Adão, Beto e Caio uniram-se num mesmo investimento e combinaram que, em janeiro de cada ano, repartiriam o lucro obtido em partes diretamente proporcionais ao tempo de investimento e ao valor investido. Adão investiu R$ 10.000,00 há nove meses; Beto R$ 15.000,00 há oito meses e Caio R$ 12.000,00 há cinco meses. Se o lucro a ser repartido é de R$ 54.000,00 o maior recebimento será de
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Texto base: Leia o trecho a seguir. A política do café permitiu à burguesia cafeeira controlar o sistema monetário e cambial e a negociação de empréstimos internacionais para a compra das sacas de café excedentes e, assim, assegurar o lucro dos cafeicultores. Disponível em: <http://sindicafe-mg.com.br/plus/modulos/conteudo/?tac=historia-do-cafe>. Acesso em: 19 out. 2013. (Fragmento)
Enunciado:
Durante a República Oligárquica, a política de valorização do café
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
OS TRÊS SURDOS E O DERVIXE MUDO
Certa vez havia um pastor de cabras, que era muito surdo. Um dia, tendo conduzido suas cabras para um local em que havia para elas muito o que comer, ele se lembrou de que havia deixado para trás sua própria comida, no vilarejo em que vivia.
Não longe de onde ele estava, havia um homem, trabalhando com um instrumento de corte muito agudo, que recolhia algumas folhagens para o seu cavalo. Então o pastor aproximou-se dele e disse:
- Irmão, você poderia por gentileza ficar de olho nas minhas cabras enquanto eu vou em casa buscar minha comida?
Bem, o homem que recolhia as folhagens era também muito surdo, e ele não entendeu nenhuma palavra do que o pastor de cabras dissera. Ele respondeu então:
- Ora, eu preciso de tudo isso que estou cortando para o meu próprio cavalo, e eu certamente não o darei para você ou para as suas cabras! Vá embora, e deixe-me em paz! - E ele agitou os seus braços em torno de si, numa grande excitação.
O pastor, pensando que ele estava concordando, agradeceu-lhe e saiu correndo em direção ao vilarejo. O ceifeiro continuou seu trabalho.
Quando chegou em casa, o pastor procurou por sua mulher e ela estava deitada em sua cama, sofrendo de uma febre repentina. A esposa de um vizinho estava cuidando dela e da criança, de modo que ele catou sua matula de pão e tâmaras, e retornou ao seu rebanho.
Tendo feito sua refeição e sentindo-se grato àquele homem por cuidar de suas cabras, ele pensou em recompensá-lo. “Deus sabe o que poderia ter ocorrido aos animais! Eu vou dar a ele este cabrito manco, que para mim não tem serventia, e ele poderá assá-Io e ter um banquete esta noite". Assim, colocando em suas costas o cabrito machucado, ele foi ao encontro do homem e disse:
- Este é um presente para você, por ter vigiado o rebanho enquanto eu fui a minha casa no vilarejo.
O surdo ceifeiro, vendo o pastor chegando com o animal às costas, pensou que o outro estava reclamando por causa da perna machucada do cabrito e disse:
- Será que eu posso ser censurado pelo fato de essa sua desgraçada criatura ter quebrado a perna? Eu não estava sequer olhando nessa direção, como é que eu posso estar envolvido nesse acidente?
- Meu querido amigo, disse o pastor, este é um animal jovem e bom, e ele dará um delicioso cozido para você e para sua família!
- Estou lhe dizendo, gritou o ceifeiro, eu nunca me aproximei do rebanho, e não é correto me dizer nada sobre esse animal! Leve-o com você, não tenho mais tempo para ficar aqui conversando fiado com você, desprezível pastor!
Vendo que o outro homem estava irritado, o pastor deixou cair no chão o cabrito e também começou a gritar, tentando se fazer ouvir. Como eles estavam partindo inflamados para uma discussão, um viajante na estrada veio até eles para ver o que estava acontecendo. Ele desceu de seu cavalo e conduziu-o em direção aos dois homens. O pastor disse:
- Eu estava apenas tentando dar a este homem um jovem e tenro cabrito, como um presente por ele ter vigiado meu rebanho de cabras enquanto eu fui a minha casa no vilarejo, mas ele parece tomar isso como uma espécie de ofensa!
O viajante pôs uma mão por trás de sua orelha e o ceifeiro disse:
- Esse miserável pastor está me repreendendo porque parece que um dos seus animais quebrou uma perna enquanto eu estava aqui, mas eu nem sequer olhei na direção do animal nesta última hora!
Por uma curiosa artimanha do destino, o viajante também era surdo e pensou que ambos os homens estavam dizendo algo que lhe dizia respeito. Ele respondeu:
- Sim, este cavalo de fato não pertence a mim, eu o capturei um pouco acima nessa mesma estrada e, como eu estava cansado, eu o montei e cavalguei até aqui. Eu sinto muito se ele pertence a vocês. Por favor aceitem minhas desculpas, eu aqui o devolvo com meus muitos agradecimentos.
Nesse momento, ocorreu que um velho dervixe passava pelo local, e os três homens pediram-lhe encarecidamente que julgasse o caso deles. Bem, o dervixe podia ouvir a todos eles perfeitamente bem, mas era incapaz de falar, pois ele era mudo. Então ele olhou para cada um dos homens, firmemente, por todo um minuto, os seus olhos escuros e brilhantes controlando os deles num olhar fixo quase hipnótico.
Depois de toda aquela gritaria e excitação, isso teve um efeito peculiaríssimo sobre os três surdos. O medo apoderou-se deles, pois começaram a imaginar que o dervixe tinha algum poder místico e estranho que poderia fazer que ficassem enfeitiçados.
Temendo que algo terrível estivesse prestes a acontecer, o homem que havia capturado o cavalo montou-o, e rapidamente partiu galopando. O ceifeiro catou toda a forragem de que precisava e juntou-a no interior de sua rede e saiu caminhando com dificuldade. O dervixe continuava fitando, sem piscar, com seu olhar fixo, e o pastor decidiu conduzir suas cabras um pouco adiante, onde havia melhor pastagem.
Então o dervixe, seguindo serenamente seu caminho, pensou consigo mesmo que, em muitos aspectos, a fala era um dom sem o qual os seres humanos poderiam facilmente viver.
SHAH, Amina.Contos da Arábia: Os três surdos e o dervixe mudo. Ed. kadyc, SP, 1997, p. 33
Vocabulário:
Dervixe = daroês
[Do ár. darwR%, ‘pobre’, ‘mendigo’; ‘asceta religioso’, de or. persa.]
Substantivo masculino.
Religioso muçulmano, esp. o pertencente a uma ordem ascética ou mendicante e que manifesta sua devoção ou estados místicos por atos como danças, gritos, etc.
O conto popular não relata um fato marcado com exatidão no tempo. No entanto, há marcas temporais no conto lido.
- Retire do texto expressões relacionadas ao tempo.
- Qual é a função delas no conto?
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Rodrigo gosta muito do suco de maracujá. Ele toma regularmente
de litro de suco pela manhã,
de litro durante o almoço e
de litro no jantar.
Marque a seguir a opção que apresenta uma afirmativa CORRETA.
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Leia o texto do economista Luiz Carlos Bresser Pereira sobre a situação econômica do Brasil na década de 1980.
O Brasil vive hoje a maior crise econômica de sua história. Nos últimos 150 anos não temos notícias de um período de quase dez anos (a partir de 1981) no qual a renda por habitante do país permanece praticamente estagnada. E jamais o país esteve tão próximo da hiperinflação quanto se encontra atualmente. Foi essa crise um dos fatores que aceleraram a transição democrática. Agora é essa mesma crise, que o governo da Nova República não teve a capacidade de resolver, que ameaça a consolidação do regime democrático no Brasil.
PEREIRA, Luiz C. B. A crise brasileira e a hiperinflação indexada. Folha de São Paulo, Caderno Economia, p. 5, 28 dez. 1989. (Fragmento)
Não é fácil explicar os motivos da crise que se abateu sobre o Brasil na década de 1980, mas a sua dimensão e os perigos que representava à redemocratização do país são apontados pelo economista.
Diante dessa situação, entre 1986 e 1994, os governantes brasileiros