Um comerciante aumenta o preço de um produto que custava R$ 300, 00 em 20%. Um mês depois se arrependeu e aplicou um desconto de 20% sobre o preço reajustado.
Qual o novo preço do produto?
Questões relacionadas
- Matemática | 12.3 Função Seno e Cosseno
Admita que a área desmatada em Altamira, mostrada na fotografia, tenha a forma e as dimensões indicadas na figura.
Usando a aproximação
≈ 1,7, pode-se afirmar que a área desmatada, em quilômetros quadrados, é, aproximadamente,
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto a seguir.
O JOVEM FRANK
Às vezes eu me pergunto
que papel
estou fazendo aqui.
Não pedi para nascer,
não escolhi o meu nome,
e tenho um corpo montado
com pedaços de avós,
fatias de pai
e amostras de mãe.
Nas reuniões de família
o esporte predileto
é dissecar Frankenstein:
“Os olhos são do Arruda...”
“Os pés lembram os Botelho...”
“Tem as mãos do velho Braga!”
“...e o nariz é dos Fonseca!”
Certamente o resultado
de um tal esquartejamento
não pode ser coisa boa,
pois tantos retalhos colados
não inteiram uma pessoa.
TELLES, C. Q. Sementes de sol. São Paulo: Moderna, 1992. p. 38. (Fragmento)
A referência a Frankenstein simboliza que o locutor do texto é um jovem
- História | 6.13 Segunda Guerra Mundial
Observe a figura.
A Europa já não é a liberdade e a paz, mas a violência e a guerra. Durante a ocupação alemã de Paris, a alguns críticos alemães que virão lhe falar de Guernica, Picasso responderá com amargura: Não fui eu que a fiz, fizeram-na vocês.
(Giulio Carlo Argan. Arte moderna, 1992.)
O comentário de Pablo Picasso, em relação à sua obra Guernica, refere-se
- História | 3.3 Populista
Marcha a ré
Um grupo de ativistas promoverá neste sábado, em São Paulo e em outras 200 cidades, a "Marcha da Família com Deus", para fazer frente a um "golpe comunista marcado para este ano" – a ser dado, segundo eles, pelo PT e seus aliados. A passeata será uma reedição da "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", que, no dia 19 de março de 1964, protestou contra a "ameaça comunista" e contribuiu para a queda do presidente João Goulart.
É difícil imaginar um "golpe comunista" em que os aliados são Sarney, Collor, Maluf, Renan Calheiros e outros. Mas, quando se trata dessa turma, tudo é possível. A exemplo de 1964, os ativistas vão conclamar os militares a tomar o poder, fechar os partidos, varrer a subversão e a corrupção e, com tudo saneado, nos devolver o país – ou o que sobrar dele.
Pessoalmente, acho a pauta até modesta. Eu pediria também a volta de Cláudia Cardinale, Stefania Sandrelli e Vera Vianna. Dos cigarros Luiz XV e Mistura Fina e dos fósforos marca Olho. Da cuba-libre, do hi-fi e da vaca preta. Dos LPs do Tamba Trio, do Henry Mancini e do Modern Jazz Quartet. Das cuecas samba-canção, ideais para um bate-coxa, e dos penteados femininos armados com Bom Bril. Do sexo à milanesa (de noite, na praia) e das corridas de submarino. Tudo isso era 1964.
Do "Correio da Manhã", do pente Flamengo e do concretismo. Da Gillette Mono Tech, da pasta d'água e da Coca-Cola como bronzeador. Do Toddy em lata, dos tróleibus e das bicicletas Monark com pneu balão. Da Parker 21, do papel almaço e da goma arábica. Dos currículos com latim, francês e canto orfeônico. Tudo isso também era 1964.
Já os militares que a "Marcha" quer chamar de volta, não recomendo. Sob eles, a família se esgarçou, a liberdade acabou e, em pouco tempo, o próprio Deus saiu de fininho para não se comprometer.
Ruy Castro, www.folha.uol.com.br, 19 de março de 2014.
No texto, o autor
1. destaca que, 40 anos depois, as mesmas reivindicações da marcha de 1964 ainda mobilizam a população.
2. reitera a importância de enfocar temas como “família”, “liberdade”, “Deus” em qualquer época.
3. manifesta avaliação negativa em relação aos políticos que seriam “aliados” do PT.
4. avalia como retrocesso a manifestação feita em 2014.
Assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa | D. Regência
(UFPR) A épica narrativa de nosso caminho até aqui
Quando viajamos para o exterior, muitas vezes passamos pela experiência de aprender mais sobre o nosso país. Ao nos depararmos com uma realidade diferente 1daquela em que estamos imersos cotidianamente, o estranhamento serve de alerta: deve haver uma razão, um motivo, para que as coisas funcionem em cada lugar de um jeito. Presentes diferentes só podem resultar de passados diferentes. Essa constatação pode ser um poderoso impulso para conhecer melhor a nossa história.
Algo assim vem ocorrendo no campo de estudos sobre o Sistema Solar. O florescimento da busca de planetas extrassolares – aqueles que orbitam em torno de outras estrelas – equivaleu a dar uma espiadinha no país vizinho, para ver como vivem “seus habitantes”. Os resultados são surpreendentes. Em certos sistemas, os planetas estão tão perto de suas estrelas que completam uma órbita em poucos dias. Muitos são gigantes feitos de gás, e alguns chegam a possuir mais de seis vezes a massa e quase sete vezes o raio de Júpiter, o grandalhão do nosso sistema. Já os nossos planetas rochosos, classe em que se enquadram Terra, Mercúrio, Vênus e Marte, parecem ser mais bem raros do que imaginávamos a princípio.
A constatação de que somos quase um ponto fora da curva (pelo menos no que tange ao nosso atual estágio de conhecimento de sistemas planetários) provocou os astrônomos a formular novas teorias para explicar como o Sistema Solar adquiriu sua atual configuração. 2Isso implica responder perguntas tais como quando se formaram os planetas gasosos, por que estão nas órbitas em que estão hoje, de que forma os planetas rochosos surgiram etc.
Nosso artigo de capa traz algumas das respostas que foram formuladas nos últimos 15 a 20 anos. Embora não sejam consensuais, teorias como o Grand Tack, o Grande Ataque e o Modelo de Nice têm desfrutado de grande prestígio na comunidade astronômica e oferecem uma fascinante narrativa da cadeia de eventos que pode ter permitido o surgimento da Terra e, em última instância, da vida por aqui. [...]
Paulo Nogueira, editorial de Scientific American – Brasil – nº 168, junho 2016.
Considere a estrutura “daquela em que estamos imersos” (ref. 1) e compare-a com as seguintes
1. o espaço __________ que moramos...
2. a organização __________ que confiamos...
3. a cidade __________ que almejamos...
4. os problemas __________ que constatamos nos relatórios...
Tendo em vista as normas da língua culta, a preposição “em” deveria preencher a lacuna em: