Texto l No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra

Texto l

No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra […]

ANDRADE, C. D. Reunião Rio de Janeiro: José Olympio, 1971 (fragmento).

Texto II

As lavadeiras de Mossoró, cada uma tem sua pedra no rio: cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo […]. Alavadei rã e a pedra formam um ente especial, que se divide e se reúne ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que nova pedra a acompanha em surdina… […]

ANDRADE, C. D. Contos sem propósito. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, Caderno B, 17/7/1979 (fragmento).

Com base na leitura dos textos, é possível estabelecer uma relação entre forma e conteúdo da palavra “pedra”, por meio da qual se observa

o emprego, em ambos os textos, do sentido conotativo da palavra “pedra”.

a utilização, no segundo texto, do significado de “pedra” como dificuldade materializada por um objeto.

o predomínio, no primeiro texto, do sentido denotativo de “pedra” como matéria mineral sólida e dura.

a personificação de “pedra” que, em ambos os textos, adquire características animadas.

a identidade de significação, já que nos dois textos, “pedra” significa empecilho.