Observe as imagens. Todas são fotografias de formas da natureza que podem ser representadas na pintura, no desenho, na impressão e em outras modalidades artísticas. O que faz cada um dos elementos ser diferente dos outros?
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(F.E.E. QUEIROZ-CE) O esquema abaixo representa a estratificação na zona profunda de uma floresta.
Maior luminosidade e maior concentração de matéria orgânica em decomposição ocorrem, respectivamente, nos estratos:
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O Código Nacional de Trânsito prevê que todas as infrações de trânsito podem ser punidas com multa, dependendo da gravidade do ato. Analise a tabela a seguir.
a) CALCULE o total de gastos e pontos perdidos na carteira de motorista (Habilitação) de cada um desses três amigos. Para facilitar complete o quadro abaixo.
b) COMPARE os resultados obtidos e ESCREVA o que você observou sobre esses resultados e a Lei de Trânsito referente ao valor das Multas e Pontuação Perdida.
- Língua Portuguesa | Habilidade 21
BRASIL: O PAÍS DOS 100 MILHÕES DE RAIOS
Dos 3,15 bilhões de raios que golpeiam a Terra e seus habitantes durante um ano, 100 milhões deles vêm desabar em terras brasileiras. O número, divulgado no ano passado por uma equipe de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São do José dos Campos, São Paulo, não é superado por nenhum outro país. E ficou bem acima das estimativas que davam conta de 30 milhões ao ano. Agora, sabemos com segurança: em quantidade de relâmpagos, ninguém segura este país.
FON, A. C.; ZANCHETTA, M. I. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 27 jan. 2015.
Diversos expedientes argumentativos são empregados nos textos para sustentar as ideias apresentadas. Nesse texto, a citação de um instituto especializado é uma estratégia para
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.07 Notícia
Leia o texto sobre o projeto Poesia Nossa de Cada Dia. A seguir, responda à questão.
POESIA NOSSA DE CADA DIA
Projeto em escolas do Barreiro estampa versos de alunos em 250 mil sacos de pão e distribui embalagens “especiais” em padarias da região
Versos, estrofes e rimas extrapolam o mundo dos livros e conquistam espaço em suportes nada convencionais: sacos de pão. O papel, antes pardo e desbotado, ganha as cores da imaginação de 400 alunos de escolas públicas de Belo Horizonte e leva poemas e cultura para o dia a dia de moradores do Barreiro. Até o fim do mês, 250 mil embalagens serão distribuídas em padarias da região, dando vida ao projeto Pão e Poesia, que coleciona dois prêmios do Ministério da Cultura e o apoio de voluntários apaixonados pela literatura.
No fino papel usado para embrulhar bisnagas, biscoitos e roscas, autores consagrados, como Affonso Romano de Sant’Anna, Fernando Brant e Líria Porto, dividem espaço com iniciantes, a exemplo de Lorrayne Oliveira Sousa e Charles Rodrigues Filho, ambos de 12 anos. Depois de horas em aulas de leitura e escrita, batizadas de oficinas de sensibilização poética, os estudantes arriscaram os primeiros versos e agora se surpreendem com o resultado. “Não acreditei quando vi um texto meu impresso no papel. Achei muito legal e minha mãe ficou tão orgulhosa que juntou várias embalagens para mandar para meus tios, que moram no Rio de Janeiro”, conta o empolgado Charles.
Aluno do 7º ano do ensino fundamental, ele é recordista em publicação na atual edição do projeto Pão e Poesia, com três textos selecionados. Sem citar um grande autor como inspiração ou o melhor livro que já leu, Charles confessa que o interesse pela literatura começou a nascer agora, a partir do projeto. “Nunca tive muita paciência para livros. Quando escrevia alguma coisa, eram sempre frases soltas. Mas me empolguei com a ideia de ganhar, de uma hora para outra, milhares de leitores. Será que isso vai ter futuro?”, questiona o garoto, com olhos interessados a percorrer as estantes da biblioteca da Escola Estadual Margarida Brochado, no Barreiro.
Se Charles ainda não tem referências literárias de peso, a estudante Lorrayne Sousa esbanja intimidade com o universo das letras. Amante de Monteiro Lobato, ela guarda com carinho uma agenda onde, desde os 6 anos de idade, escreve seus poemas. “Toda ideia que passa pela minha cabeça eu transformo em textos. Às vezes, falo da natureza, da poluição, dos amigos ou da família. Temas nunca faltam. E fiquei emocionada com a chance de publicar meu trabalho”, diz Lorrayne.
Estudantes da Escola Estadual Margarida Brochado, Charles e Lorrayne se somam aos 400 alunos do Barreiro que participam do projeto Pão e Poesia. As oficinas de sensibilização poética, feitas no segundo semestre de 2010 e nos primeiros meses deste ano, movimentaram 10 escolas da região e, este mês, o resultado chega às padarias. Surpresos com a possibilidade de levar cultura junto com “o pão nosso de cada dia”, os fregueses elogiam a iniciativa: “Dessa forma, o pão vira alimento para o corpo e a alma. Achei muito interessante a ideia de ler poesias enquanto tomo meu café. Vou guardar as embalagens e tentar reconhecer os autores entre os alunos que conheço”, conta a comerciante Patrícia Spiazzi, de 23.
Para a diretora da escola, Rosemari Conceição Diegues, as oficinas têm papel transformador na rotina dos jovens. “Com a ajuda de professores de português, os responsáveis pelas oficinas trabalharam várias dinâmicas de leitura e escrita com os estudantes. Essa ação desperta o interesse deles pela leitura e aumenta o contato diário com a cultura”, afirma ela, ressaltando uma mudança de comportamento também durante as aulas. “Tudo isso se reflete na maior concentração dos alunos nas atividades da escola e em melhor desempenho nas avaliações”, conclui.
PERSONAGEM DA NOTÍCIA
Diovani Mendonça
Analista de sistemas
UM AMANTE DE LIVROS TEVE A IDEIA
A ideia de unir cultura a um dos alimentos mais populares da mesa dos brasileiros nasceu em 2008 na biblioteca do belo-horizontino Diovani Mendonça, de 47 anos. O analista de sistemas e apaixonado por literatura reuniu, em seu acervo de autores consagrados e também na internet, matéria-prima para dar um reforço no café da manhã dos mineiros. Com a ajuda de amigos e empresários, ele conseguiu doações de tintas e papéis para pôr nas ruas as primeiras 300 mil embalagens do projeto Pão e Poesia. “Desde adolescente, eu escrevia poemas e letras de música em folhas de caderno para distribuir entre os amigos. Meu sonho era que aqueles versos que me emocionaram tocassem também o coração de outras pessoas. Há três anos, eu tive a ideia de colocar esses textos em sacos de pão”, diz Diovani. Os primeiros exemplares foram plastificados por ele e passaram a integrar uma exposição itinerante que já percorreu 20 escolas de Belo Horizonte e uma de São Paulo. O Pão e Poesia ganhou dois prêmios do Ministério da Cultura – em 2009, primeiro lugar no concurso Pontos de Mídia Livre; e, no ano passado, o Selo Prêmio Cultura Viva. Aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a iniciativa agora tem o patrocínio da V&M do Brasil. “É muito gratificante fazer com que os meninos ponham no papel as vivências e experiências deles”, diz Diovani
Fonte: Jornal Estado de Minas – Caderno Gerais – 13/07/2011
Explique o título da notícia.
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Os poemas
[1] Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
[5] como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
[10] E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
MÁRIO QUINTANA Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005
Eles não têm pouso
nem porto (v. 6-7)
Os versos acima podem ser lidos como uma pressuposição do autor sobre o texto literário.
Essa pressuposição está ligada ao fato de que a obra literária, como texto público, apresenta o seguinte traço: