Disponível em http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/augusto_de_campos2.html
“O poema “Código” de Augusto de Campos é um bom exemplo da utilização de efeitos de sentido plásticos na construção do texto, por causa do/da
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | B. Classes de Palavras
Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.
Amyr Klink, Mar sem fim.
(FUVEST 2006 1ª FASE) Na frase “que nos faz professores e doutores do que não vimos”, o pronome sublinhado retoma a expressão antecedente
- Física | 3.6 Termodinâmica
Um gás ideal e monoatômico contido em uma garrafa fechada com 0,1 m3 está inicialmente a 300 K e a 100 kP Em seguida, esse gás é aquecido, atingindo 600K.Nessas condições, o calor fornecido ao gás, em kJ foi:
- Física | 2.4 Gravitação Universal
(UEL)
Com base no diálogo entre Jon e Garfield, expresso na tirinha, e nas Leis de Newton para a gravitação universal, assinale a alternativa correta.
- Filosofia | 2.2 Clássica
Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhe parece um bem; se todas as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB,1988.
No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que associa dois elementos essenciais à discussão sobre a vida em comunidade, a saber:
- Língua Portuguesa | 1.06 Funções Da Linguagem
Lusofonia
rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil), meretriz.
Escrevo um poema sobre a rapariga que está sentada
no café, em frente da chávena de café, enquantoalisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever estepoema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavrarapariga não quer dizer o que ela diz em portugal. Então,terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café,a menina do café, para que a reputação da pobre raparigaque alisa os cabelos com a mão, num café de lisboa, nãofique estragada para sempre quando este poema atravessar oatlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudosem pensar em áfrica, porque aí lá tereide escrever sobre a moça do café, paraevitar o tom demasiado continental da rapariga, que éuma palavra que já me está a pôr com doresde cabeça até porque, no fundo, a única coisa que eu queriaera escrever um poema sobre a rapariga docafé. A solução, então, é mudar de café, e limitar-me aescrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga sepode sentar à mesa porque só servem café ao balcão.JÚDICE, N. Matéria do Poema. Lisboa: D. Quixote, 2008.
O texto traz em relevo as funções metalinguística e poética. Seu caráter metalinguístico justifica-se pela