atrás dele. Não consegui carregar tamanha bigorna2 pra casa. "Ei!" Ele demorou a virar. Se
eu pensava que ele assaltava, ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. Insisti:
"Desculpa!" Ele virou. Seu olhar agora não era mais de ladrão, e sim de professor. Me perdoou
[30] com um sinal de positivo ainda cheio de desprezo. Fui pra casa pelada, igual ao Romeu suicida.
Denise Fraga folha.uol.com.br, 08/01/2013
Na última frase da crônica, a autora correlaciona dois episódios. Em ambos, aparece o atributo "pelado(a)". No entanto, esse atributo tem significado diferente em cada um dos episódios.
No texto, o significado de cada termo se caracteriza por ser, respectivamente:
- História | 2.3 Segundo Reinado
A imagem está relacionada a situação social dos negros no Brasil após a abolição da escravidão, em 13 de maio de 1888, é reflexo de
- Física | 3.3 Calorimetria e Mudança de Fase
(UPF) Um professor de Física, ao final de seu dia de trabalho, resolve preparar um banho de banheira e deseja que sua água esteja exatamente a 38°C. Entretanto, ele se descuida e verifica que a temperatura da água atingiu 42°C Para solucionar o problema, o professor resolve adicionar água da torneira, que está a 18°C. Considerando que há, na banheira, 60 litros de água, e que haja trocas de calor apenas entre a água quente e a água fria, qual será o volume de água, em litros, que ele deverá acrescentar na banheira para atingir a temperatura desejada?