Aparentemente sua proposta de uma teoria da justiça vem em resposta ao utilitarismo clássico. O ponto principal dessa divergência está na adoção de uma posição original que rejeita por completo o princípio da maximização da utilidade dada pelo utilitarismo. Rawls, por acreditar que essa ideia contradiz a base da democracia liberal, opõe-se aos utilitaristas quando afirma que “algo é justo, por exemplo, um sistema social, se for aprovado por um espectador idealmente racional e imparcial que ocupa um ponto de vista geral e possui todo o conhecimento pertinente das circunstâncias”, e que, portanto, essa sociedade será bem-ordenada se for aprovada por esse observador.
QUINTANILHA, Flavia Renata. A concepção de justiça de John Rawls. Intuitio, v. 3, n. 1, p. 33-44, 2010.
No texto, a crítica tecida por John Rawls tem como base o argumento de que a filosofia utilitarista desconsidera os(as)