A direção de propagação da luz sofre um desvio ao atravessar a atmosfera terrestre com ângulos de incidência não nulos. Esse efeito é cromático, ou seja, varia com o comprimento de onda da luz e é mais acentuado para luz azul do que para luz vermelha. O efeito sempre faz com que a altura observada de um objeto no céu seja maior do que ela realmente é. Quando vemos o pôr do Sol, esse astro está fisicamente abaixo do horizonte em relação ao observador, mas a atmosfera refrata a imagem do astro e a projeta acima do horizonte.
Esse efeito de refração acontece porque a atmosfera terrestre
Questões relacionadas
- Química | 2.1 Soluções e Coloides
As informações destacadas abaixo foram retiradas do rótulo de um refrigerante “zero açúcar”:
Ingredientes:
Água gaseificada, extrato de nós e cola, cafeína, aroma natural, corante, caramelo IV, acidulante ácido fosfórico, edulcorantes artificiais: ciclamato de sódio (24 mg), acessulfame de potássio 5 mg, e aspartame 12 mg, por 100mL, conservador, benzoato de sódio, regulador de acidez, citrato de sódio. Prazo de validade/lote: vide marcação. Aut. CCI/RJ Ind. Brasileira
A água gaseificada apresenta o seguinte equilíbrio químico:
E ainda estão presentes acidulantes utilizados para realçar o sabor e para inibir o desenvolvimento de microrganismos. Os acidulantes, comumente usados pela indústria alimentícia, são os ácidos cítrico (C6H8O7) e fosfórico (H3PO4). Para regular a acidez do meio usa-se o citrato de sódio (C6H7O7Na) e para substituir o açúcar usa-se o aspartame (C14H18N2O5) e o ciclamato de sódio (NaC6H12SNO3).
Em 100mL do refrigerante, exposto no texto, a concentração em mol/L de ciclamato de sódio (NaC6H12SNO3), conforme o rótulo, é:
Dados: considere a massa molar do ciclomato de sódio = 201 g / mol.
- Biologia | 13.8 Herança Sexual
(UFRGS) Quando todas as filhas de um indivíduo, afetado por uma determinada anomalia genética, têm o mesmo fenótipo que o pai e nenhum filho é afetado, o mais provável padrão de herança é - Matemática | 15.1 Ponto
Uma empresa de transporte escolar, após mapear o local onde vai atuar, analisa os possíveis trajetos buscando minimizar o percurso desde a garagem (G), pegando os alunos (A1, A2, ..., A5) em suas residências, levando-os à faculdade (F) e, depois das aulas, trazendo-os de volta para suas residências. O mapa abaixo mostra as ruas, os pontos onde se localizam a garagem, as esquinas com pontos de parada para pegar os alunos e a faculdade.
As ruas, perpendiculares e(ou) paralelas, com as paralelas a 400 metros uma da outra, permitem o tráfego nos dois sentidos. Saindo da garagem G, pegando os alunos, levando-os à faculdade F e fazendo o mesmo percurso na volta, o menor percurso total medirá:
- Língua Portuguesa | A. Acentuação
(UEPB) O padeiro
Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
– Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
“Então você não é ninguém?”
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina – e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”
E assobiava pelas escadas.
BRAGA, Rubem. O padeiro. In: ANDRADE, Carlos Drummond de; SABINO, Fernando; CAMPOS, Paulo Mendes; BRAGA, Rubem.
Para gostar de ler: v. 1. Crônicas. 12ª ed. São Paulo: Ática, 1982. p.63 - 64.
Considere as palavras abaixo, que aparecem acentuadas no texto, e assinale a única alternativa na qual a acentuação da palavra está corretamente justificada:
- História | 3.4 Ditadura Militar
A charge remete ao contexto do movimento que ficou conhecido como Diretas Já, ocorrido entre os anos de 1983 e 1984. O elemento histórico evidenciado na imagem é: