Em 2015, a maior agência de notícias do mundo convidou vários fotógrafos para mostrarem as condições de trabalho nas escolas de diversos lugares. Observe as fotos a seguir:

Com base nas fotografias e no que foi trabalhado em sala de aula, pode-se afirmar que a escola é um lugar onde os alunos sempre:

Materiais:  

• Seis objetos de texturas diferentes (que sejam conhecidos dos alunos) dentro de saquinhos de TNT com elástico na boca.
• Lápis
• Papel canson ou cartolina no tamanho A4
• Canetinha e lápis de cor
• Caderno de artes ou papéis de rascunho

  Desenvolvimento:  

1 – Dividir a turma em 6 grupos.  

2 – Entregar os materiais a cada grupo.  

3 – Entregar para cada grupo um saquinho com um objeto dentro passando a seguinte instrução:  

  - Tocar sem olhar.  

  - Esperar que todos toquem antes de comentar sobre o que é.  

  - Comentar com os colegas sobre o que acreditam estar dentro do saquinho.  

  - Realizar alguns desenhos do objeto de memória, sem olhar dentro do saquinho.  

4 – Pensar na textura do material que compõe o objeto e tentar reproduzi-la de memória.  

5 – Depois de todas estas etapas cumpridas, retirar o objeto de dentro do saquinho e então realizar um completo desenho de observação, registrando também as impressões de cada um a respeito da textura do objeto.  

  Observações:  

1 – Esta atividade depende muito da escolha dos objetos pelo professor. Não precisam ser grandes, mas devem ter uma textura aparente, por exemplo:  

bijuterias                                            

pistache                                            

concha e estrela do mar

cascas de árvore                                

estopa    

bucha vegetal

2 – Alguns dos objetos oferecem a possibilidade de frotagem.  

3 – Podem ser usados também numa bela colagem completada com pintura a dedo em cores neutras e terrosas.  

4 – O saquinho de TNT deve deixar entrar o objeto, mas deve manter a boca fechada.

Leia o texto abaixo para responder à questão.

“Literatura indígena é sempre militante”, diz Daniel Munduruku

^{Por Bruno Molinero}​

Daniel Munduruku gosta de dizer que pegou gosto pela leitura por causa de uma aranha. Ainda criança, uma de suas obrigações era organizar a biblioteca de sua escola. Só que não importava o quanto ele limpasse: uma aranha todos os dias fazia uma teia na mesma prateleira, sobre o mesmo livro. Era só abrir a biblioteca e lá estava a trama pegajosa. Até que o garoto, intrigado, resolveu dar uma olhada na obra de que o inseto tanto gostava. E foi então que leu pela primeira vez O Pequeno Príncipe.

Disponível em: <http://eraoutravez.blogfolha.uol.com.br/2017/03/06/literatura-indigena-e-sempre-

militante-diz-daniel-munduruku-leia-entrevista/>. Acesso em: 22 mar. 2017. Adaptado.

Vocabulário

Militante – que ou aquele que defende ativamente uma causa ou exerce efetivamente uma atividade.

Releia o trecho:

Suas histórias para crianças e adolescentes giram em torno da temática indígena [...]

Se histórias estivesse no singular, a frase correta seria:

(IFSP) Leia o soneto abaixo, de Gregório de Matos Guerra, para responder à questão.

Fábio: que pouco entendes de finezas:

Quem faz só o que pode, a pouco se obriga

Quem contra os impossíveis se fatiga,

a esse cede o Amor em mil ¹ternezas.

Amor comete sempre altas empresas:

Pouco amor, muita sede não mitiga:

Quem impossíveis vence, esse é que instiga

vencer por ele muitas estranhezas. 

As durezas da cera, o Sol abranda,

a da terra as branduras endurece:

Atrás do que resiste, o raio é que anda.

Quem vence a resistência, se enobrece:

Quem faz o que não pode, impera e manda:

Quem faz mais do que pode, esse merece.

¹ternezas: ternuras

 GUERRA, Gregório de Matos. A um namorado, que se presumia de obrar finezas. In: HOLANDA, Sérgio Buarque de.

Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Colonial. São Paulo: Perspectiva, 1979. p.65-66.

A leitura atenta do texto permite afirmar que