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Com efeito, sou um existente que aprende sua liberdade por meio de seus atos; mas sou também um existente cuja existência individual e única temporaliza-se como liberdade. Assim, minha liberdade está perpetuamente em questão em meu ser; não se trata de uma qualidade sobreposta ou uma propriedade de minha natureza; é bem precisamente a textura de meu ser.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada – Ensaio de ontologia fenomenológica. Tradução de Paulo Perdigão. 6. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. (adaptado)
Nesse fragmento, Sartre sustenta a elaboração filosófica de que a liberdade se manifesta por meio da