(UFMT-Adaptada) Sobre o ozônio na atmosfera, sua destruição e efeitos na natureza, julgue os itens e marque a alternativa correta
( ) Sem o escudo protetor da camada de ozônio, haverá maior incidência da radiação ultravioleta sobre a superfície terrestre, provocando aumento de casos de câncer de pele.
( ) Na estratosfera, os clorofluorcarbonetos (CFCs) desencadeiam quimicamente a destruição da camada de ozônio.
( ) O poluente monóxido de carbono (CO), liberado principalmente por aviões a jato e automóveis, exerce efeitos corrosivos na camada de ozônio.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.3 Voz Autoral, Crítica e Perspectiva do Eu-Lírico
(ENEM 2012 1ª APLICAÇÃO) Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra num desses meus badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, trata-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário, aquela que tem, no topo, a fotografia de uma “varroa”(sic!) (você não sabe o que é uma “varroa”?) para corrigir-me do meu erro. E confesso: ele está certo. O certo é “varrição” e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim porque nunca os vi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário com a “varroa” no topo. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção” quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.
ALVES, R. Mais badulaques. São Paulo: Parábola, 2004 (fragmento).
De acordo com o texto, após receber a carta de um amigo “que se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário” sinalizando um erro de grafia, o autor reconhece:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Leia o fragmento do romance Drácula, de Bram Stoker, para responder à questão. [...] Risquei um fósforo e, ao clarão de sua pequena chama, olhei meu relógio; faltavam poucos minutos para a meia-noite. Confesso que fiquei perturbado com essa constatação; acho que minhas experiências recentes haviam catalisado a superstição geral que cerca essa famigerada hora. Com um misto de náusea e suspense, aguardei. Nisso, um cachorro começou a uivar em alguma fazenda, lá longe, à margem da estrada – longa lamúria feita de medo e agonia. O som foi ecoado por outro cão, e outro, e mais outro, em diversos pontos nas imensas trevas. Carregada pelo vento que agora soprava pela Garganta, uma alucinante teia de uivos tomou forma ao nosso redor, parecendo estender-se pela região inteira, até distâncias inconcebíveis – e logo minha transtornada fantasia imaginou todos os cachorros do país uivando na soturna extensão da noite. Ao ouvir o primeiro uivo, os cavalos haviam começado a se empinar e retroceder. Mas o cocheiro lhes disse algumas palavras tranquilizadoras, e os animais logo se aquietaram, embora continuassem suando e tremendo, como se houvessem recém-terminado uma fuga pavorosa. Na lonjura das montanhas, entre as escarpas que nos cercavam por ambos os lados, começou um uivo mais agudo, mais alto, mais selvagem: o uivo dos lobos. A inquietude dos cavalos recrudesceu – e partilhei de seu pânico. A parelha agora se debatia, no furor do medo: o cocheiro teve de empregar toda a sua força para evitar que disparasse. [...] STOKER, Bram. Drácula.
Disponível em: <www.companhiadasletras.com.br/trechos/85134.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2018. Vocabulário:
Famigerado – que tem muita fama.
Parelha – conjunto de dois animais.
Recrudescer – aumentar.
Enunciado:
Dois substantivos que contribuem para a criação de um clima de medo no fragmento são:
- Matemática
O gol que Pelé não fez
Na copa de 1970, na partida entre Brasil e Tchecoslováquia, Pelé pega a bola um pouco antes do meio de campo, vê o goleiro tcheco adiantado, e arrisca um chute que entrou para a história do futebol brasileiro. No início do lance, a bola parte do solo com velocidade de 108 km/h (30 m/s), e três segundos depois toca novamente o solo atrás da linha de fundo, depois de descrever uma parábola no ar e passar rente à trave, para alívio do assustado goleiro.Na figura vemos uma simulação do chute de Pelé.
Considerando que o vetor velocidade inicial da bola após o chute de Pelé fazia um ângulo de 30° com a horizontal (sen30° = 0,50 e cos30° = 0,85) e desconsiderando a resistência do ar e a rotação da bola, pode-se afirmar que a distância horizontal entre o ponto de onde a bola partiu do solo depois do chute e o ponto onde ela tocou o solo atrás da linha de fundo era, em metros, um valor mais próximo de:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 6.1 Metáfora e Comparação
Leia a tira abaixo para responder à questão.
Na tira, a figura da comparação ocorre:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.09 Entrevista
Texto para a questão. “Reinações de Narizinho” completa 86 anos: “Lobato é um clássico e vai permanecer”, diz Marisa Lajolo POR BRUNO MOLINERO A obra de Monteiro Lobato completou 85 anos em 2016 e segue presente na vida de adultos e crianças, que ainda veem o livro figurar na lista de leituras obrigatórias das escolas e assistem ao “Sítio do Picapau Amarelo” na televisão. [...] “Pode-se dizer que foi a partir de ‘Reinações’ que Lobato se consolidou como escritor”, afirma Marisa Lajolo. A professora, pesquisadora e atual curadora do prêmio Jabuti é autora do livro “Monteiro Lobato – Um Brasileiro sob Medida” (ed. Moderna) e coordenou atividades de pesquisa na Unicamp relacionadas ao acervo do escritor. Na entrevista abaixo, ela fala sobre Lobato, o prêmio Jabuti, a produção atual de literatura para crianças e o cenário do livro digital no Brasil. Confira. Qual a importância de “Reinações de Narizinho” para a obra de Monteiro Lobato? Marisa Lajolo – Nos anos 1920, Lobato começou a escrever pequenos livros, com histórias curtas. “Reinações de Narizinho” é uma junção dessa produção –por isso, dá a sensação de os capítulos serem quase independentes. Como a obra foi comprada pelo Governo de São Paulo na época, ela conseguiu uma distribuição grande para os padrões da época, não apenas na capital, mas também no interior. Pode-se dizer que foi a partir daí que Lobato se consolidou como escritor. Qual o segredo de Lobato? Por que seus livros são lidos até hoje? Há duas hipóteses. A primeira é que ele teve herdeiros e editores muito zelosos de sua obra. A segunda é que ele era bom e que os seus livros são bons. Eu fico com essa segunda. Lobato já é um clássico e vai permanecer. O curioso é que essa permanência acontece mais na literatura infantojuvenil. Lobato tem livros maravilhosos para adultos, que mereceriam reedições sofisticadas. Acontece que ele investiu menos nessas histórias, escreveu menos para adultos. Isso mostra também a sua precocidade. Hoje, a literatura infantil é um dos três segmentos mais importantes da cadeia do livro. Você tem os religiosos, os didáticos e os infantis. Lobato percebeu que isso poderia acontecer e investiu. Ele é o “ancestral comum” de toda a literatura infantojuvenil brasileira? Se você perguntar a qualquer grande autor brasileiro de literatura infantojuvenil, todos vão dizer que leram Lobato na infância ou depois de crescidos. O Walcyr Carrasco, a Lygia Fagundes Telles, diversos bons escritores sempre citam Monteiro Lobato como o despertar para o universo do livro. Ele é uma figura muito presente na vida cultural brasileira. Hoje há muita gente boa escrevendo graças a ele. Ele é o “ancestral comum” de toda a literatura infantojuvenil brasileira? Se você perguntar a qualquer grande autor brasileiro de literatura infantojuvenil, todos vão dizer que leram Lobato na infância ou depois de crescidos. O Walcyr Carrasco, a Lygia Fagundes Telles, diversos bons escritores sempre citam Monteiro Lobato como o despertar para o universo do livro. Ele é uma figura muito presente na vida cultural brasileira. Hoje há muita gente boa escrevendo graças a ele. Disponível em: <http://eraoutravez.blogfolha.uol.com.br/2017/01/05/lobato-e-um-classico-e-vai-permanecer-dizmarisa-lajolo-nos-86-anos-de-reinacoes-de-narizinho/>. Acesso em: 2 fev. 2017. Adaptado. Vocabulário:
Prêmio Jabuti – mais importante prêmio literário do Brasil.
Precocidade – característica ou estado do que é precoce (que acontece muito cedo para os padrões normais).
De acordo com o jornalista Bruno Molinero, a entrevistada Marisa Lajolo