O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma suposta natureza feminina
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- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
- Professor, leia e analise com os alunos o texto a seguir.
[...] Acordar e não saber o que vai acontecer, não organizar a própria agenda, dar como desculpa ao colega de trabalho a falta de tempo por não ter visto o e-mail de dois dias atrás, pedir resultados expressivos em pequenos prazos, não ter paciência quando alguém diz “deixa eu me organizar”, ter a impressão de não produzir, mesmo quando fez hora extra, perceber que no fim do mês você gastou mais que poderia ou deveria. Se qualquer umas destas opções se encaixar na sua vida (pessoal ou profissional), será fácil identificar que estarás com “imediatabilidade”, ou seja, cultura do imediatismo.
Infelizmente o hoje e o agora estão se tornando dores de cabeça na vida das pessoas, essa vontade de querer que tudo tenha um resultado (principalmente positivo) sem ter nenhum tempo para amadurecimento das ações, faz com que nós, seres humanos, deixemos de construir futuros melhores. O “deixa a vida me levar” do cantor e compositor Zeca Pagodinho, nos tempos atuais, se tornou um mantra para alguns que não conseguem direcionar seu modelo de vida e não conseguem, por vezes, pensar no amanhã mais consciente de acordo com aquilo que se deseja. Isso é preocupante!
A cada dia que passa, queremos ser melhores sem no mínimo entender como faremos para chegar a esses objetivos. Obviamente que toda essa concepção advém de pontos importantes: novos modelos de vida (preciso ter e não ser), mudanças na tecnologia que aceleram informações e trazem todos os dias algo que antes nunca existiu e a ideia de que o futuro é o agora, dão uma ideia de encurtamento do presente com o futuro. Contudo, há de se convir que viver somente nesta frenética vida de rápidos reflexos pode ser prejudicial à saúde pessoal e do seu próprio negócio. Planejar é necessário. As perspectivas devem ser calculadas, os projetos medidos e os problemas e percalços no futuro devem ser previstos. E não precisa ser o “supermetódico” para entender tal importância, mas é necessário primeiramente aprender a necessidade de se planejar, organizar e se preparar para o futuro (ou o agora), tornar-se realmente desejável para algo que você queria que seja realizado. [...]
Disponível em: <http://www.jaenoticia.com.br/blog/418/0-imediatismo-e-sua-vontade-de-estragar-todos-nossos-planos>. Acesso em: 6 fev. 2017. (Fragmento)
Solicite aos alunos que respondam às perguntas e registrem as respostas.
- Associada ao hedonismo na atualidade, qual tendência de ação o texto apresenta?
- Qual a principal consequência da tendência de ação apresentada no texto?
- No texto, associado ao consumismo, qual o modelo de vida orienta esta tendência de ação na atualidade? Solicite aos alunos que redijam um comentário sobre este modelo de vida. (mínimo de 5 linhas)
- Quais as ações para reversão dos prejuízos do imediatismo o texto apresenta?
Solicite aos alunos que:
- apresentem dois exemplos de situações, um de longo prazo e o outro de médio prazo, nos quais planejar, organizar e preparar são ações necessárias;
- elaborem um texto associando o imediatismo com a imagem ao lado. (mínimo de 10 linhas).
Obs. A imagem sugere uma pessoa prisioneira das compras, do consumismo. Relacione o imediatismo com a situação.
Disponível em: <https://consumidorcidadao.files.wordpress.com/2016/10/prisioneiro.jpg>. Acesso em: 6 fev. 2017.
- Química | 1.1 Introdução à Química
(FUVEST) Uma determinada quantidade de metano (CH4) é colocada para reagir com cloro (Cl2) em excesso, a 400°C, gerando HCl(g) e os compostos organoclorados H3CCl, H2CCl2, HCCl3, CCl4, cujas propriedades são mostradas na tabela. A mistura obtida ao final das reações químicas é então resfriada a 25°C, e o líquido, formado por uma única fase e sem HCl, é coletado.
A melhor técnica de separação dos organoclorados presentes na fase líquida e o primeiro composto a ser separado por essa técnica são:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Cecília Meireles (Cecília Benevides de Carvalho Meireles) foi uma das mais conhecidas e valorizadas poetisas brasileiras, com vozes líricas (canção e sentimento) importantes nas literaturas de Língua Portuguesa. Nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em sete de novembro de 1901 e faleceu na mesma cidade no dia nove de novembro de 1964.
Enunciado:
Ou isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo. . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Fonte: http://www.jornaldepoesia.jor.br/ceciliameireles05.html - 4/5/2011 – adaptado.
O principal vocábulo do poema que apresenta todo o sentido transmitido aos leitores, conforme o contexto, é o termo
- Geografia - Fundamental | 03. Litosfera
Os vulcões, ao entrarem em erupção, liberam um substrato magmático composto pela lava vulcânica e também por materiais sólidos soltos, além de cinzas, blocos e outros elementos que são expelidos e emitidos à superfície graças à liberação da pressão interna. Esse material é chamado de:
- Filosofia | 1. Introdução à Filosofia
A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza. A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável.
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item.
Assumindo-se que, segundo Platão, o não ser decorre de uma inadequação entre a conceituação de um objeto e as ideias, entre as quais uma, de fato, é a de objeto, é correto afirmar que a dúvida, de acordo com esse autor, é uma das portas de entrada do não ser.