Uso de energia solar avança no Brasil e atrai empresas
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que, de junho de 2013 para cá, o número de conexões de microgeração de energia subiu de 23 para 30900. Aproximadamente dois terços das ligações foram feitas por consumidores residenciais. Eles veem nos painéis solares de uma saída para ficarem menos vulneráveis ao encarecimento da energia elétrica no Brasil.
Disponível em: . Acesso em: 18 fev. 2019. (adaptado)
Até a data em que foi publicada a matéria, a quantidade de ligações feitas por consumidores não residenciais é
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.3 Sujeito
Ladainha
Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome
de ilha de Vera Cruz.
Ilha cheia de graça
Ilha cheia de pássaros
Ilha cheia de luz.
[...]
Ilha verde onde havia
mulheres bonitas e nuas
anhangás a sonhar com histórias de luas
e cantos bárbaros de pajés em poracés batendo os pés.
Mas como houvesse, em abundância,
certa madeira cor de sangue cor de brasa
e como o fogo da manhã selvagem
fosse um brasido no carvão noturno da paisagem,
e como a Terra fosse de árvores vermelhas
e se houvesse mostrado assaz gentil,
deram-lhe o nome de Brasil.
[...]
RICARDO, Cassiano. In: Antologia ilustrada da poesia brasileira: para crianças de qualquer idade.
2. ed. Adriana Calcanhotto (org. e ilust.). Rio de Janeiro:
Edições de Janeiro, 2014. p. 38-39.
Vocabulário:
anhangás – entes que trazem desgraças.
poracés – danças religiosas dos índios tupis.
Releia os versos:
“Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome
de ilha de Vera Cruz.”
O sujeito dos versos em destaque é
- Língua Portuguesa | A. Acentuação
(IFSUL) Crônica parafraseada de uma Síria em guerra
Ela abre os olhos. Não fosse o cheiro horrível de morte, o silêncio seria até agradável, mas o olfato a lembra que não há paz 1– nem pessoas, vizinhos, crianças. A trégua na manhãzinha não traz esperança. Tão somente lhe permite descansar o corpo, mas não a mente. As lembranças da noite anterior ainda produzem sobressaltos. Bombas, casas caindo e soldados gritando.
Levanta-se, bebe o pouco da água que restou do copo ao lado da cama. Já não é tão limpa, nem farta como antes. Sempre um gosto amargo misturado com H2O.
Abre a geladeira, e só encontra comida enlatada e congelada. E mesmo não tão congelada assim, já que os cortes diários de eletricidade derretem as camadas de gelo.
Os sobrinhos ainda dormem, e ela tenta orar. Não consegue. A mente desconcentra-se facilmente. Em uma prece fragmentada, pede a Deus descanso e trégua. E faz a oração sem pensar muito. Não precisa; é a mesma oração das últimas semanas.
Ela não quer sair de casa. Não é teimosia, é falta de opção. 2“Para onde ir?”, pergunta, com uma voz desesperançosa. Está tão confusa que não consegue imaginar saídas.
Nem a piedade de enterrar os mortos o governo permite. Cadáveres estão espalhados pelas ruas. As forças de Assad 3impediram de sepultar ou mesmo remover os restos mortais. Ou seja, mesmo viva, ela não tem como fugir da morte escancarada diante de seus olhos. Não é fácil acreditar na vida, quando a realidade grita o contrário.
Se não podem sepultar os mortos, os sobreviventes tentam ao menos ajudar a curar as feridas dos machucados. Não podem levá-los aos hospitais da cidade, já que há um medo generalizado de que o governo prenda os feridos como se fossem prisioneiros de guerra. Resta improvisar atendimento nos campos. Não bastasse a precariedade do atendimento, não há medicamentos suficientes.
Rebeca, de 32 anos, é trabalhadora autônoma. Ou melhor, 4era. Agora já não sabe mais o que é e o que faz em sua cidade Damasco, capital da Síria.
Crônica parafraseada do depoimento de uma moradora da capital da Síria (identificada apenas pela letra “R”) ao jornal Folha de São Paulo, de quarta-feira, dia 25. A Síria está em revolta há 16 meses contra a ditadura de Bashar al-Assad. Nos últimos dias, o confronto contra os rebeldes se acirrou e as mortes aumentaram.
Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/fatosecorrelatos/2012/07/26/cronica-parafraseada-de-uma-siria-em-guerra/
Acesso em: 14 set. 2015.
Sobre a acentuação gráfica, são feitas as seguintes afirmações.
I. As palavras horrível, agradável e fácil seguem a regra de acentuação gráfica das oxítonas.
II. Os vocábulos só, há e já recebem acento gráfico em decorrência de regras distintas.
III. A presença ou a ausência do acento gráfico na palavra e é determinante para a classificação gramatical desse vocábulo.
IV. As palavras levá-las, diários, contrário seguem a regra de acentuação gráfica das paroxítonas.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
- Sociologia | 4. Poder, Estado e Política
(UEMA) Hoje, tudo que chamam de “reformas” constitui de fato um conjunto de recuos sucessivos em matéria de direitos sociais, de proteção aos assalariados, com privilégios para os poderosos e prerrogativas ampliadas para o grande patronato. Isso provoca no povo uma rejeição de qualquer ideia de “reforma”, pois ele pressente que em nome dessa palavra mágica vão lhe pedir novos sacrifícios.
DION, Jack. A esquerda esqueceu do povo (entrevista). In: Carta Capital. Ano XXI. No 850.
O texto retrata a visão de uma corrente político-ideológico, que tende a exercer o controle sobre a sociedade, denominada de
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
(UFRGS) _ 4À porta do Grande Hotel, pelas duas da tarde, 14Chagas e Silva 6postava-se de palito à boca, como 19se tivesse descido do restaurante lá de cima. Poderia parecer, pela estampa, que somente ali se comesse bem em Porto Alegre. 8Longe 21disso! A Rua da Praia que 23o diga, ou 22melhor, que o dissesse. 24O faz de conta do 7inefável personagem 5ligava-se mais à 25importância, à moldura que aquele portal lhe conferia. 15Ele, que tanto marcou a rua, tinha 27franco acesso às poltronas do saguão em que se refestelavam os importantes. Andava 28dentro de um velho fraque, usava gravata, chapéu, bengala sob o braço, barba curta, polainas e 10uns olhinhos apertados na 1_________ bronzeada. O charuto apagado na boca, para durar bastante, 29era o 9toque final dessa composição de pardavasco vindo das Alagoas.
Chagas e Silva chegou a Porto Alegre em 1928. 16Fixou-20se na Rua da Praia, que percorria com passos lentos, carregando um ar de 12indecifrável importância, tão ao jeito dos grandes de então. 17Os estudantes tomaram conta dele. Improvisaram comícios na praça, carregando-o nos braços e 11fazendo-o discursar. Dava discretas mordidas 33e consentia em que lhe pagassem o cafezinho. Mandava imprimir sonetos, que "trocava" por dinheiro.
Não era de meu propósito 31ocupar-me do "doutor" Chagas 34e, sim, de como se comia bem na Rua da Praia de antigamente. Mas ele como que me puxou pela manga e levou-me a visitar casas por onde sua imaginação de longe esvoaçava.
Porto Alegre, sortida por tradicionais armazéns de especialidades, 30dispunha da melhor matéria-prima para as casas de pasto. 18Essas casas punham ao alcance dos gourmets virtuosíssimos "secos e molhados" vindos de Portugal, da Itália, da França e da Alemanha. Daí um longo e 2________ período de boa comida, para regalo dos homens de espírito e dos que eram mais estômago que outra coisa.
Na arte de comer bem, talvez a 26dificuldade fosse a da escolha. Para qualquer lado que o passante se virasse, encontraria salões ornamentados 3_________ maiores ou menores, tabernas 35ou simples tascas. A Cidade 32divertia-se também 13pela barriga.
Adaptado de: RUSCHEl, Nilo. Rua da Praia. Porto Alegre: Editora da Cidade, 2009. p. 110-111.
Considere as afirmações abaixo, a respeito dos tempos verbais utilizados no texto.
I. Os verbos era (ref. 29) e dispunha (ref. 30) estão conjugados no mesmo tempo e modo.
II. Todos os verbos do primeiro parágrafo estão conjugados no pretérito imperfeito do indicativo, porque fazem referência a rotinas e hábitos do passado.
III. Os verbos ocupar-me (ref. 31) e divertia-se (ref. 32) estão conjugados no modo subjuntivo.
Quais estão corretas?
- Biologia | 12.5 Sucessão Ecológica
(MACKENZIE) Sucessão ecológica é o nome que se dá a uma série de mudanças nas comunidades que compõem um ecossistema. As diversas comunidades se sucedem, até que se atinja um estágio de relativa estabilidade e equilíbrio, denominado comunidade clímax. É correto afirmar que, ao longo da sucessão,