Em nome do “terceiro império romano” (Mussolini prometia séculos ou até mesmo milênios de poder fascista), pedia-se aos homens de cultura a contribuição que cada um era capaz de fornecer à máquina do consenso. Em troca, o regime ofereceria, além do reconhecimento ideal, tangíveis sinais do novo interesse do Estado pelos “trabalhadores da mente”: ocasiões de trabalho, instituições para organizar (e controlar) as diversas categorias, solitações de obras públicas para os arquitetos e urbanistas, possibilidade de publicar (também junto a entidades de prestígio, como a Enciclopédia Italiana, dirigida por Gentile), para os estudiosos, novos lugares de exposição para os artistas, enfim, iniciativas de todo tipo e relevância para todos. Cada categoria, rapidamente, é “enquadrada” não no âmbito do partido, mas nas novas estruturas sindicais das categorias intelectuais.
http://www.mac.usp.br/mac/conteudo/academico/publicacoes/anais/modernidade. Acesso 12.09.2022. VOT2022
O Fascismo conquistou o respaldo de muitos setores da população, conseguindo um amplo apoio junto à elite intelectual. Com o apoio dessa intelectualidade o Estado totalitário