Este modo de produção teve como uma de suas características comuns a apropriação do excedente econômico através de tributos. Ele foi especialmente vigente nas grandes civilizações hidrográficas, onde havia a necessidade de uma burocracia governamental capaz de regular a utilização das águas do rio. As populações sedentárias assim organizadas subordinavam-se à classe-Estado de maneira permanente e estável. A propriedade era de uso comunitário, mas a classe-Estado se apropriava do excedente produzido por meio da tributação.
BRESSER-PERERIRA, Luiz Carlos. Notas introdutórias ao modo tecnoburocrático ou estatal de produção. Estudos Cebrap.
Disponível em:https://bresserpereira.org.brAcesso em 16 ago. 2019.(adaptado)
Questões relacionadas
- Física | A. Escalar
Em dezembro de 2009 o navio Crystal Symphony esteve em Parintins, um dos principais destinos de navios no Amazonas. Com 55 000 toneladas e 250 metros de comprimento, ele é um dos mais espaçosos a navegar, e também um dos poucos a ostentar seis estrelas.
Na figura, o Crystal Symphony aparece ao fundo e, em primeiro plano, um navio de 30 metros de comprimento navega em sentido contrário, numa trajetória retilínea paralela à dele.
- História - Fundamental | 10. Sociedade Escravista e Cultura Afro-Brasileira
Para resolver a questão, leia o texto a seguir.
Um século depois do fim da escravidão, o país continua a receber os filhos da África. [...] Percorrer léguas de distância, sofrer com o preconceito e amargar a saudade da família para realizar um único sonho: conseguir condições melhores de vida. [...] De acordo com o Consulado de Angola, em 1996 o Brasil recebeu 15 mil imigrantes vindos daquele país [...]. A vinda dos africanos passou por [...] fases importantes. A primeira [...] ocorreu durante o período escravista [...]. Na década de 1980, os conflitos civis nos países africanos de Língua Portuguesa aumentaram a vinda de refugiados negros. [...]
TAVARES, Juliana. Em busca do lugar ao sol. Revista História Viva. n. 3. São Paulo: Duetto. p. 94-95.
Explique por que muitos africanos e negros ainda sofrem com o preconceito no Brasil.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Capítulo LIV - A PÊNDULA
Saí dali a saborear o beijo. Não pude dormir; estirei-me na cama, é certo, mas foi o mesmo que nada. Ouvi as horas todas da noite. Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da pêndula fazia-me muito mal; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco parecia dizer a cada golpe que eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava então um velho diabo, sentado entre dous sacos, o da vida e o da morte, a tirar as moedas da vida para dá-las à morte, e a contá-las assim:
— Outra de menos...
— Outra de menos...
— Outra de menos...
— Outra de menos...
O mais singular é que, se o relógio parava, eu dava-lhe corda, para que ele não deixasse de bater nunca, e eu pudesse contar todos os meus instantes perdidos. Invenções há, que se transformam ou acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é definitivo, é perpétuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há de ter um relógio na algibeira, para saber a hora exata em que morre.
Naquela noite não padeci essa triste sensação de enfado, mas outra, e deleitosa. As fantasias tumultuavam-me cá dentro, vinham umas sobre outras, à semelhança de devotas que se abalroam para ver o anjo-cantor das procissões. Não ouvia os instantes perdidos, mas os minutos ganhados. De certo tempo em diante não ouvi cousa nenhuma, porque o meu pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora e bateu as asas na direção da casa de Virgília. Aí achou no peitoril de uma janela o pensamento de Virgília, saudaram-se e ficaram de palestra. Nós a rolarmos na cama, talvez com frio, necessitados de repouso, e os dous vadios ali postos, a repetirem o velho diálogo de Adão e Eva.
Capítulo LV - O VELHO DIÁLOGO DE ADÃO E EVA
BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .?
VIRGÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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VIRGÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .!
BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VIRGÍLIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VIRGÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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VIRGÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ?
BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .!
VIRGÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . !
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. In: Obra completa.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1994, v. I – Romance. p. 569.
O narrador, Brás Cubas, não conseguiu dormir porque:
- Literatura | 8. Obras Literárias
Sobre as representações históricas da morte no Ocidente, Philippe Aries e Alcir Pécora comentam:
"O moribundo está deitado, cercado por seus amigos e familiares. Está prestes a executar os ritos que bem conhecemos. (...) Seres sobrenaturais invadiram o quarto e se comprimem na cabeceira do 'jacente'. A grande reunião que nos séculos XII e XII tinha lugar no final dos tempos se faz, então, a partir do século XV, no quarto do enfermo."
(Philippe Aries, História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012, p. 53.
"(...) essa espécie de arte de morrer de Vieira se opõe à tradição das artes moriendi fundadas na preparação para a última prova" que acontece apenas no quarto do moribundo. Não é mais lá que se decide a salvação ou a condenação do cristão, mas no exato momento de suas escolhas e ações ao longo da vida, vale dizer, na resolução adequada a ser tomada hic et nunc (aqui e agora).
(Alcir Pécora, A arte de morrer, segundo Vieira, em Antonio Vieira, Sermões de quarta-feira de cinza. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2016. pág. 51.)
Com base nos excertos anteriores e na leitura dos três Sermões de Quarta-feira de Cinza, assinale a alternativa correta.
- Biologia | 8.5 Fungi e Micoses
(PUCRS) Os fungos são organismos que possuem características que tornam este grupo de seres vivos bastante peculiar, pois evoluíram de maneira tal que, atualmente, apresentam uma grande diversidade de formas corporais, de ciclos de vida e de estruturas reprodutivas, o que favorece a sua adaptação a variadas condições ambientais.
Sobre os fungos, é correto afirmar que