Explicaê

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Desenganos da vida humana metaforicamente

É a vaidade, Fábio, nesta vida,

Rosa, que da manhã lisonjeada,

Púrpuras mil, com ambição dourada,

Airosa rompe, arrasta presumida.

É planta, que de abril favorecida,

Por mares de soberba desatada,

Florida galeota empavesada,

Sulca ufana, navega destemida.

É nau enfim, que em breve ligeireza

Com presunção de Fênix generosa,

Galhardias apresta, alentos preza:

Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa

De que importa, se aguarda sem defesa

Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?

Disponível em http://saladeportugues-cel.blogspot.com/2014/01/gregorio-de-matos.html

O lirismo barroco está fundamentado na relação do homem entre precariedade da vida humana e a ação do tempo. Nesse aspecto, o texto poético conclui metaforicamente que

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