(Upe-ssa 2 2018) Observe a imagem a seguir:
Desde o início do século XX, o sistema capitalista reordenou as relações de trabalho por meio da organização da produção, o que possibilitou a acumulação do capital de forma flexível. Nesse contexto, o processo produtivo verticalizado, apresentado na imagem, denomina-se de
Questões relacionadas
- História | 3.3 Populista
Marcha a ré
Um grupo de ativistas promoverá neste sábado, em São Paulo e em outras 200 cidades, a "Marcha da Família com Deus", para fazer frente a um "golpe comunista marcado para este ano" – a ser dado, segundo eles, pelo PT e seus aliados. A passeata será uma reedição da "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", que, no dia 19 de março de 1964, protestou contra a "ameaça comunista" e contribuiu para a queda do presidente João Goulart.
É difícil imaginar um "golpe comunista" em que os aliados são Sarney, Collor, Maluf, Renan Calheiros e outros. Mas, quando se trata dessa turma, tudo é possível. A exemplo de 1964, os ativistas vão conclamar os militares a tomar o poder, fechar os partidos, varrer a subversão e a corrupção e, com tudo saneado, nos devolver o país – ou o que sobrar dele.
Pessoalmente, acho a pauta até modesta. Eu pediria também a volta de Cláudia Cardinale, Stefania Sandrelli e Vera Vianna. Dos cigarros Luiz XV e Mistura Fina e dos fósforos marca Olho. Da cuba-libre, do hi-fi e da vaca preta. Dos LPs do Tamba Trio, do Henry Mancini e do Modern Jazz Quartet. Das cuecas samba-canção, ideais para um bate-coxa, e dos penteados femininos armados com Bom Bril. Do sexo à milanesa (de noite, na praia) e das corridas de submarino. Tudo isso era 1964.
Do "Correio da Manhã", do pente Flamengo e do concretismo. Da Gillette Mono Tech, da pasta d'água e da Coca-Cola como bronzeador. Do Toddy em lata, dos tróleibus e das bicicletas Monark com pneu balão. Da Parker 21, do papel almaço e da goma arábica. Dos currículos com latim, francês e canto orfeônico. Tudo isso também era 1964.
Já os militares que a "Marcha" quer chamar de volta, não recomendo. Sob eles, a família se esgarçou, a liberdade acabou e, em pouco tempo, o próprio Deus saiu de fininho para não se comprometer.
Ruy Castro, www.folha.uol.com.br, 19 de março de 2014.
No texto, o autor
1. destaca que, 40 anos depois, as mesmas reivindicações da marcha de 1964 ainda mobilizam a população.
2. reitera a importância de enfocar temas como “família”, “liberdade”, “Deus” em qualquer época.
3. manifesta avaliação negativa em relação aos políticos que seriam “aliados” do PT.
4. avalia como retrocesso a manifestação feita em 2014.
Assinale a alternativa correta.
- Ciências - Fundamental | 10. Programas e Indicadores de Saúde Pública
(ENCCEJA) O gráfico compara o número de hospitalizações por varicela (catapora) e a taxa de letalidade por faixa etária no Brasil entre os anos 1998 e 2002. A taxa de letalidade corresponde ao número de óbitos para cada 100 mil habitantes.
Comparando todas as faixas etárias, essa doença é mais letal para
- Geografia | 6.1 Agricultura
A procura por áreas rurais tem sido foco de valorização para fins não agrícolas. Há também uma nova onda de valorização do espaço rural, capitaneada por questões ecológicas, preservação da cultura country, lazer ou moradia. Na valorização da cultura country, é simbólico o crescimento das festas de peões pelo interior brasileiro. Algumas atividades também estão se expandindo, o que se reflete no número ascendente de fazendas-hotéis e pousadas rurais.
SILVA, José Graziano da; DEL GROSSI, Mauro Eduardo. O novo rural brasileiro. Disponível em: http://www.iapar.br. Acesso em: 7 out. 2019. (adaptado)
O texto revela características que visam ampliar, principalmente, a promoção das atividades de
- Língua Portuguesa | 1.09 Recursos Expressivos e Recursos Estilísticos
Entre todas as palavras do momento, a mais flamejante talvez seja desigualdade. E nem é uma boa palavra, incomoda. Começa com des. Des de desalento, des de desespero, des de desesperança. Des, definitivamente, não é um bom prefixo.
Desigualdade. A palavra do ano, talvez da década, não importa em que dicionário. Doravante ouviremos falar muito nela.
De-si-gual-da-de. Há quem não veja nem soletre, mas está escrita no destino de todos os busões da cidade, sentido centro/subúrbio, na linha reta de um trem. Solano Trindade, no sinal fechado, fez seu primeiro rap, “tem gente com fome, tem gente com fome, tem gente com fome”, somente com esses substantivos. Você ainda não conhece o Solano? Corra, dá tempo. Dá tempo para você entender que vivemos essa desigualdade. Pegue um busão da Avenida Paulista para a Cidade Tiradentes, passe o vale-transporte na catraca e simbora – mais de 30 quilômetros. O patrão jardinesco vive 23 anos a mais, em média, do que um humaníssimo habitante da Cidade Tiradentes, por todas as razões sociais que a gente bem conhece.
Evitei as estatísticas nessa crônica. Podia matar de desesperança os leitores, os números rendem manchete, mas carecem de rostos humanos. Pega a visão, imprensa, só há uma possibilidade de fazer a grande cobertura: mire-se na desigualdade, talvez não haja mais jeito de achar que os pontos da bolsa de valores signifiquem a ideia de fazer um país.
(Adaptado de Xico Sá, A vidinha sururu da desigualdade brasileira. Em El País, 28/10/2019. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/28/opinion/1572287747_637859.html?fbclid=IwAR1VPA7qDYs1Q0Ilcdy6UGAJTwBO_snMDUAw4yZpZ3zyA1ExQx_XB9Kq2qU. Acessado em 25/05/2020.)
Assinale a alternativa que identifica corretamente recursos linguísticos explorados pelo autor nessa crônica.
- Matemática | 1.05 Sistema Métrico e Base Decimal
Recentemente o tema combustível e caminhões ganhou destaque nos noticiários com a greve de caminhoneiros. Suponha que o consumo (c) de diesel de um caminhão, em m3 de combustível por metro viajado, seja proporcional à massa M do veículo. Considere que o consumo seja descrito pela equação c = βM, onde β é uma constante. No Sistema Internacional de Unidades β tem unidade de