(UFJF) Um indivíduo, ao ser picado por uma cobra venenosa, deverá ser tratado com soro antiofídico, porque o mesmo contém
Questões relacionadas
- Matemática | 1.08 Potenciação
A Agência Espacial Norte Americana (NASA) informou que o asteroide YU 55 cruzou o espaço entre a Terra e a Lua no mês de novembro de 2011. A ilustração a seguir sugere que o asteroide percorreu sua trajetória no mesmo plano que contém a órbita descrita pela Lua em torno da Terra. Na figura, está indicada a proximidade do asteroide em relação à Terra, ou seja, a menor distância que ele passou da superfície terrestre.
Com base nessas informações, a menor distância que o asteroide YU 55 passou da superfície da Terra é igual a:
- Língua Portuguesa | A. Estrutura e Formação das Palavras
Memórias do cárcere
Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, casos passados há dez anos − e, antes de
começar, digo os motivos por que silenciei e por que me decido. Não conservo notas: algumas
que tomei foram inutilizadas, e assim, com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais
difícil, quase impossível, redigir esta narrativa. Além disso, julgando a matéria superior às minhas
[5] forças, esperei que outros mais aptos se ocupassem dela. Não vai aqui falsa modéstia, como
adiante se verá. Também me afligiu a ideia de jogar no papel criaturas vivas, sem disfarces, com
os nomes que têm no registro civil. Repugnava-me deformá-las, dar-lhes pseudônimo, fazer do
livro uma espécie de romance; mas teria eu o direito de utilizá-las em história presumivelmente
verdadeira? Que diriam elas se se vissem impressas, realizando atos esquecidos, repetindo
[10] palavras contestáveis e obliteradas?
(...)
O receio de cometer indiscrição exibindo em público pessoas que tiveram comigo convivência
forçada já não me apoquenta. Muitos desses antigos companheiros distanciaram-se, apagaramse.
Outros permaneceram junto a mim, ou vão reaparecendo ao cabo de longa ausência, alteramse,
completam-se, avivam recordações meio confusas − e não vejo inconveniência em mostrá-los.
(...)
[15] E aqui chego à última objeção que me impus. Não resguardei os apontamentos obtidos em
largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água.
Certamente me irão fazer falta, mas terá sido uma perda irreparável? Quase me inclino a supor
que foi bom privar-me desse material. Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada
instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, quantas demoradas
[20] tristezas se aqueciam ao sol pálido, em manhã de bruma, a cor das folhas que tombavam das
árvores, num pátio branco, a forma dos montes verdes, tintos de luz, frases autênticas, gestos,
gritos, gemidos. Mas que significa isso? Essas coisas verdadeiras podem não ser verossímeis.
E se esmoreceram, deixá-las no esquecimento: valiam pouco, pelo menos imagino que valiam
pouco. Outras, porém, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e é inevitável mencioná-
[25] las. Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (...) Nesta reconstituição de fatos
velhos, neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. Outros devem possuir
lembranças diversas. Não as contesto, mas espero que não recusem as minhas: conjugam-se,
completam-se e me dão hoje impressão de realidade. Formamos um grupo muito complexo, que
se desagregou. De repente nos surge a necessidade urgente de recompô-lo. Define-se o ambiente,
[30] as figuras se delineiam, vacilantes, ganham relevo, a ação começa. Com esforço desesperado
arrancamos de cenas confusas alguns fragmentos. Dúvidas terríveis nos assaltam. De que modo
reagiram os caracteres em determinadas circunstâncias? O ato que nos ocorre, nítido, irrecusável,
terá sido realmente praticado? Não será incongruência? Certo a vida é cheia de incongruências,
mas estaremos seguros de não nos havermos enganado? Nessas vacilações dolorosas, às vezes
[35] necessitamos confirmação, apelamos para reminiscências alheias, convencemo-nos de que a
minúcia discrepante não é ilusão. Difícil é sabermos a causa dela, desenterrarmos pacientemente
as condições que a determinaram. Como isso variava em excesso, era natural que variássemos
também, apresentássemos falhas. Fiz o possível por entender aqueles homens, penetrar-lhes
na alma, sentir as suas dores, admirar-lhes a relativa grandeza, enxergar nos seus defeitos a
[40] sombra dos meus defeitos. Foram apenas bons propósitos: devo ter-me revelado com frequência
egoísta e mesquinho. E esse desabrochar de sentimentos maus era a pior tortura que nos podiam
infligir naquele ano terrível.
GRACILIANO RAMOS Memórias do cárcere. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. (ℓ. 15-16)
O fragmento acima poderia ser reescrito com a inserção de um conectivo no início do trecho sublinhado.
Esse conectivo, que garantiria o mesmo sentido básico do fragmento, está indicado em:
- Arte - Fundamental | 09. Arte e Arquitetura
Os primeiros escultores gregos fizeram trabalhos simples, mas aprenderam aos poucos a fazer figuras realistas, estilo que foi copiado até o fim do século XIX. Houve três períodos na escultura grega: a escultura arcaica, a clássica e a helenística. Primeiramente os artistas só sabiam fazer pequenas figuras de argila e bronze. Com os fenícios e outros povos do Oriente, os gregos aprenderam a fazer figuras de argila com moldes; neste período arcaico desenvolveram um estilo rígido. No fim do século VIII a.C., os gregos aprenderam a fazer estátuas maiores com os egípcios e como trabalhar em pedras mais duras como o mármore branco. Com o tempo foram se aperfeiçoando e conseguiram fazer figuras mais vivas. Entalharam muitas figuras de homens nus, em pé, representavam servidores no templo de um deus; estas figuras chamavam-se curos.
As figuras femininas eram chamadas de corês, estavam sempre vestidas, em posição frontal e com expressão calma. No período clássico, aprenderam a fazer roupas com pregas, às vezes soltas, às vezes grudadas no corpo. Faziam esculturas de deuses, que para eles pareciam muito com os homens. A primeira escultura clássica importante apareceu no templo de Zeus, em Olímpia. O ponto culminante desta fase são as esculturas do Partenão em Atenas. Aos poucos as esculturas das figuras humanas passaram a ser mais fortes e as femininas já apareciam nuas.
Entre os escultores estão Lisipo, que fez figuras atléticas, e Praxíteles, com suas deusas e deuses num estilo suave e harmonioso. Não podemos deixar de citar a grandiosa Vênus de Milo, de autor desconhecido. A escultura de retratos começou neste período. Alexandre, o Grande, com suas conquistas, levou a cultura grega ao Egito e ao Oriente, depois de sua morte, e seu império foi dividido em reinos menores. Nestes reinos, as cortes encorajaram escolas de arte locais e houve então uma mistura de suas idéias com a arte grega; como resultado surgiu a arte helenística. Uns seguiam o estilo mais clássico enquanto outros preferiam figuras mais ativas e dramáticas. Entre as escolas mais famosas desta época destacam-se as que se localizavam em Rodes, Pérgamo e Alexandria
1. Amazona Ferida
2. Hermes com Dionisio - Escultura atribuída a Praxíteles
3. Herácles - Escultura atribuída a Lisipo
4. Orfeu e os Animais
5. Afrodite
Fontes das imagens: http://harpy.uccs.edu/greek/sculpture-slides.html
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/idade_antiga_grega_escultura.asp
Converse com a turma sobre o tema e sugira que, para ampliar o conhecimento acerca da arte grega, os alunos pesquisem em livros, revistas, jornais e sites sobre a escultura grega. Abra uma roda de discussão para compartilharem o material descoberto, e enfatize os temas representados na escultura grega, geralmente deuses e personagens míticos. Fale sobre o texto acima de forma acessível ao entendimento da faixa etária dos alunos. Apreciem e comentem as imagens pesquisadas.
Proponha aos alunos a confecção de pequenas estátuas gregas. Ajude a turma na escolha do tema a ser representado e peça que desenhem primeiramente. Peça para levarem um pedaço de argila (aproximadamente 1 quilo) e instrumentos que possam usar para manusear a argila, palito e outras ferramentas de manicure. Oriente-os a fazerem a escultura sem preocupar com detalhes de acabamento, e depois deixe as peças secando, mas não totalmente, de forma que dê para dar o acabamento como se fosse esculpindo na pedra sabão. Depois de prontas oriente-os a lixar as peças com cuidado para não quebrarem. Deixe secar por mais tempo.
Organize com a turma uma mostra de esculturas gregas no espaço cultural da escola
- Matemática | 10. Estatística
Os dados do gráfico seguinte foram gerados a partir de dados colhidos no conjunto de seis regiões metropolitanas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
(Foto: Reprodução/Enem)
Supondo que o total de pessoas pesquisadas na região metropolitana de Porto Alegre equivale a 250 000, o número de desempregados em março de 2010, nessa região, foi de:
- Matemática - Fundamental | 09. Probabilidade e Estatística
Leia o pequeno texto a seguir.
Disponível em: www.sejaetico.com.br. Acesso em 23 nov. 2011.
O seu organismo apresenta um ritmo de funcionamento semelhante
a um relógio, despertando para a hora de dormir, de acordar... e de
estudar. Muitos fatores externos podem alterar este ritmo como a
luz, temperatura, desequilíbrios emocionais e fatores ligados às
relações sociais.
Considere que você precisa dormir uma média de 8 h por noite.
Analise o gráfico que representa o seu tempo de sono durante uma
Semana e resolva cada item a seguir.
(A) Considerando as seis noites de sono, calcule o tempo médio de sono por noite.
(B) Calcule quantas horas você deverá dormir na 7ª noite para que seja mantida a média de 8 horas de sono por noite.
(C) Escreva todos os números primos que figuram no relógio apresentado.