A Região Sudeste tem perdido participação na atividade industrial brasileira, segundo a Confederação Nacional da Indústria – CNI. Por sua vez, outras regiões do país têm apresentado aumento na participação. Esse novo quadro nacional pode ser justificado, entre outros motivos, pela
Questões relacionadas
- Geografia | 5.2 Migração
O rompimento da barragem de Fundão fez romper também a paz, a harmonia e a união de cerca de 600 pessoas que, independentemente dos laços sanguíneos, compartilhavam solidariedade e o bom convívio que o subdistrito de Bento Rodrigues oferecia. Muitas vidas se salvaram. No entanto suas casas, ruas e as áreas verdes da agricultura familiar tornaram-se escombros de lama. Parte das memórias e elos construídos naquele vilarejo foram soterrados. Para sempre.
DIOGO, S. Mapas de afeto: histórias ligadas por Bento Rodrigues. Revista Curinga, UFOP, mar. 2016 (adaptado).
O impacto ambiental descrito poderia ser evitado se houvesse maior eficiência na
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
a) Segundo o historiador David Richardson, quais foram os motivos pelos quais os traficantes de escravos escolhiam as crianças para serem transportadas para o Brasil?
b) Por que os navios negreiros eram também chamados de “Tumbeiros”?
- Química | 1.1 Introdução à Química
Em Bangladesh, mais da metade dos poços artesianos cuja água serve à população local está contaminada com arsênio proveniente de minerais naturais e de pesticidas. O arsênio apresenta efeitos tóxicos cumulativos. A ONU desenvolveu um kit para tratamento dessa água a fim de torná-la segura para o consumo humano. O princípio desse kit é a remoção do arsênio por meio de uma reação de precipitação com sais de ferro (III) que origina um sólido volumoso de textura gelatinosa.
Disponível em: http://tc.iaea.org. Acesso em: 11 dez. 2012 (adaptado).Com o uso desse kit, a população local pode remover o elemento tóxico por meio de - Língua Portuguesa | 1.2 Estratégias Empregadas na Construção do Texto
Pai contra mãe
A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha de flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber, perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dois pecados extintos, e a sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. Mas não cuidemos de máscaras.
O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira grossa, com a haste grossa também, à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça e fechada atrás com chave. Pesava, naturalmente, mas era menos castigo que sinal. Escravo que fugia assim, onde quer que andasse, mostrava um reincidente, e com pouco era pegado.
Há meio século, os escravos fugiam com frequência. Eram muitos, e nem todos gostavam da escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem todos gostavam de apanhar pancada. Grande parte era apenas repreendida; havia alguém de casa que servia de padrinho, e o mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento da propriedade moderava a ação, porque dinheiro também dói. A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve, ainda que raros, em que o escravo de contrabando, apenas comprado no Valongo, deitava a correr, sem conhecer as ruas da cidade. Dos que seguiam para casa, não raro, apenas ladinos, pediam ao senhor que lhes marcasse aluguel, e iam ganhá-lo fora, quitandando.
Quem perdia um escravo por fuga dava algum dinheiro a quem lho levasse. Punha anúncios nas folhas públicas, com os sinais do fugido, o nome, a roupa, o defeito físico, se o tinha, o bairro por onde andava e a quantia de gratificação. Quando não vinha a quantia, vinha promessa: “gratificar-se-á generosamente” – ou “receberá uma boa gratificação”. Muita vez o anúncio trazia em cima ou ao lado uma vinheta, figura de preto, descalço, correndo, vara ao ombro, e na ponta uma trouxa. Protestava-se com todo o rigor da lei contra quem o acoitasse.
Ora, pegar escravos fugidios era um ofício do tempo. Não seria nobre, mas por ser instrumento da força com que se mantêm a lei e a propriedade, trazia esta outra nobreza implícita das ações reivindicadoras. Ninguém se metia em tal ofício por desfastio ou estudo; a pobreza, a necessidade de uma achega, a inaptidão para outros trabalhos, o acaso, e alguma vez o gosto de servir também, ainda que por outra via, davam o impulso ao homem que se sentia bastante rijo para pôr ordem à desordem.
ASSIS, M. Contos: uma antologia. São Paulo: Saraiva, 1998.
O conto Pai contra mãe foi escrito por Machado de Assis, em 1906. O leitor é figura recorrente e fundamental na prosa machadiana. Verifica-se a inclusão do leitor na narrativa no seguinte trecho:
- Biologia | 12.8 Impactos Ambientais
(UFG) Zé Paulo - O que eu quero dizer, Álvares, é que no seu tempo ela podia ser invisível porque era tão pequena, pacata e provinciana; mas hoje ela é mais de setecentas cidades, uma empilhada em cima da outra, e os rios foram soterrados, já não é possível navegar. Por isso é preciso se aproximar com cuidado, abrindo os ouvidos para enxergar o caminho.
MARTINS A. Uma noite em cinco atos. São Paulo: Editora 34, 2009. p. 85.
O cenário relatado por Zé Paulo a Álvares remete a um quadro de poluição que é expresso no recurso sinestésico transcrito no texto. A poluição e os tipos de receptores fisiológicos desativado e ativado, são, respectivamente,