Explicaê

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TEXTO I

Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,

Que viva de guardar alheio gado;

De tosco trato, de expressões grosseiro,

Dos frios gelos, e dos sóis queimado.

Tenho próprio casal, e nele assisto;

Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;

Das brancas ovelhinhas tiro o leite,

E mais as finas lãs, de que me visto.


TEXTO II


Os teus olhos espalham luz divina,

A quem a luz do Sol em vão se atreve:

Papoila, ou rosa delicada, e fina,

Te cobre as faces, que são cor de neve.

Os teus cabelos são uns fios d’ouro;

Teu lindo corpo bálsamos vapora.

Ah! Não, não fez o Céu, gentil Pastora,

Para glória de Amor igual tesouro.

Disponível em http://trabmariliadedirceu.blogspot.com. Último acesso em 10/11/12

Tomás Antônio Gonzaga é o representante do lirismo bucólico-pastoril da poesia árcade, do século XVIII. O texto I, em relação ao texto II, o eu-lirico

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